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quinta-feira, 4 de maio de 2017

. . . ainda a palhaçada do "Pai Nosso"

--- Eu não faço mais nada por obrigação. Não mesmo!!! Os mais antigos que me conhecem sabem que por muitos anos fui coroinha na Matriz de SN, não perdia missa aos domingos, rezava ao me levantar e ao me deitar, confessava e comungava regularmente... Tudo por obrigação e mecanicamente. Acho que não teve valor nenhum. Mesmo assim minha vida sempre foi coberta de bênçãos e coisas boas na maior parte de minha existência. Continuo acreditando piamente em Deus, nos anjos e santos, nos ensinamentos evangélicos, enfim, em tudo que me foi ensinado em minha infância e juventude. Apenas não vivo totalmente o que me foi ensinado e enquanto não me for dada a inspiração divina de poder participar (não apenas assistir) e praticar com atos, empenho, convicção, dedicação e estudo tudo o que anteriormente fazia por obrigação, por imposição, por costume, por ordens superiores, não mais assisto missas e não me sinto sequer digno de rezar, de pedir e até de pronunciar o nome sagrado de Deus. Temos que viver e praticar aquilo que nos foi ensinado, livremente, espontaneamente, com amor e com prazer e não como sacrifício. Tive por duas vezes sérias "discussões" com meu amado e querido Pai Padre quando ainda em vida, sobre isso. Nem ele me convenceu. Portanto, não faço mais nada por obrigação e sim por convicção. 

Isso posto, posso dizer que tenho moral o suficiente para novamente dizer do alto dos meus 70 anos de vida muito bem vivida: VEREADORES de minha terra natal PAREM com essa palhaçada, pantomima, representação falsa, hipócrita, ridícula, forçada e obrigatória de recitarem de maneira decorada sem qualquer sentido e utilidade a mais bela oração ensinada pelo próprio Cristo que é o PAI  NOSSO. Tenham mais respeito. O que vocês estão fazendo, antes de qualquer coisa, é um pecado, um sacrilégio. 
Senão vejamos: Hipocritamente o presidente diz no início de cada sessão: "Convido a todos agora para rezarmos juntos o Pai Nosso". Todos teatralmente se levantam em conjunto, viram-se para o crucifixo na parede, esquecendo-se depois que Ele continua lá, colocam suas mãos e braços em posição de fraternidade (como se existisse isso), um dos edis tira o chapéu e declamam a oração. Persignam-se e se sentam. Não é sempre assim?
Puro teatro, pura demagogia, tudo mecanicamente, falso, pois logo em seguida o próprio presidente e os demais, não praticam nada daquilo que acabou de ser recitado. A última sessão foi o maior exemplo disso: atacam, agridem verbalmente (por enquanto, pois na legislatura passada houve até spray de pimenta jogado um na cara do outro, também após a declamação do Pai Nosso), ofendem, menosprezam, humilham seu colega, um irmão, um ser humano que também é filho, é pai e tem família e os demais assistem tudo passivamente, alguns até aplaudindo intimamente, omitem-se em silêncio e portanto sendo coniventes, pecam por omissão não se levantando em defesa do ofendido e humilhado e depois alguns deles no outro dia vão em suas igrejas bater no peito, rezar, trabalhar em barracas, vão em procissões e até chegam a ir na mesa de comunhão, como se nada daquilo tivesse acontecido. E a história vai se repetindo com certa frequência em cada sessão. Continuem assim se suas consciências permitirem, mas ao menos,  literalmente falando PELO AMOR DE DEUS, parem com essa obrigatoriedade pecaminosa de oração no começo das sessões. Dá asco de ver e ouvir. Ou então permaneçam sentados na hora da recitação aqueles que concordam comigo, pois assim eu fazia nas vezes em que comparecia na plateia em sessões de outras legislaturas, para não se mancomunarem com tamanha palhaçada e heresia. Sejam autênticos e honestos consigo mesmos.

2 comentários:

H2SO4 disse...

Alguém pode me explicar o que é falta de DECORO PARLAMENTAR???????

As ofensar que o moleque fantasiado de presidente faz a um outro edil, não o é ?????

Concordo com tudo que foi colocado sobre a maior oração de todos os tempos, feita com tanta obrigatoriedade que chega ser uma blasfêmia.

Não vou a muitos anos em seções da câmara. Não suporto ver tudo isso. Acompanhei durante muito tempo, e me espelhava em Irineu Saragiotto, Hugo Scachetti, Dr. Jovino Silveira, e tantos outros que orgulho de sere conterrâneo, e por dedicação a sua terra natal (e não por salário) procuravam engrandecer a terra que nasceram ou adotaram.



LEANDRINHO. permita-me chamá-lo assim devido a sua idade perante a nossa, mas não a sua condição dde homem. Não permita que moleques o tratem dessa maneira. Entre com pedido de quebra de Decoro parlamentar, se preciso ingresse na justiça contra essas crianças que brincam de ser políticos. Você nos representa, e tem outros colegas que o apoiam. Tape a boca dessa criança mal educada.

Iza Bordotti disse...

O pai nosso nas sessões está ficando sem sentido. Primeiro pedem ao Pai, perdoai nossas ofensas, para no minuto seguinte começar uma guerra de ofensas, ataques, xingação, desrespeito...na próxima sessão novamente pedem ao Pai, perdoai nossas ofensas para logo mais ofender, insultar. Até quando Deus vai perdoar quem não está disposto a mudar de atitude? Tanta infantilidade dos que ocupam cargos mais elevados. Chega de recitarem o Pai Nosso automaticamente, não prestando atenção no seu conteúdo e fazendo tudo ao contrário...Chega pessoal de tanta heresia.