--- E o assunto delicado é o do momento sobre a atualização do Plano de Carreira dos professores municipais. Tal atualização é necessária que se faça periodicamente, no máximo a cada 10 anos, pois as situações se modificam no dia-a-dia, portanto, não é uma iniciativa da atual Administração Municipal e sim uma necessidade periódica. Está sendo o assunto predominante porque mexe com muita gente, famílias, etc. Por ser leigo no assunto e prestar a colaboração diante das manifestações que começaram a surgir para o blog, foi que na semana passada procurei ouvir quem entende e publiquei aquela opinião de uma Professora Especializada a título de colaboração para os profissionais envolvidos.
* A preocupação do pessoal em questão se justifica pois representa o futuro próximo de todos e assim tudo precisa ser muito bem estudado, esmiuçado e decidido com representantes da classe junto a uma empresa especializada, principalmente devido às questões jurídicas deste documento e isso está sendo feito.
* Ontem à noite foi feita uma reunião entre as partes e gostei de saber que, mesmo sem terem sido convidados, alguns vereadores se fizeram presentes (ainda não sei seus nomes), uma vez que serão eles que deverão dar a palavra final de aprovação através de seus votos e precisam estar mesmo muito bem informados de tudo.
* Dois artigos foram comentados e destacados aqui no blog. Um é o 56 que é aquele que protege a esposa do prefeito quando for o caso. É um artigo que já existe na lei que rege o magistério. Não é atual e portanto não tem nada a ver com o futuro candidato a prefeito de SN. Se for mantido precisa ser muito bem redigido. Ou se retira de vez este artigo (o que deverá acontecer) ou que seja mantido e muito bem redigido com abrangência maior para não se caracterizar protecionismo indevido. Outro é aquele que rege a situação de quem foi colocado em disponibilidade e que não poderá voltar ao seu mesmo local de trabalho anterior. A princípio foi aqui colocado que parecia se tratar de uma atitude revanchista contra quem do setor da Educação que votasse ou trabalhasse contra a atual situação em eleições municipais. Uma atitude tão baixa que nem deve mais ser lembrada. Olhando-se pelo prisma da realidade, o que acontece (e já aconteceu) é que há vários casos de atritos de professoras ou atendentes com alunos ou seus pais, casos que acontecem dentro da rotina de qualquer escola de qualquer outra cidade, sem mais clima de retorno devido a certos traumas em relação ao próprio aluno e/ou seus familiares. Casos raros mas que acontecem. Então, em casos assim, sugere-se que tal procedimento não seja definitivo e sim que haja um período de tempo pré-determinado para a volta daquele que foi colocado em disponibilidade. E quanto a alguém ser mandado para escolas da periferia como foi aqui colocado, não se tratou de menosprezo ou menção pejorativa, mesmo porque a lei que rege uma escola do centro é igual a que rege uma escola de bairro distante. Lei igual para todos, o que é muito bom e o correto.
* Enfim, o que se sente é que está havendo um trabalho sério para que o melhor seja feito e atualizado e para isso há uma empresa especializada e reuniões estão sendo feitas. Que tudo seja estudado, elaborado e concluído com isenção de ânimos e com muita responsabilidade, justiça e critério, sem protecionismos a quem quer que seja, para o bem dos profissionais da Educação e o melhor para os alunos da rede municipal de ensino.
* Aguardemos os próximos passos. Este espaço continua à disposição de todos.
