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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

. . . que chega de panos quentes

--- Isso mesmo! Com a eleição do novo governo passou o tempo dos panos quentes que acontece muito na era Pt que termina com o Temer no mês que vem. Pelo que tudo indica, no governo Bolsonaro, homem público que errou em suas funções ou se beneficiou com isso, vai levar chumbo e dos grossos. Vale pra lá, como vale pra cá! Chega de impunidade! Chega de passar a mão na cabeça! Chega de protecionismos partidários! Chega de panos quentes! Chega de pizza! E para isso a força das autoridades, principalmente do MP cresceu ainda mais. A estratégia de deixar o tempo passar para o ato duvidoso cair no esquecimento, não funciona mais. Por isso este espaço que é meu, mas é democrático porque sempre abre espaço a quem quiser, vai continuar cobrando e lembrando os assuntos e acontecimentos pendentes que estão no ar. E não adianta nada me agredirem, me ameaçarem com o que quiserem, com cara feia, agressões verbais ou físicas, próprias dos truculentos. Vamos sim continuar lembrando e cobrando :

--- Arrombamento da gaveta do assessor jurídico da Prefeitura na madrugada, dentro da própria Prefeitura, na gestão passada.

--- Arrombamento da Secretaria da Saúde dentro da própria Prefeitura, na gestão atual.

--- Informações detalhadas da documentação da construção dos banheiros da Câmara que quase chegaram a R$30.000,00. Se estiver tudo certo, parabéns!

--- Instalação da CEI da SAÚDE e quais as razões que fizeram com que vereadores que a aprovaram, deixaram de fazer isso. Propinas? Ameaças? Forças ocultas? "Ordens superiores"?

--- Caso que está no MP com todas as provas de uso indevido de carros públicos para viagens de amigos de homens públicos. Ainda essa semana os funcionários municipais foram proibidos de fomentar comentários a esse respeito para que caia no esquecimento para não atingir determinado político, na esperança de que, com o passar do tempo, o MP amenize a questão. Isso não vai e não pode terminar em pizza, pois a cidade inteira ficou sabendo e aguarda a decisão do MP.

* E pra terminar este tópico, vai agora um pequeno aviso preventivo ao Executivo, seja quem for o prefeito. Local comercial dentro de próprio da municipalidade se for cedido a particulares para sua exploração, tem que se submeter a licitação e NÃO concedido de graça para seus amiguinhos. O blog está de olho e o Passarinho Colorido já piou até o local, os nomes envolvidos e quando isso acontecerá ou aconteceria.

. . . o Dia de Finados

--- Nesta sexta-feira, dia 2 de novembro é o dia consagrado aos mortos -- Dia de Finados -- dia de oração, de respeito, de silêncio, de saudade e de meditação. Quantas vezes todos nós já não nos deparamos com entes queridos ou amigos que partiram e que estão ali perante nós no derradeiro e triste momento do adeus. Sempre dizemos ou pensamos que ainda ontem estavam vivos entre nós e agora nunca mais os veremos.


HISTÓRIA DO DIA DE FINADOS
O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.
É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.
Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio.
No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava.
Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos.
Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos".
O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.

No início de minha atividade jornalística, no começo de minha juventude, lá pelos anos 60 e 70, escrevi várias crônicas para o jornal O Serrano. Umas mais, outras menos tocantes. Hoje, aproveitando mais um Dia de Finados, transcrevo a que se segue para justamente meditarmos sobre o que é hoje o nosso corpo ainda com vida e o que será ele depois que a vida se for. Leia com calma e medite:

Hoje vamos tentar comentar um cadáver.

O que é um cadáver?

É um ser que está ali, inerte, frio.

Sua fisionomia é inexpressiva. Há algumas horas, talvez transmitisse alegria.

Agora está ali, não reagindo a nenhum estímulo. Há algumas horas, talvez fosse o mais implicante dos homens, incomodando-se com o barulho, com a comida, com a roupa, com tudo.

Agora está ali, sem nada ver, pois seus olhos não têm brilho, sem falar, pois sua boca não mais se movimenta. Há algumas horas talvez olhasse e visse tudo e todos e tudo sobre todos e falasse talvez muitas verdades e muitas mentiras.

Agora está ali, seu corpo é uma coisa que em mais alguns minutos vai começar a exalar mau cheiro. Há algumas horas, talvez fosse o mais perfumado dos seres.

Agora está ali, sem sentir nenhuma emoção. Há algumas horas talvez como disse alguém "amou e foi amado e sentiu saudades de outros que partiram".

Agora está ali, não mais adiantam o dinheiro, o orgulho, a inveja, a posição social, o diploma, os títulos, as propriedades. Nada mais vai lhe restituir aquilo que agora o está diferenciando dos que estão a sua volta --- a vida.

Agora está ali, é um cadáver. Nasceu, cresceu, viveu, fez ou não coisas boas, mas agora está ali, pronto para desaparecer.

Um cadáver, um corpo que serviu de instrumento para a vida agir em todos os campos, guiada pela índole individual. Ser bom ou ser mau, falso ou autêntico, líder ou submisso, querido ou odiado.

O poderoso e o fraco, o rico e o pobre, o patrão e o empregado, a rainha e o presidente, o professor e o aluno, o papa e o padre, o juiz e o presidiário, o bom e o mau, todos estarão ali.

A vida se foi, o que ela conseguiu transmitir ficou, seu instrumento, o cadáver, desapareceu.

E pingue-se o ponto.


--- Por isso tudo respeito muito o Cemitério -- nossa última morada -- e sempre que possível o visito e vejo as placas dos túmulos que se sucedem muitos com fotos de tanta gente conhecida. Tantas histórias vividas resumidas numa plaquinha. Assistam agora o vídeo seguinte, autêntico e verdadeiro, e meditem muito também sobre tudo :