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domingo, 21 de março de 2021

. . . o causador da pandemia

 

                     E  o  corona vírus  chegou...

                                                             Lauro J. Amabile Corrêa

Corona vírus por que você veio, entrando assim em nosso meio, trazendo essa Covid-19, que a todos atinge e comove?

Veio pelos bichos repugnantes, alados e rastejantes e não pelos outros animais que também são seres mortais chamados de irracionais.

Ah... já sei porque veio assim, até você e até mim, invasora e destruidora do meio do mato, num ato de ultimato, a princípio inatingível, como inimiga invisível. Veio dar o seu aviso e o seu recado só para a humanidade igualmente invasora e destruidora, abusando de seu poder se achando dono de seu ser, poluindo ares, praias, rios e mares, sujando a pureza e infectando a beleza da natureza. Poupou os demais animais porque estes não poluem a Terra, não desmatam a serra e por tantos e tantos anos nunca “plastificaram” oceanos, como fazem os humanos.

Veio mostrar para a criatura, até então sem cura, que a obra do Criador, só Ele tem o poder de minimizar a dor e de alterar ao seu juízo as leis do paraíso ao homem dado e a ele de graça ofertado.

A natureza agradeceu e a isso obedeceu e do jeito que a gente gosta logo  deu sua resposta: O ar melhorou sua flagrância, nos rios os peixes reapareceram em abundância, a areia das praias se rejuvenesceu e o mar resplandeceu. Durante a pandemia, mais claro ficou o dia, as flores mais coloridas, perfumadas e encantadas e as noites mais limpas e mais enluaradas.

A humanidade, como se fosse novidade, aprendeu a encarar a morte com mais respeito ao perder entes queridos e amigos do peito. Se não continuar teimosa terá agora a vida mais gostosa, envolvendo mais forte a todos num grande laço e valorizando muito mais o amor e o carinho em cada abraço! 

Mas agora nesta hora 1 ano já se passou e você corona vírus ainda não nos deixou e com força redobrada novamente nos atacou em verdadeiras rondas pelo mundo em novas ondas nos ferindo bem lá no fundo. Mutou-se, revigorou-se, e nos deixa a morte como herança em seu flagelo de matança. Não perderemos nossa esperança e vamos continuar com nossa confiança no poder da fé e na força da oração pedindo a divina proteção  da vacina como solução. No futuro contaremos nossa vitória ao lembrarmos de nossa história que jamais sairá de nossa memória.

Depois de perdermos tantas vidas queridas, curaremos nossas feridas em abraços fraternos e num grandioso amor eterno, erradicaremos, sem falsa modéstia, varrendo da face da Terra essa moléstia antes de começar o inverno.    

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