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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

. . . a previsão para o fds














--- Chuva chega no sábado à tarde.

. . . umas & outras

* E não é que a tal reunião dos funcionários em comissão foram de maneira submissa se reunir na mansão da Rua Brasil obedecendo a convocação do prefeito de fato??? A reunião foi das 12:30 até as 14:30 hs, mas o cúmulo da submissão foi que todos tiveram que colocar seus celulares numa caixinha... Amém... Amém... Amém...






* Nem vou falar mais nada. Apenas leiam a página aí ao lado mais um pronunciamento ridículo do Deputado Barrichello.


. . . e esclarecendo a quem interessar possa

--- Passados 24 hs do ocorrido, vamos lá. Este blog existe como continuação de minha atuação na mídia serrana que começou no já longínquo 1.961 quando subi pela primeira vez as escadas da RSN no largo da Matriz, portanto quando nenhum dos candidatos de hoje tinham sequer nascidos. Essa trajetória teve sequência no jornal O Serrano a partir de minha primeira matéria escrita em 1.964. Na rádio comecei o programa Comentando, que se continuou no jornal e se continua aqui neste blog. Esse um resumo bem resumido mesmo de minha trajetória. Já passei por momentos agradáveis e por poucas e boas. Meu caminho e construções positivas superam e sobrepujam muito os momentos desagradáveis e por isso o que acontece hoje é quirelinha perto de outros momentos gratificantes. Minha manifestação aqui ontem teve dois objetivos e nenhum deles teve a mínima intenção de prejudicar a chapa Kiko/Vitale. Primeiro quis mostrar que este blog não tem lado e muito menos partido. Se algo acontecer positiva ou negativamente com qualquer das 4 chapas, terão aqui espaço e comentários meus ou de leitores para elogiar ou criticar. Tenho amigos e informantes em pontos e locais estratégicos de nossa cidade, como Prefeitura, Câmara, Hospital, etc., bem como dentro dos grupos da situação e da oposição. Portanto, se houver notícia que possa ser um furo de reportagem (Bomba),  será divulgada. Ontem, por se tratar de um fato sério prestes a ser anunciado pelo jornal que estava para ser distribuído nas ruas, corri para soltar a notícia antes do jornal e consegui e este foi exatamente meu segundo objetivo. Talvez na ânsia desta pressa eu possa não ter usado termos adequados para anunciar o fato, mas nunca foi segredo pra ninguém que no campo da saúde uma provável parceria com a empresa Ypê ajudando nosso Hospital como é ajudado o Hospital Ana Cintra de Amparo, sempre foi o carro forte na campanha da chapa Kiko/Vitale. Se esse acontecimento provocou decepção e talvez até revolta em simpatizantes da chapa, paciência (observem nos comentários dos tópicos que liberei até comentários contra mim mesmo). Fiz o que achei que devia e podia fazer, mesmo correndo o risco de desagradar seus correligionários. Já disse e escrevi que sou contra o grupo da situação por motivos amplamente conhecidos, mas daí a deixar de exercer meu impulso jornalístico não noticiando informações que me foram passadas por esse grupo em detrimento do grupo oposicionista, vai uma distância muito grande. Tenho certeza que se o acontecido fosse ao contrário e eu o divulgasse, haveria quem me acusasse que só havia feito isso por ter sido algo contra a situação. Mas não foi o caso. Não tenho lado, não tenho rabo preso, não tenho compromisso firmado com quem quer que seja, gostem ou não. O espaço continua aberto indistintamente a todos. 
E pingue-se o ponto.

. . . que chega de mentiras

--- Vejam só o que o deputado editou hoje em um determinado veículo da mídia... Só 3 anos atrasado... Já está sendo chamado de "EDMIR  BARRICHELLO"











* Mas pior do que isso foi o nobre deputado dizer no palanque que em seu grupo só tem "ficha limpa"... Ai... Ai... Ai...

* Acessem esse link e confiram: 
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. . . e viajando em minha MÁQUINA DO TEMPO

--- Este artigo é um dos meus preferidos e eu o escrevi em 1.978 em nosso Sesquicentenário (150 anos). Periodicamente o reproduzo neste dia. Concentrem-se ao lê-lo e vamos juntos viajar no tempo novamente.



******************* A   MÁQUINA  DO  TEMPO *******************

Deus ordenou ao homem que ele dominasse a Terra e imperasse sobre as demais espécies. Assim foi e assim está sendo. Na ânsia de crescer mais e mais, atinge conquistas cada vez mais surpreendentes.


Na história da humanidade o homem teve grandes sonhos e pouco a pouco os vai tornando realidade. Com sua tecnologia cada vez mais avançada ele vai atingindo sempre seus objetivos.

Um de seus grandes sonhos é o de construir a máquina que o faça viajar através do tempo. Pelo menos por enquanto tal ideia é inadmissível, até inverossímil e não se imaginam meios de torná-la realidade. Mas, ninguém proíbe ninguém de viajar no tempo numa máquina construída pela nossa imaginação.

Ali está ela bem a nossa frente. Podemos colocá-la em qualquer lugar. Eu a coloco neste momento no alto do morro onde hoje está a estrutura do ex-futuro Holiday Hotel. Acomodo-me em seu acento. Bem defronte a mim há uma alavanca vertical. Se empurrada para a frente começa uma viagem fantástica para os anos vindouros. Se puxada para trás, acontece o inverso.

É uma linda tarde de setembro e lá estou eu sentado naquele aparelho mirabolante. Ainda não resolvi. Estou na dúvida. Para o futuro ou para o passado? Ainda estou no presente. À minha frente ali embaixo, está a nossa Serra Negra atual, com seus prédios, seus jardins, suas ruas, suas construções e principalmente seu povo trabalhando, indo e vindo, cercada por morros e montanhas atapetados por uma coloração que mostra as mais variadas tonalidades de verde. Esta silhueta vai mudar muito pouco nesta viagem. Estes morros que nos cercam são as únicas testemunhas do que aqui já aconteceu e do que irá acontecer.


Divagando assim, num movimento inesperado, esbarro na alavanca, impulsionando-a para a frente. Olho assustado para a marca dos anos estampada no relógio ao lado esquerdo da alavanca --- 2.052. Estou em um gramado, sob uma estrutura metálica decorativa do jardim em que me encontro. Atrás de mim, aquilo que era apenas uma estrutura de prédio, é um belo edifício. Leio em seu topo os dizeres de um artístico luminoso --- "Grande Cassino das Estâncias". Ali embaixo a nossa Serra Negra com roupagem totalmente nova. Construções arrojadas exibem uma arquitetura que faria babar o mais avançado projetista do meu tempo. Aqui e acolá um ou outro prédio mais antigo (novos e recém-construídos em 1.978), destoam no todo. Sinto falta do Edifício Cisne que costumava sobressair-se bem lá no centro. No decorrer dos anos deve ter sido implodido, porque em seu lugar vejo um lindo, grande e muito bem construído jardim dando um destaque todo especial ao centro da cidade.


Penso comigo. Serra Negra atingiu o ponto de realce que merecia. O futuro reservou para nossa terra, realmente como esperávamos, a liderança entre as cidades do gênero em todo o país.


Dou uma última olhada à minha esquerda. Lá está, como sempre esteve, o majestoso Alto da Serra, só que agora quase sem a vegetação antiga, mas locupletado por torres, antenas, postes e belvederes. Olho à minha direita. A imagem do Cristo Redentor é a mesma, imperando sobre o tempo. Uma bela autoestrada chega até seus pés. Além do miniférico, há também uma pista de esqui artificial e um bondinho parecido com o do Pão de Açucar. A encosta do morro toda coberta de flores, as mais variadas.


Orgulhoso como nunca de minha terra, seguro outra vez na alavanca e com cuidado vou puxando-a para trás não muito rápido, para poder ir acompanhando a involução que começa a acontecer.


Os dias e as noites sucedem-se a minha volta de maneira célere.


2.010..., 2.005..., 2.000..., 1.990..., é interessante, divertido e às vezes até gozado acompanhar as tranformações e os movimentos rápidos, a exemplo dos filmes mudos de antigamente, só que às avessas. As pessoas e os veículos passam rápidos, só que sempre andando para trás.


--- 1.985..., 1.900..., passo devagarinho por 1.978 e continuo.


--- 1.970..., 1.960..., ......................, por duas vezes quase parei. Em 1.935 e em 1.913, para passear ao vivo nos locais em que só conhecia pelas fotografias dos álbuns de Serra Negra editados nestes dois anos e para ficar conhecendo os pais de nossos pais quando moços. Mas continuei puxando a alavanca para trás.


1.900..., 1.850..., passo emocionado por 1.828, e paro em 1.800. Os meus dedos que seguram a alavanca estão duros, minha mão molhada de suor. Sinto o coração bater forte no peito. Pela primeira vez vou sair da máquina.


O silêncio só é quebrado pelo silvar do vento e pelo cantar de alguns pássaros. Tudo é mato. A tarde é linda, como lindas são todas as tardes de setembro.


Lá embaixo --- nada. Absolutamente nenhuma construção mais existe. Os morros e montanhas são exatamente os mesmos. Ali embaixo o vale entre as montanhas, berço natural que irá abrigar a nossa querida Serra Negra. Apenas árvores, mato, relva, cortados por um córrego.


Olho à minha esquerda e lá está o imponente Alto da Serra com sua vegetação selvagem ainda não conspurcada pela mão do homem. Mais alguns anos e este monte majestoso servirá de motivação para o nome desta terra. À minha direita o pico, não menos imponente, que servirá de alicerce para a Grande Imagem, que irá, ao longo dos anos, abençoar a Cidade da Saúde aos seus pés.


Vou começar a voltar para o meu tempo.


Corridos alguns anos começo a notar algumas movimentações lá embaixo. Paro. Desço a encosta, abrindo uma picada pelo mato e pelo capim. Chego perto dos primeiros exploradores que pisam este solo e faço uma descoberta fantástica. Ouço e vejo tudo e todos, mas ninguém me vê e nem me ouve. Portanto, não posso interferir na história. Apenas observar. Vou observando. Vejo de perto Lourenço Franco de Oliveira, Manoela Maria, seus filhos, seus amigos e vou acompanhando os primeiros passos da história serrana.


Usando minha máquina para avançar no tempo, assisto nossa Fundação, a instalação da Capela Curada, a elevação à Freguesia, depois à Vila, a condição de Cidade e Comarca. Fico conhecendo nossa história verdadeira e todos os nossos antepassados, com detalhes e pormenores, tirando todas as dúvidas que ainda possuem os grandes historiadores de Serra Negra --- Prof. Sebastião Pinto da Cunha e Dr. Jorge Antônio José e penso o quanto eles dariam para fazer uma viagem igual...


Volto a 1.978, exatamente ao dia 23 de Setembro, a tempo de assistir e participar dos últimos festejos do nosso Sesquicentenário. E lá de cima do mesmo morro em que viajei, grito bem alto, com todas as forças que minha emoção permite:


PARABÉNS SERRA NEGRA!


VIVA OS SEUS 150 ANOS!

. . . o dia de hoje - os 188 anos de nossa terra natal

 PARABÉNS   NOSSA   SEMPRE   AMADA     E         QUERIDA  SERRA  NEGRA!!!