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terça-feira, 25 de novembro de 2014

. . . as sugestões do leitor em tópico

--- Como foi solicitado na matéria gravada para que, se alguém tivesse sugestões para resolver ou minorar os problemas no Sítio do Vô Pedrão, se manifestasse, aí estão elas. Agora Ver. Marquezini, depende de sua boa vontade e discernimento, colocar em prática, já que você se demonstrou preocupado com a vizinhança em suas palavras na entrevista. Aguardamos sua resposta.


"Caro Lauro, como você pediu sugestões e, sabendo que, conforme o vídeo, a escavação vai continuar, seguem sugestões para minimizar os impactos que esta obra está causando na vizinhança, avenida e região.

Cabe lembrar que são apenas sugestões e que, obviamente, devem ser avaliadas, projetadas, verificadas, dimensionadas pelo responsável pelo projeto e pela a obra. 

SUGESTÕES PARA MINIMIZAR O IMPACTO DA LAMA E POEIRA
1. PROTEÇÃO DOS TALUDES: Proteger os taludes escavados com grama ou qualquer outra proteção, por exemplo: geomenta, geocomposto, biomanta, hidrosemeadura ou provisoriamente com lona plástica devidamente fixada no terreno com grampos até que se consiga gramar toda a área;
2. Proteção das superfícies planas ou de baixa declividade com aglomerados (brita, cascalho, pedrisco, bica corrida, etc) devidamente agulhado e compactado);
3. DRENAGEM: Projetar e instalar sistema de drenagem de águas pluviais de forma a recolher e encaminhar adequadamente as águas de chuva (canaletas na crista e nas bermas intermediárias, escadas de dissipação de energia, caixa de passagem, caixa de sedimentação, etc);
4. Fechar a obra com tapumes. Se rever prioridades e a logística da obra e eventualmente o projeto de implantação, é muito provável ser fácil a instalação de tapumes;
5. Na entrada de saída dos caminhões instalar portão (para dar continuidade do fechamento da obra);
6. Na saída dos caminhões instalar um 'lava-rodas' para não permitir que o caminhão saia da obra soltando terra;
7. Não permitir que caminhões saiam da obra com sobrecarga para evitar queda de terra na rua;
8. Não permitir que caminhões saiam da obra sem estarem cobertos por lona devidamente fixada para evitar, ou minimizar, queda de terra na rua;
9. Sinalizar a rua avisando da entrada e saída de caminhões e eventuais áreas sujas e escorregadias e/ou estrangulamento da via. Tal medida pode ajudar na prevenção de acidentes de trânsito;
10. Orientar a passagem de pedestres por um corredor seguro e isolado da obra e do tráfego da avenida.
As 8 primeiras recomendações são as básicas e tradicionalmente adotadas em obras de terraplenagem. Estas medidas não são caras quando comparadas ao custo total da obra, principalmente em função do volume de terra que foi movimentado.
São medidas preventivas e consagradas no meio de obras de terra. Algumas delas até aparecem em leis municipais e em normas técnicas.
Estas medidas preventivas devem ser adotadas também na obra do aterro que está sendo executado com o material que foi escavado e transportado. Na verdade, no caso de aterros, além destas preocupações, é indispensável à obediência à uma especificação técnica elaborada pelo responsável pelo projeto do aterro, limpeza prévia antes de iniciar o aterro, seleção do material, disposição, espalhamento, limite da espessura da camada solta, controle
Vale lembrar que, ESTABILIDADE DE TALUDE É UMA COISA E, PROTEÇÃO SUPERFICIAL É OUTRA COISA. Portando, estas medidas não garantem a estabilidade do maciço que, certamente deve ter sido observado pelo responsável pelo projeto e pela obra."


4 comentários:

Anônimo disse...

As dicas são ÓTIMAS !!!! Só esqueceram de avisar a pessoa (que postou as dicas) QUE MORAMOS NO BRASIL !!!! ou seja...............................................................

Lauro disse...

--- Intervindo para publicar:

"O nosso amigo ai em que pese a sua boa vontade deve mesmo é ir rezar missa nas igreja que é o lugar onde a boa vontade impera ....porque ao do senhor Marquezini não vai sair nada ...só conversa mole ...esse cara é................"
MOSCARDINHO

Anônimo disse...

No seu imóvel, VC faz o q ai escreve

MARCELO DE SOUZA disse...

Senhores,
Bom dia!
1) Eu não postei o texto como anônimo. Na verdade eu comentei os vídeos publicados pelo colega Lauro Correia fez na obra da João Gerosa. Vejam a postagem original e verão que está lá: "MARCELO DE SOUZA disse:". Tenho postado aqui no blog e mostrado o meu nome. Por um lado é chato porque sinto certas reações adversas, mas por outro, não me sentiria muito confortável me escondendo no anonimado. É provável que o colega Lauro Correia não percebeu que postou sem inserir meu nome;
2) Sim, estamos no Brasil e estas práticas são correntes no Brasil. A Engenharia Nacional é uma das melhores do mundo, tanto que muitas projetistas e muitas empreiteiras brasileiras fazem obras em vários países no mundo. Há leis e normas técnicas BRASILEIRAS que tratam do assunto;
3) Na reportagem foi solicitada sugestões e, eu sugeri. Seria bacana ouvir a opinião de outros colegas. São apenas sugestões. Apontei práticas normais que funcionam e, acreditem, não encarecem significativamente uma obra que envolve tamanho volume de terra. Pelo contrário, com a adoção destas medidas se economiza muito na manutenção da área e do entorno;
4) Proteção e drenagem são medidas corriqueiras. Tanto é verdade que até são recomendadas nas leis municipais e em normas técnicas. Quem tiver interesse, me passe o e-mail que eu encaminho os trechos da leis que citam proteção e drenagem;
5) Sim, mesmo se tratando de um terreno de topografia suave e, portanto, com baixo risco de erosão, tratei de gramar uma área que encontrava-se desprotegida;
6) Sim, nas obras que eu sou o responsável técnico adoto todas estas medidas e outras não apontadas.
Acreditem, são práticas normais e corriqueiras em obras de terraplenagem aqui no Brasil.
MARCELO DE SOUZA