quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

. . . mais uma que se fecha


--- Hoje nas redes sociais foi postada extensa despedida da Família Marchi que fechará definitivamente uma das mais tradicionais e antigas casas de comércio da cidade, a CASA MARCHI. Foi bonito o texto e nos solidarizamos com ele, pois estou no rol daqueles que já passaram por isso junto com tantos outros, quando meu pai Zé Corrêa fechou a Casa Amabile de minha família, quando o Zé Zecchin fechou a Clipper, o Rogato a Casa Estrela, etc. Lembrando com saudade de prestar uma homenagem ao patriarca Sr. Rodolfo Marchi, que conheci bem em minha juventude. Se não me falha a memória, a Casa Marchi também por um tempo foi do saudoso Lili Fonseca e do não menos saudoso Osvaldo Mascigrande, retornando depois para a Família Marchi. Fica a saudade nostálgica, mas é a evolução dos tempos. Pena mesmo é se tal construção também for demolida e aí irá abaixo mais um casarão de nossa cidade, também como tantos outros de saudosa memória.

Um comentário:


  1. --- Comentário por e-mail para esse tópico :

    Bom dia Lauro.

    Fiquei muito triste ao ler o post sobre o fechamento da Casa Marchi.
    Fica bem em frente onde era a loja de meu pai; quantas vezes
    atravessei a rua para ir até lá comprar algo; não sei se ultimamente
    mudou de ramo, mas na minha época era uma loja de ferragens.

    Vamos torcer para que o prédio não seja demolido, o que seria uma pena.

    A última vez que estive em SN vi que o prédio de número 300 da Coronel,
    um pouco mais acima da Casa Marchi, estava sendo demolido. Ali funcionou
    a primeira loja de meu pai, e morávamos nos fundos da loja. Fiquei muito,
    mas muito triste mesmo vendo aquela cena.

    Veja como são as coisas, a história vai ficando cada vez mais distante.
    Aqui em Campinas ao menos está sendo executado um programa de
    revitalização do centro; vários prédios históricos estão sendo restaurados,
    o que é louvável.

    Há alguns anos, quando eu minha esposa estivemos na Itália, fomos visitar
    a casa que pertencera ao bisavô dela, na comuna de Istrana, próximo a
    Treviso, no Vêneto.
    A casinha estava lá, depois de todos esses anos, bem deteriorada porém
    inteira, apesar de ter sido deixada pelo bisavô dela ao emigrar para o Brasil
    no final do século 19. Demolição absolutamente proibida.
    Mais recentemente tivemos notícia que a casa foi totalmente restaurada, mantendo
    todas as características originais. Dizem que ficou linda; isto sim é manter
    a história.

    Bom, vamos esperar que o prédio da Casa Marchi seja preservado, quiçá
    restaurado em sua beleza original.

    Um grande abraço do amigo Wagner

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