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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

. . . as Catilinárias

--- Com a ajuda da Wikipédia no Google, esta a história e significado do nome da nova fase das investigações no caso do Presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Leiam a tradução e coloquem o nome Cunha no lugar de Catilina e vejam como o texto se encaixa perfeitamente mais de 2.000 anos depois.
As Catilinárias (em latim In Catilinam Orationes Quattuor) são uma série de quatro discursos célebres de Cícero, o cônsulromano Marco Túlio Cícero, pronunciados em 63 a.C.. Mesmo passados dois mil anos, ainda hoje são repetidas as sentenças acusatórias de Cícero contra Catilina, declaradas em pleno senado romano:


Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?
Quam diu etiam furor iste tuus eludet?
Quem ad finem sese effrenata iactabit audacia?
Nihilne te nocturnum praesidium Palatii,
nihil urbis vigiliae,
nihil timor populi,
nihil concursus bonorum omnium,
nihil hic munitissimus habendi senatus locus,
nihil horum ora vultusque moverunt?

Patere tua consilia non sentis?

Constrictam omnium horum scientia teneri coniurationem tuam non vides?
Quid proxima, quid superiore nocte egeris, ubi fueris, quos convocaveris, quid consilii ceperis, quem nostrum ignorare arbitraris?
O tempora, o mores!
 [1]
— Marcus Tullius Cicero
Até quando, Catilina (Cunha), abusarás
da nossa paciência?
Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós?
A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia?
Nem a guarda do Palatino,
nem a ronda noturna da cidade,
nem o temor do povo,
nem a afluência de todos os homens de bem,
nem este local tão bem protegido para a reunião do Senado,
nem a expressão do voto destas pessoas, nada disto conseguiu perturbar-te?
Não te dás conta que os teus planos foram descobertos?
Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem?
Quem, dentre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, onde estiveste, com quem te encontraste, que decisão tomaste?
Oh tempos, oh costumes!
O primeiro e o último destes discursos foram dirigidos ao senado de Roma, os outros dois foram proferidos diretamente ao povo romano. Todos quatro foram compostos para denunciar explicitamente Lúcio Sérgio Catilina.
Falido financeiramente, Catilina, filho de família nobre, juntamente com seus seguidores subversivos, planejava derrubar o governo republicano para obter riquezas e poder. No entanto, após o confronto aberto por Cícero no senado, Catilina resolveu afastar-se do senado, indo juntar-se a seu exército ilícito para armar defesa.
No ano seguinte o rebelde falhado caiu, vindo a morrer no campo de batalha.

9 comentários:

Anônimo disse...

Veja que somos muito ingênuos em política. Eduardo Cunha apenas permitiu, acolheu o pedido de impeachment depois de arquivar 27 processos. Logo, o pedido de impeachment não é dele. Essa operação partiu de Rodrigo Janot que defende Dilma e Lula com autorização do STF. Janot quer demonstrar assim que, o PMDB é um partido tão bandido como o PT e não pode ser governo. Só que, os principais agentes desse processo, Dilma e Lula, "estão limpos". É a tentativa de destruir um governo novo antes dele assumir.
Sendo assim, já que todos são bandidos, deixem os que estão no poder quietos.

Anônimo disse...

Se colocar aí o nome de Dilma e Lula no lugar de Catilina combina melhor. Ladrão é ladrão, seja os U$ 5 milhões de Cunha ou os R$ 90 bilhões da Petrobras. Diga-se que a Petrobras é a ponta do iceberg.

Anônimo disse...

Quem tem um exército ilícito é o Lula. Ele já disse, por diversas vezes, incluindo os comparsas do MST, CUT, MTST, que iria colocar o exército nas ruas. Acho que, para combater o povo.

Anônimo disse...

Amigo das 23:26, discordo de vc, acho que vc não assiste nem ler jornais. como vc mesmo disse, o cunha arquivou 27 processos, até que 3 deputados da situação falou que não aceitava acordos, ai sim por pura vingança ele aceitou o pedido de impeachment. São todos ladrões, cadeia para todos.

Anônimo disse...

Governo novo? Cadê a gente nova? Todos os que tentam se apoderar do poder hoje tem décadas de política no Brasil. Faz me rir.

Anônimo disse...

Não há argumentos convincentes quando se pretende defender Cunha nem mesmo usar como exemplo os bandidos nacionais: PT, Lula e Dilma. Não dá....cansei...Aliás, eu e o Brasil que não saiu nas ruas no dia 13.

Anônimo disse...

Pode até ter aceito o pedido de impeachment por vingança. Isso não tira o mérito jurídico da matéria. Roubou, prevaricou, desviou dinheiro publico, fraudou e mentiu. Logo, resolvendo agora essa etapa, o caminho é a cassação do mandato e mandar os seus asseclas procurar um emprego que produza algo de bom para o Brasil. Reciclagem, por exemplo, sempre deu dinheiro.

Anônimo disse...

Mais uma demonstração de que corrupção não é exclusividade do PT. Aliás, essas e outras explicam também porque o brasileiro desanimou de sair às ruas pedindo impeachment da presidente. Seus opositores não têm moral nem competência para ocupar a presidência da República. É lamentável!

O ex-senador Eduardo Azeredo (PSDB) foi condenado, em primeira instância, a 20 anos e 10 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. A sentença foi proferida nesta quarta-feira (16) pela juíza da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, Melissa Pinheiro Costa Lage. Da decisão cabe recurso e ele pode recorrer em liberdade.
Azeredo foi condenado por crimes cometidos durante a campanha eleitoral pela sua reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998. O ex-governador e ex-senador disse à reportagem da TV Globo Minas que não estava sabendo da condenação. O G1 tentou contato com o advogado do Azeredo, mas ele não foi encontrado.
Eduardo Azeredo foi condenado por sete crimes de peculato – que é o desvio de bens praticado contra a administração pública por servidor público– e seis crimes de lavagem de dinheiro. O ex-senador também foi condenado ao pagamento de 1.904 dias-multa cujo valor, segundo o Fórum Lafayette, de Belo Horizonte, foi fixado em um salário mínimo vigente em 1998.

Anônimo disse...

Imaginem, se no Rio de Janeiro que tem vitrine na mídia está assim, calculem em todo o Brasil. Eis a farsa do mais médicos!

Caos na saúde do RJ? Chamem as Forças Armadas!

Pezão quer médicos das Forças Armadas e da PM nos hospitais
A solicitação foi encaminhada ao Ministério da Defesa

Num cenário de crise na saúde, em que funcionários estão com salários atrasados e faltam desde materiais básicos a refeições, o governador Luiz Fernando Pezão decidiu recorrer à ajuda militar. Ele pediu o reforço de médicos e enfermeiros das três Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) para unidades da rede estadual. A solicitação foi encaminhada ao Ministério da Defesa. Além disso, Pezão convocou profissionais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

http://montedo.blogspot.com.br/2015/12/caos-na-saude-do-rj-chamem-as-forcas.html