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quinta-feira, 7 de maio de 2020

. . . e esclarecendo

--- Só pra deixar bem claro que minhas colocações anteriores se referem apenas a esse período de exceção, portanto durante essa pandemia. Assim que tudo voltar à normalidade, aí sim, os conselhos e preceitos de cada religião e seita devem ser obedecidos e cumpridos. No caso da Igreja Católica, assistir missas sim nas igrejas, desde que a pessoa tenha condições de saúde para isso e principalmente que vá à missa aos domingos e dias santos, mas também com convicção e participação e não apenas por obrigação. Tem que viver aquele momento de cerimônia e praticar fora do templo nos demais dias da semana. 

* Aproveito o gancho pra contar aos meus amigos seguidores este lado da minha vida. Nasci e fui criado na religião Católica Apostólica Romana e nela fui batizado e fui coroinha desde minha infância na Igreja Matriz de N. Sra. do Rosário com o Pe. Lavello. E assim foi até quando entrei na faculdade.
Depois de certo tempo continuei indo às missas por obrigação e rezando mecanicamente. Até que chegou num ponto em que decidi não mais agir desta maneira e que só voltaria a participar e não apenas marcar presença nas missas por convicção e não mais por obrigação imposta. Durante este tempo por mais de uma vez cheguei a discutir com meu querido pai já ordenado padre, esse meu afastamento da igreja. Cheguei ao ponto de não me achar digno sequer de pronunciar o nome de Deus até em expressões banais do dia a dia, para ser coerente comigo mesmo. O tempo passou e meu pai até já se foi há 17 anos. Essa minha postura radical de afastamento tem mais de 40 anos. Durante todo estes anos só compareci em missas socialmente e nunca mais rezei (recitei) na base da decoreba, para também ser coerente com o meu posicionamento. Felizmente tive a sorte e graça de não ser chamado ainda para o outro lado e estou tendo, agora sim, a oportunidade de sentir tal chamamento e durante este ano estou voltando junto com acompanhamento espiritual me preparando para nossas Bodas de Ouro, 50 anos de casados em 12 de dezembro, quando voltarei a comungar, a PARTICIPAR das missas com vontade e prazer e a rezar não mais mecanicamente recitando orações sem exemplos de vida. Ei de conseguir isso e esses objetivos, se Deus quiser e com certeza Ele há de querer. Lembrando pra encerrar que o cristão é pacifico mas não é bobo de ninguém. O próprio Cristo expulsou no chicote os vendilhões do templo num momento de cólera e disse que se alguém lhe bater numa face, ofereça a outra, mas... não experimente dar a terceira.

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