"Lauro, boa tarde! Tudo bem? Receba minha respeitosa continência.
Como esse é um espaço livre e justo, me sinto à vontade de opinar. Não faço questão que minha opinião seja publicada, fica ao seu critério. O importante é que chegue ao Sr. Edson em vista de eu não ter o contato dele. Deixo claro também que não sou intermediário de quem quer que seja e exponho sempre, de forma sincera e isenta, a mensagem que eu creio ser condizente com o que penso. Vamos lá:
Acompanhei toda a questão “Edson Carneiro X Marco Bueno” e penso o seguinte: O Sr. Edson, o qual conheço pessoalmente, é uma pessoa inteligente, digna, honesta, íntegra e bem intencionada, mas vejo que ultrapassou um pouco a urbanidade ao associar o Marco Bueno como tendo comportamento de um mafioso (em suas palavras). Creio que tanto eu, quanto o senhor (e até mesmo o Sr. Edson!) sabemos bem que essa alcunha não cabe ao Marco Bueno. Suponho que o Sr. Edson tenha falado no calor do momento e, inteligente que é, compreende que houve uma exacerbação nada gentil e muito menos condizente com a realidade.
Percebi também que mesmo havendo o detalhamento de todo um pensamento, (de forma educada e civilizada) por parte do Marco Bueno e totalmente coerente com o tema em questão, não houve a compreensão do Sr. Edson ante ao que foi exposto. Mais uma vez, não é viável (e nem “legal” no sentido de justiça) ao se deparar com uma denúncia pegar um megafone e replicar aos quatro cantos o que se chegou ao conhecimento sem a devida análise de sua veracidade; vamos supor que houve uma denúncia que “fulano” roubou “beltrano” e após dar ampla publicidade a esta notícia (como proposto pelo Sr. Edson) descobre-se que a notícia era falsa. Quem será o criminoso neste momento? Por isso há toda uma sequência de ações a serem seguidas. O imediatismo muitas vezes pode levar ao erro (e com graves consequências).
Entendo totalmente as razões do Sr. Edson em ter toda essa JUSTIFICADA aversão pelos que estão há tanto tempo no comando dessa cidade, a regendo de forma ultrapassada (para se dizer o mínimo) e querendo mudanças, mas (no meu entender) devemos compreender quem está ao nosso lado, na mesma trincheira, para que não ocorra o chamado “fogo amigo” mesmo sabendo que nem todos possuem a mesma forma de pensamento e comportamento, pois o objetivo é único e só é conquistado com a união dos que estão do mesmo lado. O contrário disso é o isolacionismo e sem a união de forças, mesmo que haja eventuais pensamentos dissonantes, não haverá vitória, só o caos.
Reitero meus votos de respeito, estima e admiração pelo Sr. Edson, que sempre foi cordial e gentil comigo, mas democraticamente e respeitosamente discordo quanto ao referido posicionamento, o qual considero equivocado.
Obrigado Lauro, um grande abraço!
Fábio Barros Freire"
