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quarta-feira, 16 de julho de 2014

. . . que merece ser lido e pensado

HORA DE ACORDAR!
10/07/2014 | Categoria: Artigos, Destaques
*Edison Vicentini Barroso.
O Brasil perdeu! Será? O futebol brasileiro caiu diante da seleção alemã. É fato. Mas, será que o País foi derrotado?
Desde que o mundo é mundo, ao povo se dá “pão e circo”. A política do pão e circo (panem et circenses, no original em Latim), como ficou conhecida, era o modo pelo qual os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar seu apoio.
A frase tem origem na Sátira X do humorista e poeta romano Juvenal (por volta do ano 100 d.C.) e, no seu contexto original, criticava a falta de informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o alimento e o divertimento.
Ou seja, traduz a ideia de que se controla o povo por espetáculos, que o divirtam, e alimento, que lhe mate a fome do estômago. Assim pensam os poderosos.
Na escola da Vida, tudo tem sua razão, tudo traz um ensinamento – não raramente, por sinais. Cabe ao aprendiz deles se aperceber, para aprender... e crescer!
Gigante pela própria natureza, diz o hino do Brasil. País continental, mas dum povo inda infantil. Enquanto criança, mata-se a fome com um simples caldo ralo. Quando adulto, indispensável alimento mais substancioso.
O amadurecimento, próprio da fase adulta, pede maior reflexão, aumenta o nível de exigência das coisas da vida.
Voltemos ao jogo Brasil/Alemanha (ou será Alemanha/Brasil?). De fato, uma tragédia desportiva, uma mancha histórica para o futebol brasileiro, “piedosamente” surrado por 7 gols a 1 – na nossa casa. Disse-se piedoso, porque, se assim não fosse, o placar seria muito maior.
Tracemos um paralelo, pois, entre o fato esportivo e a situação da Nação brasileira. O que ontem aconteceu (08/7/2014) representou mais que um simples jogo, mas a vitória da competência sobre a malandragem; da organização e do planejamento sobre um punhado de jogadores sem senso coletivo, endeusados pelo auê próprio dum Brasil imaturo.
De tudo se tira algo, até do mal-estar. O acontecido serve de exemplo, especialmente às gerações futuras, às hoje crianças deste País, às quais se passe a ideia de que muito pouco se pede para vencer na vida. Na verdade, para tanto, é preciso muito estudo, preparação, planejamento, organização, treino, ralação! Enfim, muito trabalho bem orientado!
Passou da hora de acabar com essa estória do “jeitinho brasileiro”, da malandragem como símbolo de sucesso. Chega de ilusão! Não se ganha jogo só com gingado e falação, assim como não se ganha dinheiro sem o suor do rosto, sem o trabalho efetivo e competente. Não se pode ser técnico duma seleção sem mérito real, assim como não se pode virar presidente duma Nação sem o devido preparo e estudo. A história, antiga e recente, nos mostra do que acontece nesses casos – e cobra seu tributo.
A derrota de ontem traz o legado do exemplo dado, notadamente para o futuro. A natureza não dá saltos. No futebol, como na Vida, não há milagre, exceto o da colheita proporcional à plantação – só se colhe daquilo que se planta. Ontem, o futebol brasileiro colheu do que tem plantado – muito discurso e pouca ação.
E o que se tem semeado no País? Do que convém ao Brasil? Existem bem mais de sete motivos (paralelo com os sete gols sofridos) para que renovemos nossa plantação, na busca de tempos melhores, para que a vitória torne a nos fazer sorrir.
Um país de verdade se faz com uma população honesta, trabalhadora, que se não submeta ao parasitismo dum governo que a ensine a receber o alimento na boca, sem necessidade de lutar por conquistá-lo.
O paralelo é perfeito, quão sintomático. Com mestria, ganhou a Alemanha – porque mereceu. Que fique a lição! Para que a vida brasileira melhore, há de se ter merecimento, há de se fazerem novas e revigorantes escolhas. Ao Brasil, dito Pátria amada, há de se dignificar todos os dias, a cada instante, por cada um e todos nós. Como? Pelo trabalho organizado e planejado, pelo estudo consciente, pela honestidade crescente.
Como se amar a pátria num jogo de futebol, negando esse amor por atos diários de corrupção, de que espécie for? A pátria de chuteiras vale mais que o país Brasil, berço de todos nós? Basta! É tempo de despertar, de abrir os olhos e aguçar os ouvidos, para edificação duma Nação de verdade, com base em princípios de honradez, vergonha e dedicação.
Que o desgosto de ontem nos sirva de alento para o futuro, na construção dum País melhor e mais justo! Cresçamos na educação, solidifiquemos nossa saúde, organizemos nossa segurança, cultivemos o bom caráter, mas, acima de tudo, enchamo-nos de vergonha na cara para que nos orgulhemos do povo brasileiro (alma da nação) – muito além de seu futebol!
Edison Vicentini Barroso – magistrado e cidadão brasileiro.

--- Muito bom e verdadeiro. Quem quiser acompanhar seu blog, o endereço é esse :


. . . que foi bem melhor e maior naquele tempo

--- Serra Negra bem que tentou ser uma das cidades-sede de alguma seleção na Copa. Seria mais uma fonte de divulgação de nossa estância atualmente. Não conseguiu. Vamos continuar na saudade lá dos anos 1962 e 1966, quando recebeu a Seleção Brasileira Bi-Campeã do Mundo por duas Copas do Mundo seguidas. Mas, para nos servir de consolo, se compararmos a propaganda feita antes e durante a Copa deste ano, das cidades-sedes aceitas, mesmo sem termos televisão e computadores naqueles anos, tenho certeza absoluta que o que foi falado de nossa cidade e divulgado o nome de Serra Negra naqueles dois períodos de concentração, foi bem maior do que se falou de todas as cidades-sedes juntas neste ano, sem contar evidentemente os locais de jogos em suas próprias arenas (capitais). Quem viveu viu e hoje pode comparar. 

. . . que merece ser transcrito

Conhecido pelas frases polêmicas, o ex-atacante e deputado federal Romário (PSB-RJ) não economizou nas palavras para criticar a vexatória eliminação da seleção brasileira da Copa do Mundo após a goleada por 7 a 1 sofrida para a Alemanha, nesta terça-feira, no Mineirão. Após o apito final, o Baixinho esperou aproximadamente 15 horas, um período de tempo ao qual chamou de “luto das primeiras horas”, para esfriar a cabeça antes de desabafar não apenas a respeito da eliminação da seleção brasileira em campo, mas também dos problemas mostrados fora das quatro linhas.


--- Romário fala em VAGABUNDOS, CORRUPTOS, LADRÕES, QUADRILHEIROS...

Em um longo texto publicado em sua conta oficial no Facebook, Romário, tetracampeão mundial em 1994, falou em sentimentos como revolta e vergonha num “dia muito triste para o futebol brasileiro”.
Confira a publicação abaixo na íntegra:
“Galera,
passado o luto das primeiras horas seguidas da derrota, vamos ao que verdadeiramente interessa! Quem tem boa memória, vai lembrar da minha frase: Fora de campo, já perdemos a Copa de goleada!
Infelizmente, dentro de campo, não foi diferente.
Ontem foi um dia muito triste para nosso futebol. Venceu o melhor e ninguém há de questionar a superioridade do futebol alemão já há alguns anos. Ainda assim, o mundo assistiu com perplexidade esta derrota, porque nem a Alemanha, no seu melhor otimismo, deve ter imaginado essa vitória histórica.
Porém, se puxarmos da memória, vamos lembrar que nossa seleção já não vinha apresentando nosso melhor futebol há muito tempo. Jogamos muito mal. Infelizmente, levamos sete e, por mais que isso cause mal-estar, devemos admitir que a chuva de gols foi apenas reflexo do pânico, da incapacidade de reação dos nossos jogadores e da falta de atitude do treinador de mudar o time.
Vivemos uma crise no nosso esporte mais amado, chegamos ao auge dela. Acha que isso é problema só dos jogadores ou do Felipão? Nem de longe.
Nosso futebol vem se deteriorando há anos, sendo sugado por cartolas que não têm talento para fazer sequer uma embaixadinha. Ficam dos seus camarotes de luxo nos estádios brindando os milhões que entram em suas contas. Um bando de ladrões, corruptos e quadrilheiros!
O meu sentimento é de revolta.
Estou há quatro anos pregando no deserto sobre os problemas da Confederação Brasileira de Futebol, uma instituição corrupta gerindo um patrimônio de altíssimo valor de mercado, usando nosso hino, nossa bandeira, nossas cores e, o mais importante, nosso material humano, nossos jogadores. Porque não se iludam, futebol é negócio, business, entretenimento e move rios de dinheiro. Nunca tive o apoio da presidenta do País, Dilma Rousseff, ou do ministro do Esporte,Aldo Rebelo. Que todos saibam: já pedi várias vezes uma intervenção política do Governo Federal no nosso futebol.
Em 2012, eu apresentei um pedido de CPI da CBF, baseado em um série de escândalos envolvendo a entidade, como o enriquecimento ilícito de dirigentes, corrupção, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e desvio de verba do patrocínio da empresa área TAM. O pedido está parado em alguma gaveta em Brasília há dois anos. Em questionamento ao presidente da Câmara dos Deputados, sr. Henrique Eduardo Alves, mas ouvi como resposta que este não era o melhor momento para se instalar esta CPI. Não concordei, mas respeitei a decisão. E agora, presidente, está na hora?
Exceto por um vexame como o de ontem, o Brasil não precisaria se envergonhar de uma derrota em campo, afinal, derrotas fazem parte do esporte. Mas vergonha mesmo devemos sentir de ter uma das gestões de futebol mais corruptas do mundo. A arrogância dessa entidade é tão grande que até o chefe da assessoria de imprensa chega ao absurdo de bater em um atleta de outra seleção, como fez o Rodrigo Paiva contra um jogador do Chile Pinilla. Paiva pegou quatro jogos de suspensão e foi proibido de acessar o vestiário dos jogadores. Este ato foi muito simbólico e diz muito sobre eles. O presidente da entidade, José Maria Marin, é ladrão de medalha, de energia, de terreno público e apoiador da ditadura. Marco Polo Del Nero, seu atual vice, recentemente foi detido, investigado e indiciado pela Polícia Federal por possíveis crimes contra o sistema financeiro, corrupção e formação de quadrilha. São esses que comandam o nosso futebol. Querem vergonha maior que essa?
Marin e Del Nero tinham que estar era na cadeia! Bando de vagabundos!!!
A corrupção da CBF tem raízes em todos os clubes brasileiros, vale lembrar que são as federações e clubes que elegem há anos o mesmo grupo de cartolas, com os mesmos métodos de gestão arcaicos e corruptos implementados por João Havelange Ricardo Teixeira e mantidos por Marin e Del Nero. Vale lembrar, que estes dois últimos mudaram o estatuto da entidade e anteciparam a eleição da CBF para antes da Copa. Já prevendo uma possível derrota e a dificuldade que eles teriam de se manter no poder com um quadro desfavorável.
E os clubes? Sim, eles também são responsáveis por essa crise. Gestões fraudulentas, falta de investimento na base, na formação de atletas. Grandes clubes brasileiros estão falindo afogados em dívidas bilionárias com bancos e não pagamentos de impostos como INSS, FGTS e Receita Federal.
E toda essa má gestão que tem destruído o nosso futebol, infelizmente, tem sido respaldada há anos pelo Congresso Nacional com anistias e mais anistia destes débitos. Este ano tivemos mais um projeto desses vexatórios para salvar os clubes. Um projeto que previa que clubes pagassem apenas 10% de suas dívidas e investissem 90% restante em formação de atletas. Parece até deboche. Uma soma de aproximadamente R$ 4 bilhões ou muito mais, não se sabe ao certo. Corajosamente, o deputado Otávio Leite, reconstruiu o texto e apresentou uma proposta honesta estruturada em responsabilidade fiscal, parcelamento de dívidas e a criação de um fundo de iniciação esportiva, com obrigações claras para clubes e CBF.
Em resumo, a nova proposta além de constituir a Seleção Brasileira de Futebol e o Futebol Brasileiro como Patrimônio Cultural Imaterial – obrigava a CBF a contribuir com alíquota de 5% sobre as receitas de comercialização de produtos e serviços proveniente da atividade de Representação do Futebol Brasileiro nos âmbitos nacional e internacional. O tributo também incidiria sobre patrocínio, venda de direitos de transmissão de imagens dos jogos da seleção brasileira, vendas de apresentação em amistosos ou torneios para terceiros, bilheterias das partidas amistosas e royalties sobre produtos licenciados. O valor seria destinado a um fundo de iniciação esportiva para crianças e jovens de todo o Brasil. Esses e outros artigos dariam responsabilidade à CBF, punição à entidades e outros gestores do futebol, a CBF estaria sujeita a fiscalização do TCU e obrigada a ter participação de um conselho de atletas nas decisões.
Mas este texto infelizmente não foi para a frente. Sete deputados alemães fizeram os gols que desclassificaram nosso futebol e nos tirou a chance de moralizar nosso esporte. Estes deputados, como todos sabem, fazem parte da Bancada da CBF, mudei o nome porque Bancada da Bola é muito pejorativo para algo que amamos tanto. Gosto de dar os nomes: Rodrigo Maia(DEM -RJ), Guilherme Campos (PSD-SP), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), José Rocha (PR-BA) ,Vicente Cândido (PT-SP), Jovair Arantes (PTB-GO) e Valdivino de Oliveira (PSDB-GO).
Essa partida ainda pode ser revertida com a votação do projeto no Plenário da Câmara. Será que esses sete deputados voltarão a prejudicar o nosso futebol?
O futebol brasileiro tomou uma goleada e a derrota retumbante, infelizmente, não foi só em campo. Nem sequer tivemos o prazer de jogar no Maracanã, um templo do futebol mundial, reformado ao custo de mais de R$ 1 bilhão. Acha que foi porque não chegamos a final? Não. Poderíamos ter jogado qualquer outro jogo lá. A resposta disso é ganância e arrogância. É a CBF que escolhe onde o Brasil vai jogar, mas, obviamente, poderia ter tido interferência do Ministério do Esporte e da presidência da República, mas nenhum destes se manifestou. Quem levou com essas escolhas?
Para fechar com chave de ouro, a CBF expulsou do vestiário Cafú, capitão de seleção do pentacampeonato. Cafú foi expulso do vestiário enquanto cumprimentava os jogadores ontem. Este é o retrato do nosso futebol hoje, não honramos a nossa história.
Dilma tem sim que entregar a taça para outra seleção. Este gesto será o retrato do valor que ela deu ao nosso futebol nos últimos anos! Eles levarão a taça e nós ficaremos com nossos estádios superfaturados e nenhum legado material, porque imaterial, mostramos para o mundo que com toda nossa dificuldade, somos um povo feliz.
Essa será a taça da vergonha.”

. . . que chegou mais um

--- Mais um cheque da Prefeitura para o novo provedor do Hospital tocar o seu serviço na casa. Mais um de quantos e até quando? Esse foi de R$240.000,00.

. . . e renovando as perguntas

--- Nada contra, pois cada um é dono do seu nariz e das outras partes do corpo também, mas foi entre homens na novela anterior e agora nessa entre mulheres. Quais serão na realidade as verdadeiras intenções da Globo? Onde ela quer chegar?