--- Que não me conformo com a desonestidade e como quem age de maneira errônea, desonesta, parcial, pode ter paz em sua consciência ou consegue abafá-la ao olhar no espelho e para seus cônjuges, filhos e familiares. Desonesto não é só quem mata e rouba. Desonesto é quem trai, quem usurpa, quem impõe condições duvidosas de vida e de trabalho aos seus comandados ou subalternos, quem oferece, bem como quem aceita suborno, propina, agiotagem, mentira, porcentagens em licitações públicas, compra e venda de votos numa eleição. Quem não se comporta licitamente em sua profissão. Quem não se revolta com situações injustas, muitas vezes acobertadas ou disfarçadas pela própria lei. Quem se submete caladamente em nome da sobrevivência. Errar sim é humano e todos nós estamos sujeitos a isso (atire a primeira pedra...), mas repetir ou persistir no erro, esteja no comando ou na sua dependência, é sujeira, é covardia, é triste e lamentável tanto quanto é revoltante e intrigante. Em família ou em cidades pequenas sabemos quem é quem. Sabemos quais são os verdadeiros e os falsos, hipócritas e dissimulados, os autênticos e os lobos vestidos de cordeiro, os empavonados, prepotentes e soberbos, os subalternos e submissos, enfim, os bons e os maus e até os que se humilham e os que conseguem, temporariamente, abafar suas próprias consciências.
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