= Em minha opinião, o comércio como está no centro da cidade hoje vai fechar tudo. Daqui a dez anos não irá sobrar uma loja sequer. Mesmo que os pobres da periferia continuem sendo assaltados como ocorre hoje, mesmo que nenhum melhoramento seja feito em bairro algum da periferia, mesmo que 100% do nosso dinheiro sagrado seja despejado no centro (nas mãos de comerciantes avarentos) e 0% seja colocado nos bairros pobres a cidade, continuarão com mais e mais lojas falidas. Eu sei como funciona comércio em países mais sérios. A arrecadação do governo se distribuída como manda a lei, não como acontece aqui, 99% no centro da cidade e 1% na periferia. Lojas de sapatos por exemplo são super lojas que vendem milhares de pares de todas as marcas, não somente meia dúzia de sapatos fabricados pelo Zé do Sapato. Com isto o preço cai e todos irão comprar ali. Super loja é a ordem do capitalismo moderno. Lojinha do Zé é como loja de Cuba (dos políticos), só serve pra assaltar pobre e trouxa. Isto vale para qualquer comércio. Nem mesmo o povo de Serra Negra faz compras no comércio local. São assaltados diariamente pelos comerciantes, preço é a única coisa que mantém um comércio aberto. Por isso o povo vai fazer compras no Brás em São Paulo e prefere Walmart e superhipermercados. Até mesmo os mercadinhos de bairro irão fechar, primeiro que vendem só resto vencido de mercados grandes, mesmo vendendo restos vencidos o povão prefere não comprar nada ali. Por exemplo: Eu compro no Sams clube de Campinas papel higiênico, fardos de 40 rolos, por 25 centavos o rolo, no mercadinho do bairro custa um real cada. A estrutura do comércio de Serra Negra foi feita pelos donos do poder com a única finalidade de assaltar o povo, não para servir o povo. Eles querem ficar ricos hoje e o resto sifu. O Secretário de Turismo colocar milhões $$$ no centro enche o rabo de certos comerciantes e o povão da periferia come merda.
Em resumo, só o capitalismo pode corrigir este problema. Socialismo como o de Serra Negra conduz a cidade mais próxima de Havana do que de Nova York e Paris.
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