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segunda-feira, 17 de julho de 2017

. . . e curtindo

--- Os aficionados do Facebook que editam suas páginas, sabem muito bem que quando o fazem são lidos por muita gente. Muitos apenas leem, outro tanto curte, vários compartilham e alguns comentam. Nesta postagem que fiz três tópicos atrás sobre o aumento de salários dos vereadores e secretários municipais, eu a compartilhei da página do face do Paulo Faria. E lá houve três curtidas assinadas sabem por quem? Pelo Vice-Prefeito Magaldi e pelos Vereadores Edson Marquezini e Paulo Giannini. Se leram e até curtiram, subentende-se que gostaram do assunto e no íntimo talvez até concordem embora não se declarem publicamente, por motivos óbvios. O importante é que o assunto está em pauta e o tema pode ser debatido e essa manifestação pública dos três é digna de elogios e podemos juntos aqui e no face discutirmos sobre isso. Atitude deles louvável, ao contrário de outros vereadores retrógrados e interessados apenas em seus próprios bolsos, que até chegaram a desmerecer nosso trabalho, ou seja, do Paulo lá no face e o meu aqui  no blog.

. . . o dia e hora de hoje


--- Neste exato momento são 17 horas e 17 minutos do dia 17/7/17. E o que significa isso?... 17 vezes NADA!!!

. . . as negações dos criminosos

Excelente texto do  advogado José Paulo Cavalcanti Filho, publicado no Jornal do Comércio - jp@jpc.com.br

*FALTA UMA ASSINATURA?*
 

" Lula é réu, a partir desta segunda, pela sexta vez. Hexa não é mais luxo. 

Agora, por conta do Sítio de Atibaia. Sua defesa, como no caso do Triplex, é que os imóveis não são dele. Nada assinou. Nenhuma promessa de compra e venda. Nenhuma escritura. 

Um argumento que faz lembrar David Irving, ao sustentar não haver provas da existência das câmaras de gás. Do próprio Holocausto. E das responsabilidades de Hitler, nesses episódios. 

A historiadora americana Deborah Lipstadt disse que o britânico usava dados falsos. Irving processou Lipstadt. E perdeu. 

Acaba de ser lançado, em Paris, “Le Procès du Siècle” contando a história desse processo. Um filme de Mick Jackson, inspirado no livro de Lipstadt “My Day in Court with a Holocaust Denier”. 

Em essência Irving, como outros historiadores, sustenta não se poder provar seja Hitler responsável pelo que aconteceu aos judeus. Dado por não haver memorandos, nem testemunhas, confirmando isso. Sobretudo, porque jamais assinou qualquer papel com autorização para tantas mortes. 

Segundo ele, sem assinatura não há prova. 
Lá, como cá. Naquele tempo, como hoje. 

Principal operador na execução dessa política de extermínio foi Adolf Eichmann. Na Gestapo, era diretor de “Assuntos referentes aos Judeus”. Segundo os defensores dessa tese, teria agido sem conhecimento do Führer. Em livro autobiográfico (“Ich: Adolf Eichmann”), Eichmann confessa: Me disseram, em conversa, que o Führer (Hitler) havia ordenado a destruição física do oponente judeu. 

O escritor Willem Sassen confirma isso: Eichmann não pediu ordem escrita. O desejo de Hitler, expresso através de Himmler (“Comandante militar das SS”) e Heydrich (“Chefe do Gabinete Central de Segurança do Reich”), era bom o suficiente para ele.

Mais tarde, quando a derrota lhe parecia inevitável, Hitler começou a eliminar provas, ou mesmo indícios, que o ligassem ao genocídio. Obstrução da Justiça, hoje se diria. Assim ocorreu quando os SS abandonaram Auschwitz–Birkenau. Destruindo não apenas documentos, como o próprio edifício em que funcionavam as câmaras de gás. Destruíram, igualmente, os campos de extermínio de Treblinka, Sobibór, Belzec e Chelmmo. Como, também, tentaram eliminar evidências físicas de seus crimes. Cem mil corpos foram retirados de valas comuns por tratores, após o que acabaram esmagados e queimados; sendo, já reduzidos a cinzas, devolvidos à terra em fazendas rurais. 

Resumindo. A pergunta é se a ausência de um documento, assinado por Hitler, seria suficiente para negar ter sido ele responsável pelo Holocausto. 

No fundo, ignorando o fato de que processos penais quase nunca exigem provas tão evidentes como fotos, vídeos, assinaturas. No caso dos campos de concentração, por sorte, alguns documentos surgiram depois. Mas, basicamente, temos depoimentos dos sobreviventes. Sem nada em comum, entre eles. Como nas delações premiadas de agora. O que nos leva à questão básica de saber se, ausente uma assinatura, depoimentos ou documentos assim valeriam, como prova, para condenar alguém. 

Seria cômodo, para Hitler, reduzir o problema a só uma questão de assinaturas. Problema, contra ele, é não ser crível que algo assim tão enorme pudesse ter ocorrido longe de seus olhos. Ou de seu comando. Sem conhecimento, e consentimento, da autoridade maior. Do chefe. 

Coincidências... 
Por isso, perante o julgamento da história, só resta negar. Por a culpa em outros, se possível mortos. 

. . . o protesto que lá funcionou.

--- Bem a calhar postar logo em seguida ao tópico anterior este depoimento do serraníssimo Paulo Faria. Será que a POPULAÇÃO em geral concorda, aprova e aplaude estes abusivos aumentos dos vereadores e secretários municipais de SERRA NEGRA??? Se concorda tudo bem... não reclame... Se não concorda o que cada um dos munícipes fez para DERRUBAR estas auto-vantagens que eles se auto-premiaram? 

. . . um bom exemplo a ser seguido e imitado

--- Acessem o link abaixo, leiam a matéria e principalmente assistam o vídeo da reportagem em pauta e confirmem a força que tem uma população corajosa e tenaz. Por que em Serra Negra não pode acontecer o mesmo? Protestar por direitos justos é uma atitude democrática que todo político tem que ter o discernimento de apoiar e concordar. Não basta apenas assistir sessões e ser obrigado a engolir e aceitar os mandos e desmandos de quem se diz autoridade. Sigam o exemplo!


https://www.portaldocentro.com/jornaldocentro/vereadores-com-salarios-de-r-970-00-a-partir-de-2017