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sexta-feira, 27 de junho de 2014

. . . que o alerta vermelho está piscando

--- Quem me acompanha de longa data sabe que sempre combati através do programa "Comentando" no rádio e depois na coluna "Comentando..." no jornal, a indiscriminada e desordenada construção de prédios altos, os chamados espigões, desde quando eles ainda não existiam nesta selva de pedra que hoje existe. Naquele tempo só existiam os Edifícios Cisne, Red Rose e Bandeirantes. Foi pregar no deserto. Foi dar murro em ponta de faca. Como sempre, falaram mais alto a ganância imobiliária, o lucro dos construtores, sem se pensar na preservação da cidade como estância turística. E os monstrengos foram subindo e se alastrando, sem ordem e sem lei e hoje podemos observar o que está aí e são poucos os que apresentam um visual mais compatível com nossas condições. Depois de algum tempo, para remediar a situação que chegou às raias do inadmissível e insuportável, foram aprovadas leis de ocupação do solo, para tentar minimizar o problema que já estava literalmente CONCRETIZADO. A questão caiu no ostracismo e agora ATENÇÃO MUNÍCIPES, está tramitando na Câmara de Vereadores, no momento parado com vistas pedidas pelo Vereador Roberto, um projeto de lei para que se mude a ocupação das construções na cidade de 60 para 80% na construção, ou seja, um terreno de 1.000 mt2 em que pode hoje ser construído 60% deixando 40% para área verde, impermeabilização do solo, urbanismo, estão querendo construir em quase tudo, deixando a cidade uma selva de pedra e concreto ainda pior do que já está. Salvo emendas que possam justificar e aperfeiçoar essa alteração e coerentemente com minha posição no passado, não posso me calar e me omitir no presente. Pelo que sei tal projeto é de autoria do Vereador e Presidente da Câmara Ricardo Fioravante, conhecido como Toco. Assim sendo, gostaria de receber do Toco uma explicação plausível que justifique tal atitude abrindo-lhe espaço para isso. O Blog-Comentando fica no aguardo de seu contato, sendo que isso seria o ideal que fosse feito por escrito e não por telefone, ou se preferir, através de entrevista e para tal eu a faria pessoalmente no primeiro fim de semana de julho, exatamente no começo do recesso parlamentar.



9 comentários:

Anônimo disse...

Acho que esse projeto absurdo já foi comentado aqui. Mais absurdo é ser de autoria de um vereador que em princípio não tem nem experiência nem conhecimento nessa área. Fica uma pergunta: a quem interessa esse projeto? Quem ganharia: a população ou o setor imobiliário? O que teria levado o vereador, que nada entende do assunto a redigir um projeto com esse teor? Não deve ser difícil encontrar a reposta para essas perguntas. Cabe só uma pressão dos que vão sair no prejuízo para impedir a sua aprovação. Com certeza os que vão lucrar já estão se movimentando para ver o projeto aprovado.

Lauro disse...

--- É verdade, já foi mesmo. Mas como ele ainda está parado e portanto, não votado, vamos ouvir novamente seu autor para sabermos suas razões e explicações mais recentes e atualizadas.

Anônimo disse...

Lauro,

Pelo que fiquei sabendo, houve uma reunião as pressas com o edil vereador e os grandes empresários da cidade com interesse na mudança da lei na 4 feira passada na câmara, precisavam ver o desespero do vereador Toquinho em aprovar o projeto, inclusive querendo por pra votar já na segunda feira, quem tá segurando o projeto é o sempre coerente vereador Roberto.

TUCANO ROXO disse...

Esta aliado a algum construtor da cidade............ alguém duvida...... o negocio é dinheiro o resto de se exploda........

APRENDEU RAPIDO E O PAI DIZ QUE ELE FILHO TEM PRETENSÕES QUANTO A PREFEITURA..!!!!!

VADE RETRO.......

Anônimo disse...

Espero que não aprovem,e o sr Toco pense que o povo não esta tão burro qt antes.Eu posso lhe garantir.Vc vai se arrepender se aprovar isso.

Anônimo disse...

Boa tarde, meu relato nao tem nada haver com esta lei, mais gostaria de alertar aos moradores
que possuem como vizinhos terrenos abandonados pelos seus proprietarios, porque nao criar uma lei que obrigue os mesmos a deixarem limpos e com cerca, começo do mes, minha casa foi guase vitima de dois terrenos que pegaram fogo e sem controle veio para cima de minha residencia, os bombeiros nao compareçeram pois alegaram que nao podiam ir estavam ocupados, e se nao fosse ajuda dos vizinhos tinha ocorrido uma fatalidade, alem de, ao ligar desesperada ao 193 o plantonista ao inves de me acalmar nao cansava de dizer que alem do meu terreno ( que esta super limpo) tinha que limpar do vizinho, meu deus so queria ajuda no momento para apagar o fogo a questao da limpeza do terreno dos outros era um detalhe para depois .Esta Lei nao sei se existe mais seria otimo se pudessem levar isso a serio , salvaria muitos casos de incendio intencionais ou nao a salvar muitas propriedades e vidas, so quem pássa por uma queimada a menos de 10 metros de sua casa sabe do que estou falando

Anônimo disse...

Esse anonimo esta por fora náo tem ninguem segunrabdo o projeto mesmo porque es esta na reuniáo e tem varios vereadores contra um e o vr celso,vr waguinho,vr roberto que estavam na reuniáo os vr eduardo,rita waguinho,roberto o roberto e o waguinho ja deráo seu voto no dia os dois sáo contra o projeto eu estava la e vi os dois falando que sáo contra o projeto,

Anônimo disse...

Ontem à tarde colocaram fogo na Fazenda Sta Maria. Ao anoitecer o fogo na fazenda foi controlado e se iniciou outra queimada no lado oposto. Até agora o fogo permanece. Imaginem, todo ano pega fogo nos mesmos lugares. Os próximos serão no Morro do Cristo e no Alto da Serra.
É muito raro ver alguém entrando no mato para apagar fogo. Serra Negra queima a quase 24 hrs. Quando é que vão colocar a tranca na porta?

Anônimo disse...

Esse projeto deve ser para "regularizar" obras irregulares já concluídas. Vergonha!
O que foi feito do plano diretor?
Já que os construtores não gostam de área verde, os novos loteamentos deveriam ser feitos com lotes menores, com aproveitamento obrigatório de 100% do terreno e em contrapartida o loteamento deveria ter uma área equivalente aos lotes e ruas em área verde. Ou se estabelecer tipos de loteamentos diferenciados tendo sempre como contrapartida a presença da área verde.
O que está feito tem que valer como está. Quaisquer mudanças seriam para novos empreendimentos.
Quantos construíram em cima do ribeirão ou às suas margens? Pagaram uma multinha e continuaram as irregularidades. Se houvesse a demolição haveria respeito às leis. Depois, os ambientalistas do concreto, irão exigir que "os outros" preservem áreas verdes sem nenhuma contrapartida.