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segunda-feira, 8 de maio de 2017

. . . e complementando o tópico anterior

--- Outro texto lindo de autor desconhecido, que pode até servir como continuação e complementação do que eu disse em azul no tópico anterior:

"Gratidão por tudo que sou, por tudo que tenho, por quem veio sem aviso prévio e permanece em mim, por todos a quem tenho bem querer e me querem bem, por cada sorriso, por cada sonho, por cada conquista, por cada sopro de inspiração, por cada presença que me faz compreender que poucos momentos podem ser eternos, por cada sopro de inspiração, por cada ausência que me mostra a importância do reencontro, por cada desassossego que me proporciona reflexão, por cada saudade, por cada chegada e partida, por minhas fraquezas, por meu trabalho e por minha vida. Gratidão!"

. . . que ERÓTICA É A ALMA QUE SE DIVERTE


"Todos vamos envelhecer... Querendo ou não, iremos todos envelhecer. As pernas irão pesar, a coluna doer, o colesterol aumentar. A imagem no espelho irá se alterar gradativamente e perderemos estatura, lábios e cabelos. A boa notícia é que a alma pode permanecer com o humor dos dez, o viço dos vinte e o erotismo dos trinta anos. O segredo não é reformar por fora. É, acima de tudo, renovar a mobília interior: tirar o pó, dar brilho, trocar o estofado, abrir as janelas, arejar o ambiente. Porque o tempo, invariavelmente, irá corroer o exterior. E, quando ocorrer, o alicerce precisa estar forte para suportar. 
Erótica é a alma que se diverte, que se perdoa, que ri de si mesma e faz as pazes com sua história. Que usa a espontaneidade pra ser sensual, que se despe de preconceitos, intolerâncias, desafetos. 
Erótica é a alma que aceita a passagem do tempo com leveza e conserva o bom humor apesar dos vincos em torno dos olhos e o código de barras acima dos lábios.
Erótica é a alma que não esconde seus defeitos, que não se culpa pela passagem do tempo. 
Erótica é a alma que aceita suas dores, atravessa seu deserto e ama sem pudores. Aprenda: bisturi algum vai dar conta do buraco de uma alma negligenciada anos a fio."
--- Desculpem a falta de modéstia, mas praticamente é assim que eu sou, que eu procuro viver, que eu tento ser. É nítida a sensação de que o fim na Terra está se aproximando, pois incomoda pensar que entre nossos entes queridos a maioria já se foi, que muitos amigos já partiram. Que o tempo que passou é muito, mas muito maior que o tempo que falta. É inevitável comparar corpos humanos com e sem vida e lembrar que o mesmo chão que hoje é nosso piso, daqui a pouco será o teto que nos cobre.
Parabéns à autora Adélia Prado pelo texto acima.
E é por tudo isso, repetindo, que sigo o que alguém disse: "Viva o dia de hoje intensamente como se fosse o último, porque de repente ele pode ser mesmo".