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16 comentários:
Não foi a primeira vez que o uso da imagem de Cristo chocou. Madona já foi criticada, o Cristo negro de Ariano Suassuna causou estranheza, assim como a capa da revista Placar com o jogador Neymar crucificado, sem falar da literatura, como o "Evangelho segundo Jesus Cristo", de José Saramago, e o filme "A última tentação de Cristo", de Martin Scorsese. Mas um transexual ousar a usar a imagem choca muito mais, não resta a menor dúvida. Isso, no entanto, não significa que haja uma onda cristofóbica. Bobagem. Foi uma mancada, talvez. Nenhuma religião deve ser desrespeitada. Não se pode aceitar também violação de terreiros de umbandas como ocorreu recentemente. Não se pode aceitar chutes em imagens de santos. É inaceitável qualquer tipo de desrespeito religioso. Mas, menos...menos. Mesmo porque provavelmente se Cristo estivesse hoje na terra estaria sim ao lado dos excluídos e marginalizados, como os mais pobres, os doentes, os usuários de drogas, os mendigos, os travestis, as prostitutas e novamente iríamos crucificá-lo. A associação de Cristo com a exclusão social está absolutamente correta. Mais compaixão, mais compreensão, menos revanche e em especial mais perdão é o que se espera dos que se dizem evoluídos...incluindo aí em especial os líderes espirituais e religiosos.
Essa gente não tem criatividade para viver suas vidas. Querem causar, copiando, imitando, denegrindo, chamando a atenção do mundo.
_Olha, eu estou aqui, veja o que eu faço. Olha o que eu sei fazer.
Só querem causar, chamar a atenção. Qual é o conteúdo, a substância, a contribuição de tudo isso para a civilização?
mais queimados que a rosca? que manchete é essa!
Engraçado que a vida inteiras as igrejas e religiosos massacraram, ridicularizaram, humilharam e fizeram o diabo com a comunidade LGBT e nunca ninguém falou nada. É aquela velha premissa inclusive dentro das proprias religiões... Quando alguém "chuta" macumba, os cristãos riem a beça dos umbandistas e membros do candomblé, mas se alguem chega perto de uma cruz, é satânico e herege. O evengélicos não falam que todo membro da maçonaria também é herege? Mesmo pq há 200 anos atrás a igreja católica não pregava ninguém, mas mandava aqueles que considerava herege, serem queimados vivos. E disso ninguém lembra. Então acho um grande exagero fazerem o diabo por conta de um grupo pequeno do movimento LGBT que acho por bem criticar o massacre e a crucificação feita pelas religiões aos LGBT pela simbologia da cruz já tão usada em outros seguimentos. Afinal de contas, o que de diferente foi o que fizeram com cristo e o que fazem hoje? Entendendo cristo como um todo e sua mensagem biblica, nos dois casos temos pessoas que querem somente viver sua vida como Deus os fizeram, pedindo igualdade e paz entre todos, e nos dois casos, foram e são em seu devido tempo ridicularizados, espancados, cuspidos e desprezados por um povo só por serem como são.
Alguém pode me explicar o que é esse negócio de mudança de gênero? Além do macho e da fêmea, qual vai ser o outro gênero?
--- A rosca que se tosta no forno,ué! Ela não fica queimadinha?
Lauro, me desculpe, essa expressão é tosca demais para suas pretensões intelectuais. Não combinam!
--- Concordo plenamente com você e também peço desculpas por isso, mas não resisti em face do que aconteceu na avenida. Ainda bem que você não leu meu comentário no face em uma das publicações sobre o fato. Lá também pedi desculpas antecipadas pelo palavreado empregado, muito mais forte e chulo do que aqui,mas é o que eu sinto em relação a essa "gente" que blasfemou e cometeu o sacrilégio que cometeram naquele dia. Quem exige respeito tem antes de tudo que saber respeitar.
Desculpas aceitas, mas não dá para deixar de ressaltar que ainda que faltem com respeito, a ética manda que a recíproca não seja verdadeira. O Ministro da Educação, Renato Jeanine, definiu muito bem no Roda Viva o que é Educação: "Educação é respeito ao outro". É essa que deve ser a premissa da nossa política educacional. Não adianta conhecimento sem respeito. Aliás, ele deu um banho de civilidade no jornalista Augusto Nunes...que num dado momento não conseguiu nem disfarçar em sua expressão o constrangimento.
Já do tempo de cristo deveria haver veados. Bicha e’ uma coisa Veado e’ outra como disse recentemente o presidente do Vasco. Como a historia nos conta, bichas morreram aos milhares e ainda morrem no Brasil e outros países vitimas da homofobia contra gays. Talvez o pior lugar hoje para um gay seria a Síria do EI. Fundamentalistas religiosos simplesmente matam os bichas que lhes incomodam, da mesma forma como matam aqueles de outras religiões. Quanto mais o bicha quer aparecer maior o risco de ser encontrado morto. Não devemos ter preconceito contra veados, mas sim com bichas que insultam outros grupos que não concordam com suas teorias. Hitler, Sadan Hussein, Stalin, o EI e quase todos os lideres africanos querem ver mesmo os gays, bichas exterminados da face da terra. Em outras palavras eles não têm problemas com veados, mas sim bichas. Lauro você não deveria dar satisfação a quem não conhece, Se este anônimo quiser uma resposta sobre seus comentários que se identifique primeiro.
Nossa! Que pessoa mais fina e educada esse anônimo das 21h25! Se expressa com muita elegância, inteligência e sabedoria! Como diz a música: "Se todos fossem iguais a você, que maravilha viver!Existiria verdade,
Verdade que ninguém vê
Se todos fossem no mundo iguais a você"
É só o que dá para dizer!
o cara das 11.31 ........ só faltou escrever em rosa choque para completar viu.............
Lembra-se do bispo da universal que chutou a imagem de Nossa Senhora? A Hebe Camargo veio em defesa das imagens e disse no ar “Viva Nossa Senhora Aparecida a padroeira do Brasil” Isto quer dizer que há cristãos contra cristãos também não somente contra outras religiões. Chutar a imagem de Nossa Senhora e fazer o que fizeram os gays na Paulista e’ parecido com aos insultos que se faz ao Maomé. Tudo farinha do mesmo saco. Podem falar o que quiseram da minha religião que eu não estou nem ai. Pode fazer piada, pode achincalhar pode blasfemar a vontade, que eu sou Ateu e meu Deus, se e’ que ele existe e me criou não vai se importar
Isto porque seu que meu Deus, o que me criou e’ também Deus dos meus inimigos dos meus algozes. Não existe este negocio de Deuses, mas um único Deus que criou tudo e todos. O Deus que criou um cristão e um muçulmano, um árabe e um brasileiro ou um americano e o mesmo..............................Edison
AHHHHHHHHHHHHH SEU EDISON QUE PUTA AULA DE FILOSOFIA REDUNDANTE MEU .......SE VOÇE NÃO TIVESSE ESCREVINHADO JURO QUE EU NÃO SABIA ......FAÇA-ME OFAVOR!!!!!!
Enquanto isso....
Por Isabela Vieira, da Agência Brasil
A pedra arremessada contra uma menina de 11 anos adepta ao Candomblé, no Rio de Janeiro, por intolerância religiosa, pode ter deixado marcas para toda a vida. A opinião é da avó da menina, Kátia Marinho, que presenciou a agressão, e disse que, por medo, a neta quer evitar roupas brancas – utilizadas tradicionalmente pelos praticantes da religião. Hoje (17), a vítima fará exame de corpo delito e Kátia será recebida pelo deputado Marcelo Freixo (Psol) que acompanha o caso.
“Ela está bem de saúde, só que não quer mais sair de branco”, disse a avó. “Agora mesmo, vamos sair para fazer uma entrevista e ela perguntou se não podia ir de roupa comum e vestir o branco quando chegar lá”, contou a avó, que lidera uma campanha nas redes sociais contra a intolerância religiosa e responsabiliza um grupo de evangélicos pelo arremesso da pedra, no domingo (14).
A família está empenhada em fazer da agressão um símbolo da luta contra o preconceito religioso, lembrando que a cor branca, usada pelos praticantes do candomblé e da umbanda, também é a cor que simboliza a paz. No próximo domingo (21), adeptos das religiões organizam uma passeata na Vila da Penha, às 10h, bairro onde houve a agressão.
Apesar de o estado do Rio ter a maior proporção de praticantes de religiões afro-brasileiras (1,61%), segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas com base no Censo 2010, o estado também liderou as denúncias de discriminação religiosa em 2014, como mostra levantamento da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH). Foram 39 ligações para o Disque 100 denunciando a intolerância. São Paulo, em segundo lugar no ranking, contabilizou 29 casos.
A professora aposentada da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Denise Fonseca, que coordenou pesquisa sobre templos de religiões de matriz africana, acredita que por trás das agressões aos praticantes de candomblé e umbanda está a necessidade de religiões neopentecostais criarem um inimigo a ser combatido, para depois cooptar fiéis.
“Há um projeto de aliciamento de pessoas em estado de vulnerabilidade emocional ou material [por neopentecostais]”, disse. “Ao satanizar e trazer para dentro de suas igrejas, oferecendo o que chamam de ‘libertação’ nada mais estão fazendo do que roubando adeptos”, completou.
Na pesquisa, entre 2008 e 2011, foram mapeados 900 templos religiosos de matriz africana no Rio e 450 queixas de intolerância. “São casos que começam com agressões verbais – ‘filha do demônio’ e ‘vai para o inferno’, ou seja, uma satanização – e passam por agressões às casas religiosas, com pichações e depredações e até agressões físicas”, revelou.
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