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quarta-feira, 23 de abril de 2014

. . . a língua pátria ferida

--- Semana passada perdemos neste mundo uma das melhores, mais cultas e didaticamente falando, uma das melhores, senão a melhor professora de português desta terra e quando falo "desta terra" refiro-me ao Brasil e não somente a Serra Negra. Tive o privilégio de ser seu aluno e com ela aprendi a respeitar e amar nosso idioma pátrio, que é lindo, tanto quanto é difícil. Isso somado ao meu "divertimento maior" de fazer apresentações, falar em público e escrever em jornais e agora na internet, faz com que me esmere em falar e escrever corretamente e por isso mesmo dói meu ouvido quando vejo e ouço aqueles que não tiveram a mesma sorte que eu em ter professor de português do mesmo quilate que uma Professora Haydée K. Padula, que um dia me ligou em São José para ser o apresentador do desfile cívico de aniversário de SN, em pleno governo Elias Jorge com quem me digladiava pela minha coluna no jornal, ela que era sua Secretária da Educação e a quem respondi que sim e escrevi imediatamente no jornal o artigo "Verás que um filho teu não foge à luta". Não uso termos rebuscados em minhas matérias ou locuções. Falo ou escrevo o coloquial, às vezes escorrego sim, mas procuro me aperfeiçoar e aprender já que continuo praticando meu divertimento maior. Tudo isso para dizer que quem se compromete a usar um microfone falando para um público ou escrever garatujas em jornais sejam eles impressos ou virtuais, que o façam com um mínimo conhecimento básico do vernáculo para não fazer doer o ouvido de ninguém. Isso serve principalmente para políticos em geral em todos os níveis, pois são exemplos para muita gente que os ouve. Esqueçam o linguajar "lulático" (inventei essa agora) que envergonha nosso país aqui e no exterior com um português esquálido, errôneo, pífio. Coloquem a letra S em todos os plurais e concordâncias, pronunciem o plural corretamente jamais chamando de "troféis" no lugar de "troféus" e nunca usem expressões como "a nível de", "pra mim falar", "nóis vai", "nóis tamo", "nóis semo", "esteje", "seje", etc. E mais, aprendam a ler um texto com a pontuação certa para não terem que ficar repetindo frases ou gaguejando com  frequência, mesmo que tenham que ler tudo antes o que deve ser lido publicamente, como leitura de atas anteriores ou requerimentos ou projetos de lei por exemplo. Estudem pelo menos o trivial, o fundamental básico para que não façam feio se precisarem usar o microfone ou ocupar a tribuna. Porque senão é muito melhor e preferível que se calem e que entrem quietos e saiam calados em todos os lugares e ambientes que frequentarem, como fazem alguns. Acho que fui claro e que cada um vista a carapuça até onde lhe couber. E pingue-se o ponto

2 comentários:

Edson Marquezini disse...

Meus comprimentos ao Deputado Vanderlei Macris e ao Nei, é disso que precisamos Deputados atuantes que honram o voto que recebeu em nossa cidade, forte abraço Mestre Lauro !!

Anônimo disse...

Eu me lembro disso Laurinho. Naquele ano vc. brilhou mais q. todos os anos pode ter certeza disso, pois mostrou que era e é capaz quando se trata de apresentação, principalmente o de um desfile civico, diferente dos dias de hoje q. é terrível ouvir o massacre de nossa lingua portuguesa pelos apresentadores natos dessa infeliz administração q. ai está.