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domingo, 10 de agosto de 2014

. . . a maior superlua

Quem adora admirar a lua tem um bom motivo para olhar para o céu neste domingo (10), quando a Lua cheia irá coincidir com o momento em que ela estará mais próxima da Terra, gerando um fenômeno mais conhecido como superlua.

Esta será a maior superlua do ano, pois ela estará a 356,896 quilômetros do nosso planeta. O tamanho do fenômeno varia, pois depende do intervalo entre o ápice da Lua cheia e o perigeu. "Quanto mais próximo do perigeu ocorrer o ápice da Lua cheia, maior será a superlua. Como esse intervalo de tempo é menor em agosto, esta superlua será maior do que a próxima, marcada para 8 de setembro", explica Camargo. Segundo ele, as superluas de 2015 já têm data marcada: 29 de agosto, 28 de setembro e 27 de outubro.
Como a Lua é um dos astros mais brilhantes no céu --só perde para o Sol-- não é difícil enxergar o fenômeno. No entanto, o astrônomo afirma que o momento mais apropriado para observar e tirar fotos é quando a Ssuperlua está próxima do horizonte. "Quando a Lua nasce ou se põe (chamado de ocaso), ela está próxima do horizonte e nessas situações podemos comparar o seu tamanho angular (tamanho no céu) com o tamanho dos prédios e de outros objetos próximos. Quando ela está no meio do céu, perdemos esse referencial de medida", afirma Camargo.
Quem tiver um telescópio simples ou um binóculo poderá até ver as crateras provocadas pela queda de meteoritos na superfície da Lua. Mas, segundo o professor Doutor do departamento de Astronomia do IAG-USP Eduardo Cypriano, a Superlua não é o momento ideal para ver as crateras do astro. "Quando a Lua está cheia, a luz incide diretamente no solo, portanto a dimensionalidade se perde. Quando ela não está toda iluminada, é mais fácil observar os buracos e montanhas", afirma.
Para observar melhor o fenômeno, segundo Cypriano, o ideal é estar em regiões pouco iluminadas, com baixa nebulosidade. "Quanto mais alto, melhor a pessoa enxerga a Superlua, pois uma quantidade menor de luz atravessa as camadas da atmosfera", explica.

. . . e completando

--- Além de "Pai Herói" de Fábio Júnior, estas outras duas completam as mais bonitas e emocionantes composições e interpretações em homenagem ao PAI :

. . . o dia de hoje - Dia dos Pais

TODO FILHO É PAI DA MORTE DE SEU PAI
Não pude deixar de compartilhar... Me emocionei pela verdade no texto, não deixem de ler!
" Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.
É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.
É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.
É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela - tudo é corredor, tudo é longe.
É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.
E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.
Todo filho é pai da morte de seu pai.
Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.
E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.
Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.
Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.
A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes.
A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões.
Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.
Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?
Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete.
E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.
Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos.
No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:e
— Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo.
Colocou o rosto de seu pai contra seu peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.
Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável.
Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
— Estou aqui, estou aqui, pai!
O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali. "
(Autor desconhecido)


--- Não há uma única vez que eu ouça esta música de Fábio Júnior e não sinta meus olhos se encherem de lágrimas.


--- Meu querido Pai-Padre José Corrêa neste dia e sempre, sua bênção e sua proteção daí de onde o senhor está ao lado de Deus.