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2 comentários:
Esta é para os que gostam de citar os Estados Unidos como exemplo. Atitudes como esta de Obama que o difere como um estatista de uma grande Nação e não o trato tecnicista de sua administração.
Obama inaugura museu para “entender a dor” dos afro-americanos
Museu Nacional de História e Cultura Afro-americana reúne mais de 4.000 objetos
Este pedestal nos fala sobre a história, sobre como a contamos e como deixamos de fora uma parte”, afirmou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante o discurso de inauguração. “Dia após dia, durante anos, homens e mulheres eram arrancados de seus cônjuges, de seus filhos, algemados, amarrados, vendidos e comprados e leiloados como gado, sobre uma pedra gasta pela tragédia de milhares de pés descalços.”
Obama, visivelmente emocionado em alguns momentos de sua intervenção, destacou a capacidade dessa instituição, sonhada por veteranos da Guerra Civil há 100 anos e que neste sábado “deixou de ser um sonho”. Minutos antes, o congressista John Lewis, um dos líderes do movimento pelos direitos civis que nos anos 50 e 60 reivindicavam a igualdade dos afro-americanos, afirmou, olhando para o céu: “Esperei este dia por toda a minha vida”.
O relato da história e cultura afro-americana era um dos poucos que faltavam ser contados no National Mall, que em Washington reúne os museus mais importantes da nação. Financiado com dinheiro público e privado em partes iguais, a instituição dedicada à dor, à humilhação e aos triunfos de milhões de norte-americanos de origem afro-americana acaba de conseguir seu lugar no “jardim da América”, a apenas três quarteirões da Casa Branca. “Onde sempre deveria ter estado”, segundo o ex-presidente George W. Bush, que em 2003 assinou a lei para começar a construção do museu.
E foi inaugurado pelo primeiro presidente afro-americano do país, que repetiu o “Eu também sou América” de Langston Hughes para reafirmar que todos os norte-americanos levam em suas vidas um pedaço da trajetória dos afro-americanos da escravidão à igualdade. Poucas horas antes, durante uma recepção na residência presidencial, Obama mencionou o fato do local ter sido construído por escravos, mas também que a coincidência entre seu mandato e a abertura do museu é “fascinante”.
Numa das salas principais do Museu Nacional de História e Cultura Afro-americana, em Washington, os visitantes podem contemplar um pedestal de pedra. Perto dele há uma placa que celebra os discursos feitos desse pódio por dois generais em 1830, mas que não contava quantas pisadas tinham desgastado sua superfície. Quase dois séculos depois, o último museu a se somar ao National Mall da capital termina de contar a história.
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/09/24/internacional/1474739998_041830.html?id_externo_rsoc=FB_BR_CM
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