Total de visualizações de página

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

. . . e detalhando



--- Como já disse aqui outro dia, o vereador Ricardo Fioravante e eu não tomamos o chá das 5 juntos, já há algum tempo. Em minha penúltima ida a Serra Negra ele veio ao meu encontro para uma conversa, interpretada por mim inicialmente como uma provável conversa conciliatória, o que seria muito bom se assim fosse. Tal conversa aconteceu na presença de dois advogados, Dr. Rodrigo Padula e Dr. Roberto de Almeida, porém da parte dele não foi nada conciliatória, muito pelo contrário, tentou de cara me agredir fisicamente e em momentos de exaltação descontrolada usou até palavras de baixo calão para me ofender. Mas uma coisa ficou bem claro, ou seja, que eu poderia continuar falando dele quanto quisesse como homem público que ele é, mas nunca partindo para o campo pessoal e a recíproca é verdadeira. Os leitores deste blog podem reparar que nos últimos comentários das sessões de Câmara tenho citado o referido edil pelo seu verdadeiro nome, evitando até usar seu conhecido apelido e principalmente destacando e até elogiando sua atuação como oposicionista que é, cumprindo plenamente seu papel pegando no pé da administração, com toda razão em suas colocações. Sua participação neste sentido na última sessão foi brilhante, porém, escorregou num ponto. Por várias vezes citou a frase: "Eu venho aqui de gravata e não de coleira", numa nítida alusão aos vereadores da situação, inclusive seu presidente, que são mandados e comandados por seus donos do Executivo ou externos. E quem usa coleira é animal, geralmente cachorro. Vamos para a definição de COLEIRA segundo o dicionário de Português on line:

Significado de Coleira

substantivo femininoCorreia ou corrente com que se cinge o pescoço dos animais.E segundo a Wikipedia:
Coleira é uma espécie de colar que envolve o pescoço de animais, em sua maioria cachorros. Esta pode ser feita de couro, material sintético ou nylon, entre outros materiais. A coleira, dentre outras funções, serve para obter um controle sobre o animal quando, por exemplo, este é levado a passeio.


Particularmente acho uma expressão altamente ofensiva aos seus pares da situação e se tal fato acontecesse de maneira oposta, ou seja, dita por algum vereador da situação se referindo à oposição, esta poderia exigir que o falante fosse submetido aos rigores do chamado "decoro parlamentar" e/ou obrigá-lo  a fazer a devida retratação pública. Lembrando que quem cala consente. E dá-lhe Waldick Soriano: "Eu não sou cachorro não"...

2 comentários:

Anônimo disse...

Na cabeça de todos os vereadores esta escrito: Se não gosta da maneira como dirijo, sai da calçada.
Sobre o assunto lixo nas calçadas e na praça do centro eu diria. Muitíssimo conveniente que o povo da cidade pague pela limpeza da imundície deixada pelos comerciantes da cidade. Se eles podem emporcalhar a cidade inteira no processo de ganhar dinheiro, fazendo com que o contribuinte venha atrás lavando, varrendo e coletando o lixo da praça melhor para eles, pois dinheiro extra entra nos seus bolsos. Isto porque não tem que investir nada na limpeza de sua própria sujeira. Nas cidades mais serias do mundo comerciante que emporcalha as ruas leva multa de 2000 reais e na reincidência 4000 reais. O contribuinte não tem em hipótese alguma nada que pagar para limpar a sujeira e o lixo de comerciante. Não tem cabimento que tenhamos que lavar a praça depois que comerciante a transformou em deposito de lixo. A praça e nossa e não deles e eles não têm direito algum de usa-la sem o nosso consentimento e aprovação do custo de mantê-la depois de destruída.
Sobre as cestas básicas para o SERPREVE, o referido vereador tem que saber que absolutamente ninguém dentro da prefeitura (qualquer funcionário) tem mais direito a cesta básica do que os contribuintes patrões deles nos mesmos. Temos o mesmo direito constitucional a cestas que qualquer outro funcionário. Se esta sobrando dinheiro na prefeitura para presentear quem quer que seja esta alguém tem que ser nós mesmos primeiro.

Anônimo disse...

Vai aqui minha decepção e desapontamento para com o vereador Roberto que supostamente e o mais bem preparado da câmara, mas que infelizmente jogou no lixo um tempo enorme que deveria ser dedicado a seus eleitores, e que ficou com picuinhas inúteis de caráter pessoal tentando explicar o inexplicável sobre padre de outra cidade. O Roberto poderia ter deixado isto para ser resolvido fora da câmara e dedicado este tempo preciosíssimo a quem paga seus polpudos $4700.00 por mês. Acho que deveria dar cadeia a qualquer politico que use tempo precioso do contribuinte para moralizar outros (usando religião) dentro de um edifício do povo. A constituição diz que o estado e laico e é estritamente proibido promover qualquer religião no governo. Ate mesmo aquela rezinha no inicio da sessão constitui crime contra o contribuinte eleitor cidadão. Isto vale para qualquer politico que tente usar a câmara como sua igreja. Câmara não é igreja e eles não são padres ali dentro, são vereadores pagos a ouro para legislar. Edison...