Vou fazer uma análise absolutamente fria das eleições com foco na região.
Começando de cima para baixo.
Presidente: Era o resultado esperado levando para o segundo turno. Mesmo que as pesquisas no final apontassem uma possibilidade diferente.
Senado: Acho que surpreendeu a todos comparando com as pesquisas. Demonstrou uma força política do atual presidente com a eleição de seus aliados, colocando inclusive o PL como a maior bancada no senado.
Em São Paulo, mais uma vez as pesquisas erraram feio e deu o Astronauta Marcos Pontes.
Câmara dos Deputados: Da mesma forma, de maneira surpreendente coloca a força política do presidente como destaque. Por tudo que se lia neste período, era pouco provável alguém imaginar que esse seria o cenário.
Falando sobre a região, a não eleição de Guilherme Campos, Macris, Ricardo Izar e Hamilton Bernardes já era esperada.
Assim como a eleição de Baleia Rossi, Carlos Sampaio, Marcos Pereira, André do Prado e Maurício Neves era esperada.
Governador de SP: Novamente para quem se informou na mídia e nas pesquisas, totalmente inesperado o resultado. Já foi estabelecido, independente do resultado final do segundo turno, uma mudança política no cenário estadual.
Assembleia Legislativa: Da mesma forma, o PL cresce e outros partidos também. Muda a configuração da Câmara. Para a região, era esperada a eleição do Edmir com tranquilidade e Barros Munhoz não tão tranquilo. Era esperada a não eleição da Célia Leão. O Marco Bueno, ao meu ver, teve mais votos do que o esperado (o último candidato de Serra Negra que se arriscou na região teve 2.000 votos).
Em minha visão, as 4 principais mensagens deste primeiro turno são:
1) O Lula voltou com força, com chances reais de vencer.
2) Bolsonaro tem mais fôlego e mais força política do que era esperado e também tem chances reais de vencer.
3) Está clara a divisão do país entre Sul/Sudeste/Centro-Oeste e do norte de Minas para cima com exceção de Acre, Rondônia e Roraima.
4) Os institutos de pesquisa estão em descrédito absoluto por todos os lados.
E continuamos observando. . .
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