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sexta-feira, 15 de junho de 2018

. . . e relembrando

--- Meu primeiro artigo publicado no jornal local O Serrano foi em agosto de 1.964, portanto há quase 54 anos. Nos anos 70 comecei com a coluna "Comentando..." em O Serrano, na sequência do programa radiofônico ao vivo, com o mesmo nome na Rádio Transmissora de Serra Negra, ZYR-46, 1.420 kilociclos naquela época, em todas as manhãs de domingo logo depois da missa das 10 horas que era transmitida ao vivo. Sempre fui um colaborador gratuito dos jornais locais e da rádio. Essa coluna no jornal foi publicada ininterruptamente por mais de 30 anos e foi obrigada a parar em agosto de 2.003. Durante todo esse tempo descrito foram vários entreveros com políticos locais e alguns processos judiciais. Fiquei afastado totalmente da mídia serrana por anos, quando em agosto de 2.009 esse blog entrou no ar pela internet. Portanto, até então, durante toda minha atuação na imprensa serrana não existiam ainda, internet, celular e consequentemente, redes sociais, facebook, twitter, whatsApp, etc. As pessoas, ouvintes e leitores, se manifestavam por telefone, cartas ou pessoalmente. Eu era chamado de "O homem do Comentando" e assim nesta linha o "Comentando" já elogiava e homenageava os bons de nossa comunidade, bem como e principalmente criticava e combatia os maus de ontem, alguns dos quais continuam sendo os maus de hoje. Isso sempre existiu na história, como sempre existirá, e como consequência disso os atritos, os mal-entendidos, as brigas e principalmente as ameaças pessoais e as covardes anônimas através de cartas e telefônicas para mim e meus familiares, a maioria delas descobertas e seus autores punidos principalmente pela própria vida através de castigos "naturais" que foram se sucedendo com o passar do tempo pra cada um deles (vários já partiram). Hoje, com  o desenvolvimento tecnológico, os caminhos e meios da comunicação são outros e a participação popular mais presente, mais forte e atuante, de maneira mais imediata. Mas as consequências do que se fala e se escreve continuam as mesmas, pois continuam existindo os bons e os maus e por causa disso em algumas ocasiões ou situações os militantes defensores dos bons são obrigados a guerrear contra os enganadores do povo e estrategicamente recuam numa batalha para poderem vencer a guerra de extermínio dos falsos, dos prepotentes que exercem cargos públicos apenas para levarem vantagens pessoais e se locupletarem com o erário público ou com benesses comerciais e empresariais de seus cargos e funções. Acho que deu pra entender.

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