--- Tentando fazer uma análise mais profunda do que é o PERDÃO e o PERDOAR. O pedir perdão é um ato nobre e superior. É um ato bonito de humildade, desde que venha acompanhado do sincero arrependimento por algo dito ou feito contra seu semelhante e jamais apenas por receio das consequências que seu ato possa acarretar. E isso somente o tempo poderá provar, mostrar ou demonstrar. Não vem de imediato. Diz o ditado popular que "Errar é humano, persistir no erro é ignorância". Portanto, cometer o mesmo erro depois com outra pessoa não mostra arrependimento, e assim, o pedido de perdão anterior perde todo o seu valor. Os mesmos valores de nobreza é o ato de perdoar, ou melhor, de saber perdoar. Não existe aquela de dizer : "Eu perdoo, mas não esqueço". Balela! Se não esquece é porque não perdoa e na primeira oportunidade vai jogar na cara de seu agressor o que aconteceu no passado. Quem perdoa, esquece definitivamente! Pedir perdão e saber perdoar são atos nobres que não admitem o condicional, ou seja, quem pede perdão tem que ter total e absoluta certeza e consciência da razão pela qual ele está fazendo esse pedido. Não tem o mesmo valor ao dizer: "SE eu fiz ou falei algo eu peço perdão". Não! Tem que dizer: "Eu errei por ter feito isso e aquilo, reconheço meu erro e peço perdão por ele". Aí sim estará sendo autêntico e verdadeiro! Senão estará apenas saindo pela tangente querendo limpar sua barra. Diz a Bíblia que se deve perdoar 70 vezes 7, isto é, deve-se perdoar infinitamente. Corretíssimo. Mas a Bíblia também concede a cada ser humano o chamado livre arbítrio, lhe dando o direito de querer ou não perdoar. Em sendo assim, mais uma vez somente o tempo, como diz o quadro ilustrativo acima, fará, através dos futuros atos e palavras do agressor, com que mereça realmente ser perdoado. O resto, de imediato, é silêncio. Tudo o mais, de imediato, são apenas palavras ao vento!
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