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quinta-feira, 26 de junho de 2014

. . . como ir do céu ao inferno em apenas dois jogos?






--- É só dar uma mordidinha no adversário. Luis Suárez chegou ao céu na Copa do Mundo fazendo os dois gols do Uruguai contra a Inglaterra, classificando seu país e foi endeusado como o grande herói uruguaio. Logo no jogo seguinte contra a Itália desceu ao inferno ao morder o ombro do adversário e ser suspenso por 9 jogos e banido do futebol por 4 meses não podendo sequer assistir aos jogos da Copa e entrar em estádios, além de pagar uma multa no valor de R$250.000,00. Neste caso a agressividade, a violência, o destempero emocional levaram a pior, pelo menos no futebol. Que bom se fosse sempre assim, principalmente na política.

. . . que a história não pode se repetir

--- Este vídeo gravado de uma entrevista feita em áudio e reproduzida na coluna "Comentando..." do jornal O Serrano, como pode ser constatado nas fotos também de meu arquivo particular. A gravação é longa e detalhada  sobre as consequências daquele grave acidente e é bastante dramática, inclusive com o depoimento da esposa do Sr. Romeu. Como esta, tenho outras entrevistas também em áudio de outros acontecimentos também dramáticos.




Perguntas que não querem calar: 

1º) Vão esperar que o pior aconteça novamente?

2º) Será que se fosse hoje o jornal O Serrano teria publicado essa matéria?

. . . que a conclusão é óbvia

Motorista alerta em cartaz que ônibus está sem freio e é demitido em SP

Fabiana Marchezi
Do UOL, em Campinas (SP)

  • Reprodução/Facebook
    De acordo com o condutor, foram três meses alertando a empresa sobre o problema no freio
    De acordo com o condutor, foram três meses alertando a empresa sobre o problema no freio
Um motorista do transporte coletivo de Jaguariúna (a 125 km de São Paulo) vai recorrer à Justiça para ser readmitido após ter sido desligado da empresa por justa causa ao colar um cartaz no vidro do ônibus que ele dirigia alertando que o veículo estava sem freio.
A demissão aconteceu na semana passada e, segundo ele, o desligamento por justa causa ocorreu porque sua atitude teria manchado a imagem da empresa.
O Grupo Metrópolis de Transporte confirmou o problema no freio, mas informou que o desligamento aconteceu porque o motorista descumpriu uma ordem.
O motorista Antonio Rodrigues da Rocha, 43, vai rebater a decisão na Justiça alegando que sua intenção era só alertar para não colocar vidas em risco.
De acordo com o condutor, foram três meses alertando a empresa sobre o problema no freio. "Eu avisava. Eles levavam o carro para a garagem, apenas calibravam o freio e colocavam para rodar de novo. Em questão de dias, o problema voltava", relatou o ex-funcionário. "Foram várias vezes." O ônibus de número 1952 fazia a linha DPE-9611(Rodoviária-Varejão).
Ainda segundo Rocha, um dia antes de colocar o papel com o aviso no vidro do ônibus, ele informou ao motorista do outro turno, que usava o mesmo ônibus, que a situação tinha piorado e que ele precisaria circular bem devagar e com bastante cuidado.

Até que, no dia 12 de junho, após constatar que o problema continuava, ele decidiu colocar o alerta no vidro. Entretanto, no trajeto de volta, o ônibus foi interceptado por funcionários da própria empresa, que retiraram os passageiros e levaram o ônibus com problema para o pátio.
"Quando cheguei ao pátio, fui informado sobre a demissão por justa causa. Mas eu não coloquei o aviso para denegrir a empresa. Minha intenção era só tentar mais uma vez fazer com que alguma providência fosse tomada, já que o veículo seguiria para a garagem de qualquer forma", relatou o motorista.

O advogado dele, Advaldo Carlos da Silva, informou que está preparando uma ação judicial para pedir a readmissão do funcionário. "Ele procedeu da maneira correta ao avisar a empresa sobre o problema e em nenhum momento quis expor a empresa", disse.
Segundo Silva, um encarregado da empresa já estaria planejando sua demissão e já havia falado que só o faria se fosse por "justa causa". "Foi a desculpa que ele arrumou para demitir", afirmou o defensor.
A empresa confirmou a demissão do motorista, mas negou que a mesma tenha ocorrido apenas por causa do aviso. "A demissão por justa causa ocorreu porque Rocha teria descumprido a ordem de não rodar com o ônibus com problema. Ele jamais poderia ter rodado com ônibus com problema. Ele foi orientado a aguardar com o ônibus parado, até que o socorro chegasse", disse o advogado Daniel Rolfsen. "Mas ele decidiu desrespeitar essa ordem. Ele assumiu o risco de colocar em perigo a vida dos passageiros ou até poderia ter atropelado uma pessoa."
Ainda segundo Rolfsen, os veículos da empresa têm em média dois a três anos, e a informação de que o ônibus estaria com problema nos freios havia três meses é "mentira do funcionário". "Todos os motoristas são orientados a formalizar o problema em um boletim por escrito. E ele não fez isso", afirmou.


. . . e divagando

      Confesso que a partida do meu amigo Sebastião me abalou profundamente. Sabia que tal fato estava próximo, mas não tão perto. E minha mente divagou a lembrar que recentemente neste 2.014 nossa terra ficou mais pobre em termos de mentes prodigiosas e cultas. Perdemos Dona Haydée e agora o Dr. Sebastião, sem contar o Dr. José Carlos. Pessoas cultas, inteligentes, estudiosas. 
     Lembrei-me da frase que coloquei em meu artigo no jornal em homenagem ao meu querido Pai Padre José Corrêa quando de sua ordenação sacerdotal em Serra Negra, lá em 1.980: "Os desígnios de Deus são às vezes surpreendentes, mas sempre irrefutáveis". E minha mente continuou divagando e fazendo associações. Parte de repente o Dr. Sebastião Pinto da Cunha e sua incontestável coragem em denunciar e provar o que lhe era inconcebível. Dr. Sebastião era, guardadas todas as devidas proporções, o nosso Joaquim Barbosa, o único a ver e a entrar com ações populares quando necessário e a confiar como ninguém no Supremo Tribunal de Justiça Brasileiro. Joaquim Barbosa ainda em vida desiste da luta, afasta-se, silencia perante os fatos, talvez vencido pelo desânimo e cansaço de sua luta solitária até contra seus próprios pares. Teria talvez tal atitude do alto magistrado brasileiro interferido na perda de vontade de viver de nosso querido amigo serrano, tal sua decepção e descrédito? Quem sabe? Quem poderá garantir que sim ou que não, já que ele sequer teve tempo de se desabafar com alguém?...
     Desde a notícia do afastamento de Joaquim Barbosa os mensaleiros e seus líderes soltam rojões, festejam, regozijam-se, cantam hinos de vitória, vendo abrirem-se seus horizontes de liberdade e impunidade. Repito: guardadas as devidas proporções, não estarão também regozijando-se, comemorando, sorrindo os corruptos e mentirosos de nossa terra ao vislumbrarem, com a partida do Dr. Sebastião, caminhos mais livres em suas sagas de mentiras e corrupções, sejam elas políticas ou não? Quem mais os vai denunciar e combater? Quem mais terá a coragem de patrocinar ações populares contra mandos e desmandos, contra autopromoções, contra auto-aposentadorias, contra a prepotência da força??? Talvez ninguém mais... Com a desistência do combate de Joaquim Barbosa morre a última esperança do povo brasileiro contra poderosos desonestos. Com a partida do SPCunha da imprensa livre de nossa terra, de suas lides advocatícias e culturais, talvez tenha morrido ou seriamente abalado o ânimo de dias melhores para nossa terra, com menos desonestidade, sem mentiras e corrupção. 
        Os desígnios de Deus são às vezes surpreendentes, mas sempre irrefutáveis. Só o futuro poderá nos dizer e nos mostrar se a política em nosso país Brasil e em nossa pequena terra Serra Negra ganhou ou perdeu com o silêncio de Joaquim Barbosa e com a partida de Sebastião Pinto da Cunha.
             E pingue-se  o  ponto.