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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

. . . a previsão para sexta

--- Pelo Jornal da Band :



--- Pelo Jornal Nacional :


. . . e recordando

--- Andando pela Rua 7 não deixei de sentir uma ponta de tristeza e de saudade ao passar em frente de onde era a bonita frente da Editora de Artes Gráficas O SERRANO onde era editado e impresso o centenário jornal O SERRANO do qual fiz parte de sua equipe de colaboradores gratuitos por mais de 40 anos, principalmente com a coluna "Comentando..." por mais de 30 e que só deixou de existir por motivo que várias pessoas sabem..., bem deixa isso pra lá. Cada qual com sua consciência. A minha está leve e tranquila principalmente em relação a isso. Fiz a minha parte em sua história. História essa que conheço bem e por causa disso foi inevitável me recordar saudosamente de Romualdo Cagnoni e seus filhos Nêne, Zoca, Elmer e Ennio. Sempre foi um órgão de imprensa imparcial e independente jornalisticamente falando até que... bem... deixa isso pra lá também. Quem conhece, sabe... E o local lá está hoje com tapume e o querido prédio sendo reformado e assim deixando de existir. Felizmente fiz parte de sua fase boa e grandiosa, sendo contemporâneo de seus maiores e melhores colaboradores que exerciam um jornalismo puro em sua essência e em suas intenções. Joaquim de Moraes Ribeiro, Néllo Dallari, Henrique Nogueira, Jorge Antônio José, Alcebíades Félix (Alpheu), Wladimir de Toledo Piza, SPCunha, Odilon Lemos, etc. Em nome de Fernando Osório de Lima recordo e saúdo todo seu quadro de funcionários de todos os tempos. Emoção, saudade, lamentação e tristeza...

(Na foto do título do jornal há um sutil detalhe. Quem for detalhista e esperto que decifre).

. . . na vertical e na horizontal

--- Postando neste Finados diretamente de Serra Negra. A estância não está lotada AINDA. Talvez amanhã fique. Como sempre a visita ao nosso Campo Santo é obrigatória neste dia, embora eu faça isso durante o ano todo. O que o blog observou é que algumas ruas laterais estão necessitando de melhor manutenção e conservação e algumas torneiras secas. No mais estava bastante florido. Gosto de visitar o lugar mais autêntico da cidade onde todos se igualam, onde ainda posso entrar na vertical e sair na vertical, porque quando entrar na horizontal será para nunca mais sair.

. . . o Dia de Finados e o Cadáver

--- Nesta quinta-feira, dia 2 de novembro é o dia consagrado aos mortos -- Dia de Finados -- dia de oração, de respeito, de silêncio, de saudade e de meditação. Quantas vezes todos nós já não nos deparamos com entes queridos ou amigos que partiram e que estão ali perante nós no derradeiro e triste momento do adeus. Sempre dizemos ou pensamos que ainda ontem estavam vivos entre nós e agora nunca mais os veremos.


HISTÓRIA DO DIA DE FINADOS
O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.
É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.
Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio.
No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava.
Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos.
Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos".
O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.

No início de minha atividade jornalística, no começo de minha juventude, lá pelos anos 60 e 70, escrevi várias crônicas para o jornal O Serrano. Umas mais, outras menos tocantes. Hoje, aproveitando mais um Dia de Finados, transcrevo a que se segue para justamente meditarmos sobre o que é hoje o nosso corpo ainda com vida e o que será ele depois que a vida se for. Leia com calma e medite:

Hoje vamos tentar comentar um cadáver.

O que é um cadáver?

É um ser que está ali, inerte, frio.

Sua fisionomia é inexpressiva. Há algumas horas, talvez transmitisse alegria.

Agora está ali, não reagindo a nenhum estímulo. Há algumas horas, talvez fosse o mais implicante dos homens, incomodando-se com o barulho, com a comida, com a roupa, com tudo.

Agora está ali, sem nada ver, pois seus olhos não têm brilho, sem falar, pois sua boca não mais se movimenta. Há algumas horas talvez olhasse e visse tudo e todos e tudo sobre todos e falasse talvez muitas verdades e muitas mentiras.

Agora está ali, seu corpo é uma coisa que em mais alguns minutos vai começar a exalar mau cheiro. Há algumas horas, talvez fosse o mais perfumado dos seres.

Agora está ali, sem sentir nenhuma emoção. Há algumas horas talvez como disse alguém "amou e foi amado e sentiu saudades de outros que partiram".

Agora está ali, não mais adiantam o dinheiro, o orgulho, a inveja, a posição social, o diploma, os títulos, as propriedades. Nada mais vai lhe restituir aquilo que agora o está diferenciando dos que estão a sua volta --- a vida.

Agora está ali, é um cadáver. Nasceu, cresceu, viveu, fez ou não coisas boas, mas agora está ali, pronto para desaparecer.

Um cadáver, um corpo que serviu de instrumento para a vida agir em todos os campos, guiada pela índole individual. Ser bom ou ser mau, falso ou autêntico, líder ou submisso, querido ou odiado.

O poderoso e o fraco, o rico e o pobre, o patrão e o empregado, a rainha e o presidente, o professor e o aluno, o papa e o padre, o juiz e o presidiário, o bom e o mau, todos estarão ali.

A vida se foi, o que ela conseguiu transmitir ficou, seu instrumento, o cadáver, desapareceu.

E pingue-se o ponto.