. . . um texto que se faz necessário

--- O preço amargo que eu tenho que pagar, qual seja, magoar amigos de sempre. Vamos retroceder no tempo em que tinha a coluna "Comentando..." na última página do jornal O Serrano. Gestão Elmir Chedid com início em 1.997. Apresentei seu primeiro carnaval, mesmo depois de vários atritos com seu grupo cujo líder todos sabem quem é. Mas houve uma trégua e tudo se normalizou, mas foi por pouco tempo. Quando levei a segunda rasteira de seu pai, minha artilharia no jornal virou seus canhões para a administração municipal e tudo o que fez de ruim ou o que deixou de fazer de bom. Eleição seguinte de Paulo Scachetti e eu sei, e ele reconhece, da grande influência da minha atuação na coluna do jornal em sua primeira eleição, atuação essa que por anos combateu a gestão do Elmir. Pouco tempo depois da primeira eleição do Paulo fui obrigado de repente, como vítima de chantagem, a encerrar minha colaboração no jornal local. Portanto, por 7 anos fiquei ausente da mídia serrana e assim parei de acompanhar de perto a política local, ao que dei graças a Deus, pois com certeza também teria que combater severamente certas atitudes e  más companhias do Paulinho e estaria correndo o risco de perder essa que pra mim até hoje é uma amizade preciosa que valorizo sobremaneira. Voltei na mídia aqui com o Blog-Comentando em setembro de 2.009 durante a administração Bimbo com a volta do coronelismo já tão conhecido no passado. Como consequência, em resumo, rompi com o Bimbo a quem também tinha em alta estima e consideração desde o tempo de sua primeira gestão lá no começo dos anos 80. O mundo deu voltas, o tempo passou, políticos pularam daqui pra lá e de lá pra cá, e a gestão Bimbo teve sequência com os mesmos vícios, até esse começo do segundo ano da gestão Sidney. Como consequência volto a me ver obrigado a combater e magoar um grande amigo de longa data que é o Sidney, pessoa boa, honesta, com bons princípios e com vasta experiência política e administrativa, que está realizando seu sonho de ser prefeito, mas que, a exemplo de seu antecessor, não consegue romper os malditos grilhões que nos atam a uma era que foi muito boa e progressista lá nos anos 70, mas que se tornou obsoleta, ultrapassada, retrógrada, antiquada, protecionista aos seus pares mesmo aqueles incompetentes e perseguidora aos opositores mesmo sendo competentes, fazendo com que nossa estância retroceda e perca cada vez mais,  terreno para cidades congêneres. E assim, mais uma vez, em nome do bem e progresso de nossa terra natal e de seu povo limpo e trabalhador, estou me vendo obrigado a magoar amigos e seus familiares. Isso ninguém lamenta mais do que eu próprio. É o risco que sempre vai acompanhar o crítico de maneira geral e aqueles que se propõem a dar seu quinhão da maneira que lhes é possível na intenção de melhorar o bem comum. É isso, se é que conseguem entender o que quero dizer e transmitir.