--- O blog recebeu essa carta devidamente assinada, com seu autor apenas solicitando que não seja divulgado seu nome porque ela é pública, mas com endereço certo:
" Serra Negra, 03 de Junho de 2.017
Escrevo essa carta publicamente porque tenho certeza que estou representando a grande maioria do eleitorado do Marquezini nas duas últimas eleições municipais.
Não costumo divulgar em quem eu votei em qualquer eleição de qualquer setor, porém, desta vez sinto-me na obrigação, no dever cívico de fazer esse pronunciamento diretamente em quem confiei depositando seu nome nas urnas como meu representante legal na Câmara de Vereadores de Serra Negra. Por que o fiz? Por acreditar em sua capacidade como empresário serrano pedindo uma oportunidade para defender sempre o que fosse melhor para nossa terra. Por confiar em sua fidelidade partidária contra tudo e contra todos os que estavam se perpetuando no poder. Um sangue novo fazendo oposição permanente ao 'status quo'. Em seu primeiro mandato foi o que ele, bem ou mal, tentou fazer. Porém, agora, por não ter conseguido se reeleger, sentindo-se magoado, triste e frustrado, ele, a fim de voltar a ser vereador, isso transformou-se em uma obsessão para provar não sei o quê e não sei pra quem, e passou por cima de seu eleitorado desrespeitando seus amigos, seus colegas e até seu partido do qual é presidente e sempre o defendeu inclusive em nome de seus deputados a quem sempre foi fiel, porém, não está agora sendo fiel a quem nele votou e acreditou. Em nome de meu voto, por ser meu representante, acho-me no direito de me desabafar e de tornar público meu descontentamento e minha decepção, pois não admito tamanha traição, passando ele a fazer parte do grupo situacionista, ao lado de quem sempre combateu. Você é meu representante e o coloquei lá como pertencente ao grupo de oposição. Não tinha o direito de mudar de grupo sem a minha autorização, ou seja, sem meu voto numa nova eleição em outro grupo. Foi irresponsável e perdeu toda sua credibilidade, bem como força moral para querer novamente esbravejar e ficar nervoso na tribuna contra o que for e contra quem quer que seja. Pode até querer tentar voltar a fazer isso, mas sem mais qualquer expressão ou significado. Vai ser mais um capacho, com cabresto de cabeça baixa só dizendo amém, como outros, obedecendo ordens superiores dos mesmos que você elogiou e bajulou na cerimônia de posse, sem liberdade, sem autonomia e sem mais aquele ímpeto para dizer o que acha e o que pensa, pois perdeu o que tinha de melhor, ou seja, autenticidade e independência. Será que compensará voltar a ser vereador deste jeito, nestas condições e com esse conceito perante a população? Pense nisso.
Marquezini nunca mais.
E como diz o dono deste blog: E pingue-se o ponto."
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