--- A sessão tumultuadíssima desta noite já começou atrasada pra variar. Começou às 19:42 hs com ausência dos Vereadores Demétrius, Waguinho e Toco. O ponto alto da sessão seria a votação do veto do prefeito ao aumento ou abono de 10,36% do funcionalismo municipal e por isso a platéia estava lotada.
* Começou tudo nos conformes com o Pai Nosso recitado na base da decoreba, as leituras de praxe, indicações, requerimentos, Pequeno Expediente. Neste usou da palavra o Eduardo que reclamou veementemente pelo fato de MAIS UMA VEZ a Prefeitura não responder de maneira correta e suficiente às perguntas relativas às propriedades da Prefeitura e sobre seus rendimentos. E isso depois de ter vindo mais uma resposta pífia e incompleta além do prazo regimental.
* Aí o Roberto pediu interrupção de 15 minutos que, como sempre, demorou mais, durou 22 minutos. Nesse meio tempo chegaram os vereadores ausentes no começo.
* Pronunciamento do Marquezini cuja voz percebia-se estar alterada. Estava explicando o motivo da interrupção quando a transmissão saiu do ar e voltou muito tempo depois e sem som. Talvez tenha sido por causa do mau tempo.
* Quando a transmissão voltou sem som, pelas imagens deu pra ver que o clima não estava bom e começou um senta-levanta de quase todos os vereadores. Via-se também os da oposição conversando com os munícipes presentes. O Nestor levantou e saiu. Neste momento o Demétrius não estava no recinto. Aí o Danilo recebeu um telefonema, muito provavelmente do Demétrius dos bastidores e logo em seguida o presidente que é da situação, também se levantou e saiu, evidentemente "obedecendo ordens" e atrás dele os demais da situação. O Vice Marquezini assumiu a presidência. E o tempo passando e nada acontecia... No caso a situação lançou mão de uma "manobra regimental" permitindo que houvesse quorum para a sessão, mas não para ter número de votos da oposição para derrubar o veto do prefeito, na suposição do Marquezini como presidente não ter direito a voto. A oposição interpreta que teria sim.
* Aí deu pra ver, à distância, a platéia aplaudindo e todos se retiraram, inclusive os edis da oposição junto com o povo.
* Resumindo, o que aconteceu foi mais ou menos isso: Protegidos por um item do regimento que é a lei que norteia o Legislativo, os vereadores da situação se retiraram do plenário para não haver quorum suficiente evitando assim que o veto do prefeito fosse derrubado. Com o vice na presidência que é da oposição, teria ou não ele direito a voto para derrubar o veto? Nessa hora a fim de haver quorum para a sequência da sessão, o Demétrius foi o único a permanecer no recinto. E pelo que deu pra entender, na dúvida se o Presidente Marquezini podia ou não votar, encerrou-se a sessão sem a votação do veto do prefeito.
--- CONCLUSÃO: Mais uma vez o funcionalismo municipal é que acaba saindo prejudicado.
--- Foi isso.