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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

. . . que é o cúmulo da incoerência

--- Senão vejamos:

* Na Constituição sobre o impeachment diz que em sendo aprovado o impedimento do(a) presidente, será sempre COM a perda dos direitos políticos e funções públicas por 8 anos. Portanto uma coisa está automaticamente atrelada a outra. COM = CONJUNTAMENTE.

* Se a pessoa é impedida por crime, então tem que ser obedecido o que diz a Constituição, porque se ela não cometeu crime então não pode ser impedida.

* O que aconteceu ontem foi que a presidente foi impedida e ao mesmo tempo  não teve seus direitos cassados. Então pra quê e porquê cassá-la??? Isso inclusive dá forças a ela e aos de seu partido e correligionários de realmente classificarem essa ação de golpe. E isso tudo para dar forças ao Cunha e ao próprio Renan, e tudo com a conivência e participação do presidente do STF.  Que país é esse?

--- É ou não é uma tremenda incoerência???

11 comentários:

Anônimo disse...

elementar, meu caro Watson

"O professor adjunto e coordenador de Graduação em Direito da Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro, Thiago Bottino, disse que ao separar as votações do impeachment e da manutenção dos direitos políticos da presidenta cassada Dilma Rousseff, o Senado contrariou a expectativa de que a questão fosse votada de maneira conjunta. Segundo ele, a decisão mostrou que o o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que conduziu o julgamento no Senado, reagiu no momento, considerando que era um julgamento político e, portanto, caberia ao Senado decidir se haveria o voto em separado. “Foi uma surpresa para as pessoas verem o Senado fazer essa separação. A gente fica imaginando o porquê da separação e aí, embora não vá mudar nada, fragiliza um pouco o reconhecimento de que houve de fato um crime ou improbidade, por essas pessoas que votaram de forma diferente”, afirmou. "Revista Brasileiros

Anônimo disse...

Pois é, Lauro, querer dar golpe dá nisso. Temer é ficha suja. Temer foi condenado em maio por unanimidade pelo plenário do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por ter feito doações ilegais para as campanhas de 2014 de dois candidatos a deputado federal do seu partido, o PMDB, no Rio Grande do Sul. Dilma é ficha limpa. Conspiradores sempre se dão mal. Tiro no pé. Fora Temer. Não aos candidatos municipais, prefeitos ou vereadores, que apoiaram esta palhaçada.

Anônimo disse...

Nenhum golpista já admitiu ser golpista

Jânio De Freitas/Folha de S. Paulo

Em inúmeras vezes, nas sessões do impeachment que presidiu, o ministro Ricardo Lewandowski disse ao plenário, com pequenas variações de forma: "Neste julgamento, os senadores e senadoras são juízes, estão julgando". Entre os 81 juízes, mais de 70 declaravam o seu voto há semanas, e o confirmaram na prática. Um princípio clássico do direito, porém, dá como vicioso e sujeito à invalidação o julgamento de juiz que assuma posição antecipada sobre a acusação a ser julgada. O que houve no hospício –assim o Senado foi identificado por seu presidente, Renan Calheiros– não foi um julgamento.

Os que negam o golpe o fazem como todos os seus antecessores em todos os tempos: nenhum golpista admitiu ser participante ou apoiador de um golpe. Desde o seu primeiro momento e ainda pelos seus remanescentes, o golpe de 1964, por exemplo, foi chamado por seus adeptos de "Revolução Democrática de 64". Alguns, com certo pudor, às vezes disseram ser uma revolução preventiva. É o que faz agora, esquerdista extremado naquele tempo, o deputado José Aníbal, do PSDB, sobre a derrubada de Dilma: "É a democracia se protegendo". Dentre os possíveis exemplos pessoais, talvez nenhum iguale Carlos Lacerda, que dedicou a maior parte da vida ao golpismo, mas não deixou de reagir com fúria se chamado de golpista.

As perícias e as evidências negaram fundamento nas duas acusações utilizadas para o processo do impeachment de Dilma. As negações foram ignoradas no Senado, em escancarada distorção do processo. Para disfarçar essa violência, foi propagada a ideia de que a maioria dos senadores apoiaria o impeachment levada pelo "conjunto da obra" de Dilma: a crise econômica, as dificuldades da indústria, o aumento do desemprego, o deficit fiscal, a suspensão de obras públicas, as dificuldades financeiras dos Estados e outros itens citados no Congresso e na imprensa.

Se os deputados e senadores se preocupassem mesmo com esses temas do "conjunto da obra", teríamos o Congresso que desejamos. E os jornais, a TV e os seus jornalistas estariam sempre mentindo com suas críticas, como normal geral e diária, sobre a realidade da política e dos políticos.

Nem as tais pedaladas e os créditos suplementares, desmoralizados por perícias e evidências, nem o "conjunto da obra", cujos temas não figuram nos interesses da maioria absoluta dos parlamentares, deram base para acusações respeitáveis em um processo e um julgamento. Se, no entanto, envoltos por sofismas e manipulações, serviram para derrubar uma presidente, houve um processo, um julgamento e uma acusação ilegítimos –um golpe parlamentar. Os que o efetivaram ou apoiaram podem chamá-lo como quiserem, mas foi apenas isto e seu nome verdadeiro é só este: golpe.

Esse desastre institucional contém, apesar de tudo, um ponto positivo. A conduta dos militares das três Forças, durante toda a crise até aqui, foi invejavelmente perfeita. Do ponto de vista formal e como participação no esforço democratizante que civis da política e do empresariado estão interrompendo.

O pronunciamento de ex-presidente feito por Dilma corresponde à aspiração de grande parte do país. Mas a tarefa implícita no seu "até daqui a pouco" exigiria, em princípio, mais do que as condições atuais da nova oposição podem oferecer-lhe, no seu esfacelamento. À vista do que são Michel Temer e os seus principais coadjuvantes, não cabem dúvidas de que os oposicionistas podem esperar muita contribuição do governo. Mas o dispositivo de apoio à situação conquistada será, a partir da Lava Jato, de meios de comunicação e do capital proveniente de empresários, uma barreira sem cuidado com limites.

Desde ontem, o Brasil é outro.

Anônimo disse...

Pois é... os que agem dessa forma, em desrespeito à Lei, é que são os verdadeiros GOLPISTAS. Acusam os outros daquilo que são.

Anônimo disse...

Não sei não. Acho que está tendo alguma confusão. O que consegui entender é que foi proposto separar do crime de responsabilidade fiscal, não a INELEGIBILIDADE da presidente, mas o direito de exercer cargos públicos. Esse sim teve votação separado de acordo com o Ministro Lewandowsky. Assim (acredito eu) a inelegibilidade , ou seja , impedimento de se candidatar a qualquer cargo eletivo por 8 anos, é parte integrante da primeira votação, (perda dos direitos)
O que votou em separado e ela ganhou, foi o direito de exercer cargos públicos,ser professora, diretora ou até merendeira de escolas públicas (palavras do Ministro Levandowsky)

Então: Ela não pode ser candidata, mas pode trabalhar em qualquer cargo público.

Com a palavra aqueles que entendem mais que eu, e também acompanhou a votação.

Anônimo disse...

ARTIGO MUITO BOM:


"Em 20 anos, para implodir o “sistema burguês” e se manter no poder fáustico, a canalha esquerdista criou cerca de 84 estatais e 39 ministérios prodigalizando regalias do tipo “auxílio- exclusão”, “seguro-defeso” e “Bolsa Família”.


O comunista Antonio Gramsci, “Il Gobbo”, ao perceber que a revolução bolchevique não passava de um inútil banho de sangue, levantou as principais coordenadas: “Primeiro” – disse ele – “você destrói a economia, depois destrói o Estado e, em seguida, acaba com a oposição. Aí, toma conta da sociedade. E a melhor maneira de destruir a sociedade capitalista é depravar sua economia”.

http://www.midiasemmascara.org/artigos/economia/16696-2016-09-01-17-35-00.html

Anônimo disse...

Por Lu Sudré
Caros Amigos

Após aprovar o processo de impeachment, o Senado, em uma segunda votação, decidiu manter os direitos políticos de Dilma Rousseff por 36 votos contra 42. Para que ela fosse inabilitada, seria necessária maioria absoluta dos votos de senadores, ou seja, pelo menos 54 votos. Dessa forma, mesmo que afastada, a presidente eleita nas últimas eleições terá o direito de exercer qualquer função pública.

Na opinião do juiz Rubens Casara, a possibilidade de Dilma ser impedida e não perder seus direitos políticos é mais uma atipicidade dentre tantas outras observadas nesse processo. "Foi uma construção do Senado naquele momento, mas não se pode descartar a possibilidade de que se recorra dessa segunda decisão. A principio, Dilma pode se candidatar a qualquer cargo amanhã. Dependerá dessa decisão ser mantida e do desejo da presidente eleita de se candidatar para disputar algum cargo eletivo", afirma o magistrado em entrevista à Caros Amigos.

Leia mais:

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"Sai o ser humano do centro da política, entram o capital e o lucro"

As impressões de um mesmo impeachment

Casara, especialista em Direito Processual Penal, levanta duas hipóteses sobre esta decisão atípica do Senado. A primeira é de que a decisão foi objeto de algum tipo de acordo político ou a de que aconteceu uma espécie de reconhecimento envergonhado, dos próprios golpistas, de que não houve crime de responsabilidade. "O que importa para aqueles que pretendiam a queda da Dilma era a restauração conservadora, o retorno de uma determinada elite política e econômica ao poder. Uma vez alcançado este objetivo, não havia mais a necessidade de impor à Dilma, que todos ali sabiam não ter praticado um crime de responsabilidade, uma pena mais severa. Se tratava só do retorno ao poder", analisa.

A interferência de políticos como Eduardo Cunha e do Poder Judiciário, têm sido colocada como determinante no processo de impeachment. Para Casara, que não nega o papel a influências desses agentes, é necessário evitar uma visão simplista sobre os fatores que nos levaram a esse momento histórico. O juiz ressalta que o Judiciário não é um poder uno ou monolítico, que há tensão política dentro dele, mas que nem sempre atua como o garantidor das regras do jogo democrático, e isso ficou evidente em alguns momentos do processo de impeachment.

"Essas movimentações são sempre resultados de lutas políticas, de visões de mundo, de disputa pelo poder. A atual composição de forças do Senado autorizava a derrubada de uma governante comprometida com valores outros, que não são aqueles que historicamente, salvo raras exceções, acompanharam os detentores do poder político no Brasil", argumenta. "Envolve interesses nacionais e internacionais. É um realinhamento da chamada razão neoliberal. A Dilma representava um obstáculo a isso."

Sobre a possibilidade da presidente afastada recorrer à instância máxima, o Supremo Tribunal Federal (STF), Casara não tem uma análise certeira mas espera que, chamado a se manifestar, o Poder Judiciário faça valer as regras do jogo democrático e o respeito ao devido processo legal. "Qualquer prognóstico sobre o resultado de eventual recurso não passaria de 'achismo'. Estamos entrando em uma era pós-democrática em que não existem limites rígidos ao exercício do poder, o que é perigoso, em especial se o Poder Judiciário não agir para restabelecer os valores democráticos. Espero que os ministros do STF surpreendam muita gente e revelem-se corajosos e comprometidos com os valores democráticos".

Anônimo disse...

Vejam só a incoerência:

"Sai o ser humano do centro da política, entram o capital e o lucro"

Ou seja, isso significa dizer que o pobre não tem direito ao capital nem ao lucro, tem que permanecer pobre, como "ser humano", recebendo bolsa família. Essa é a ladainha da extrema esquerda. Manter o povo pobre para sempre, para poder ser manipulado pelo papai Estado.

Anônimo disse...

Ao Lu Sudré, em 2 de setembro de 2016 09:01

você tem que apresentar essas explicações aos 13 MILHÕES DE DESEMPREGADOS, o que não deve ser o teu caso.

Anônimo disse...

VEJAM, É PREFERÍVEL UMA ELITE ECONÔMICA NO PODER DO QUE A QUADRILHA QUE ESTAVA LÁ.
AO MENOS TEMOS AS ESPERANÇAS, DE UM BRASIL DECENTE, RENOVADAS.

Anônimo disse...

Não foi quadrilha, foi quadrilhão.