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terça-feira, 23 de julho de 2019

. . . a heresia que se comete

--- E por falar em Câmara de SN, há anos critico e combato que se conste do Regimento Interno da casa a obrigatoriedade da declamação demagógica e herética da mais bela oração que Cristo ensinou que é o Pai Nosso. Sou contra primeiro porque o país é laico (teoricamente) e segundo porque muitas e tantas vezes os que rezam tão falsamente contritos com braços abertos e em direção ao Crucifixo (que também não deveria existir lá) não se comportam até mesmo durante as próprias sessões em conformidade e coerência com o que acabaram de declamar por obrigação regimental. E não sou somente eu que pensa assim. Há nestes momentos de heresia até no próprio recinto expectadores presentes que permanecem sentados (parabéns) em sinal de protesto por não concordarem também com essa falsidade. Leiam o que diz esse padre abaixo:

PADRE CORAJOSO
O Ministério Público Federal de São Paulo ajuizou ação pedindo a retirada dos símbolos religiosos das repartições pÚblicas.
Pois bem, veja o que diz o Frade Demetrius dos Santos Silva:

"Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas…
Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião. A Cruz deve ser retirada!
Aliás, nunca gostei de ver a Cruz em Tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas e compradas.
Não quero mais ver a Cruz nas Câmaras Legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte.
Não quero ver, também, a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.
Não quero ver, muito menos, a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento.
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa das desgraças, das misérias e sofrimentos dos  pequenos, dos pobres e dos menos favorecidos".
Frade Demetrius dos Santos Silva.
* São Paulo/SP

* Interessante a infeliz (ou seria feliz?) coincidência do nome do padre, mas hoje mesmo, a uma semana do fim do recesso parlamentar, em minha página no facebook, publiquei esse texto acima conclamando o Presidente Waguinho, que tem intenções anunciadas de mudanças, que exclua do R.I. esse item demagógico. A oração tem que ser orada e não recitada na base da decoreba e ser feita de livre e espontânea vontade e não por obrigação da lei.

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