--- Eu me segurei ao máximo pra NÃO fazer esse comentário, mas minha consciência não me deu sossego. Então interrompo as postagens natalinas, já que a velocidade da internet está mesmo me atrasando, para mandar esse recado público ao nobre edil Edson Marquezini. O senhor (sua excelência) que me desculpe, mas foi muito infeliz ao expulsar de Serra Negra uma turista santista em página do facebook mandando-a ir para Gramado ver as luzes natalinas de lá, e isso por vários motivos:
- Primeiro, que ela tem o direito constitucional de expressar sua opinião sobre qualquer cidade ou pessoa deste país e ir ver as luzes natalinas de qualquer lugar do mundo, inclusive de Gramado e de Serra Negra e fazer todas as comparações que quiser. Ainda estamos num país livre, apesar de tudo e de alguns... Afinal o senhor trocou de lado político, passou de oposição a situação ao lado de políticos do chamado Democrata e como tal não se portou. Todos o repeitaram dentro de seu livre arbítrio e ninguém o impediu de assim agir em relação ao seu posicionamento político partidário.
- Segundo, que nossa estância tem que estender tapete vermelho a todo e qualquer turista que nos escolhe para morar ou visitar e o senhor como autoridade que se diz ser, coisa que vereador não é pois não passa apenas de empregado do povo, não tem o direito de assim se referir a quem quer que seja, muito menos a um(a) turista, seja de onde for.
- Terceiro, muito menos a quem é da cidade praiana de Santos. Serra Negra deve muito ao povo santista, pois é uma das alavancas de nosso progresso desde antes do senhor nascer e sempre nos prestigia já de longa data. Só pra citar um exemplo, todo aquele conjunto de prédios brancos paralelo a Av. Laudo Natel foi construído por e para santistas.
- Então nobre edil, apesar dos laços de amizade que nos une há um bom tempo, a minha imparcialidade neste espaço exige que assim o recrimine e minha consciência manda que lhe sugira um pedido de desculpas a essa turista santista, pois nossa cidade não pode ficar indiferente a palavras tão rudes e a tamanho gesto de insensatez e injustiça a uma representante de um povo que sempre nos ajudou, nos prestigiou, nos visitou e nos fez crescer.
* Pronto, falei! Falei por minha conta e risco tendo consciência que depois de amanhã mesmo na sessão de Câmara o nobre vereador poderá soltar sua verborragia pra cima de mim. Paciência, fiz o que ditou minha consciência. E pingue-se o ponto.
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