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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

. . . e conjecturando

--- Passado quase um dia do julgamento de ontem em SP, em segunda instância, com uma noite inteira neste intervalo para se pensar no fato, algo perturba a cabeça do leigo, independentemente de lado ou partido político e sem entrar no mérito da questão. Apenas conjecturando sobre duas decisões jurídicas totalmente antagônicas e contraditórias. Como podem acontecer decisões tão opostas em cabeças de magistrados diferentes? Pelo que consta, e isso dito por profissional, a ação de cassação do juiz local, Dr. Carlos Eduardo, foi muito bem feita e muito bem fundamentada, inclusive com jurisprudências. O tempo passa, mas a situação e as ponderações não mudam com esse passar do tempo. Como e por quais razões e motivos a cabeça pensante de um outro magistrado pode decidir tão antagonicamente e sua decisão ser aprovada por unanimidade? Não dá pra entender e muito menos pra concluir quem, no frigir dos ovos, acertou e quem errou, porque alguém errou, seja em primeira ou em segunda instância e ficam as perguntas: 
a) Será que a decisão final no TSE vai ser imparcial, justa e correta, seja ela qual for e em favor de quem for? 
b) Será que fatores externos ou estranhos não interferem nesta ou naquela decisão? 
c) Dá pra confiar e acreditar? 
Porque,  de cabeça de juiz, como diz o jargão da classe, tudo pode se esperar... É que estamos vendo diariamente tantas decisões judiciais estapafúrdias, contraditórias e até injustas de altos magistrados do país que o povo leigo fica com a cabeça quente e cheia de dúvidas se realmente está sendo feita Justiça em todos os níveis deste país e quem está agindo, atuando e decidindo conscienciosamente e corretamente. Só isso.

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