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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

. . . a desvalorização dos professores pelos jovens de hoje

--- O Jornal da Band acaba de passar reportagem sobre as cada vez mais frequentes agressões a professores por alunos mal educados e que de uns tempos para cá sentem-se protegidos pelas novas normas e leis de "educação", entre elas o estatuto do adolescente e a lei da palmada. Crianças e jovens adolescentes não dão mais o devido valor e não mais têm respeito pelos seus professores nos mais variados níveis. Chegam ao absurdo da agressão física. Neste campo estamos indo no Brasil de mal a pior. Uma professora violentamente agredida declarou na reportagem que está sendo cada vez mais difícil encontrar quem queira ser professor ou professora, porque é uma profissão que está sendo cada vez mais perigosa. E Serra Negra não está fora deste contexto, infelizmente. Por isso acho que os dois últimos tópicos estão intimamente relacionados com este. Os três se misturam e se entrelaçam. Neste ritmo não sabemos a que ponto chegaremos.

19 comentários:

Anônimo disse...

Infelizmente,uma pesquisa recente indicou que apenas 2% dos jovens de hoje querem ser professores!Triste,mas quem sabe assim,sendo praticamente extintos, os professores serão valorizados!

Anônimo disse...

O que esperar desses professores? Eles construíram isso! Em todo congresso da APEOESP só se vê professor vestido de Che Guevara, Fidel Castro, Kin Jon Un. O que queriam em troca? Aluninhos que lhes dessem flores? Não! O aluno está refletindo a revolução que os professores plantaram.

Anônimo disse...

O dia em que o professor se valorizar ele será valorizado. Continuem fazendo greves e deixando os alunos a esperar.
Vão em uma escola pública e escutem as conversas do professores e verão em que situação estamos.

LARA disse...

Professor cabeludo....... com camisa do Che Porco........,sempre em eterna greve..... são comunistas de carteirinha.....

E o anonimo das 21.47 definiu bem o que ocorre......
Voltem a ensinar e esqueçam as ideologias ai serão valorizados.......

Anônimo disse...

Professores se esqueceram que são referenciais para as crianças, jovens e adolescentes. Até o fim de suas vidas, essas pessoas se lembrarão da maioria de seus professores, principalmente os das primeiras letras. O que me parece é que, essa violência nas escolas é fruto de gerações de hábitos e referenciais adquiridos de pais e professores que influenciaram esses pais e assim sucessivamente durante algumas décadas.
O Brasil está se tornando um país com altos índices de suicídio além da mortalidade de mais de 50 mil pessoas, vítimas do crime e da violência, um genocídio silencioso, uma guerra civil silenciosa.

Anônimo disse...

Os principais responsáveis pelo caos na educação são os pais e a família. Há problemas no sistema educacional. Há precariedade na formação dos professores. Mas os pais e as famílias estão mais preocupados em oferecer a seus filhos celular e eletrônicos de última geração, conforto e regalias iguais ou melhor do que a de seus amigos (mesmo sem ter condições financeiras para tanto). Querem ainda poupa-los de todo e qualquer sofrimento e frustração, passando a mão na cabeça quando desrespeitam o colega, a vizinha e o professor. Além disso, as famílias têm cada vez mais terceirizado a responsabilidade por educar e transmitir valores porque o tempo para se dedicar aos filhos é escasso. A prioridade é trabalhar para poder supri-los com bens materiais. Os pais exigem, no entanto, o sucesso do filho na vida acadêmica, nos esportes, no balé, nas aulas de inglês. Com tantas atividades, as crianças ficam sem tempo para brincar e ser feliz. Bem sucedidos, os filhos servem de troféus para os pais que podem exibi-los assim como exibem seu sucesso profissional. As famílias de menor poder aquisitivo seguem a mesma tendência. Lei da palmada não tem nada a ver com isso. Lei da palmada serve para coibir pais violentos de crianças que chegam espancadas nos hospitais em decorrência da brutalidade no lar, muitas vezes com a conivência da própria mãe. A lei não vai prender pais amorosos, dedicados à educação de seus filhos. Aliás, esses nem estão preocupados com a tal lei da palmada. Mesmo porque bater é o recurso menos indicado numa boa educação. Ao invés de olhar para dentro de nossas famílias, o que temos feito é criticar o sistema educacional e os professores. Se educarmos bem nossos filhos para que sejam bons professores já é um começo. Mas pergunto: quem aí deseja que seu filho siga a carreira de professor? Provavelmente ninguém porque todos desejam para seus filhos uma profissão mais promissora e rentável do ponto de vista financeiro que permita que seus filhos que por sua vez possam um dia oferecer tudo o que a sociedade de consumo tem de bom e de melhor aos seus netos. E assim vamos perpetuando uma sociedade em que vale mais ter do que ser. Simples assim. Mas nenhum programa de governo prevê um trabalho social para mudar essa mentalidade da sociedade "moderna" como se o desenvolvimento econômico e social do país não passasse por essa transformação cultural.

Anônimo disse...

Só completando...não sou professor. Nem muito menos um pai perfeito. Mas alguém que está atento e procurando começar a corrigir os problemas da educação dentro de casa. É por nós que começam as mudanças e não apontando culpados.

Anônimo disse...

Leia que você vai ver que um juiz lá do interior de Sergipe deu uma demonstração de que nem tudo está perdido, que ainda dá para se acreditar que ainda há juizes em Berlim. Enfrentou a arrogância de uma mãe desse Brasil dos 7x1 e deu uma lição que deveria ser lida por todos esses pais que acham que o filho tem sempre a razão e de que o professor deve se dobrar diante de suas vontades.

Péricles

(Do Hélvio/245 pelo WHATSAPP)





Um aluno que teve seu celular tomado pelo professor não será indenizado. O juiz Eliezer Siqueira de Sousa Junior, da 1ª Vara Cível e Criminal de Tobias Barreto, no interior do Sergipe, julgou improcedente um pedido de indenização que um aluno pleiteava contra o professor que tomou seu celular em sala de aula. De acordo com os autos, o educador tomou o celular do aluno, pois este estava ouvindo música com os fones de ouvido durante a aula. Segundo o site Migalhas, o estudante foi representado por sua mãe, que pleiteou reparação por danos morais diante do "sentimento de impotência, revolta, além de um enorme desgaste físico e emocional". Na negativa, o juiz afirmou que "o professor é o indivíduo vocacionado a tirar outro indivíduo das trevas da ignorância, da escuridão, para as luzes do conhecimento, dignificando-o como pessoa que pensa e existe”. O magistrado se solidarizou com o professor e disse que "ensinar era um sacerdócio e uma recompensa. Hoje, parece um carma". Eliezer Siqueira ainda considerou que o aluno descumpriu uma norma do Conselho Municipal de Educação, que impede a utilização de celular durante o horário de aula, além de desobedecer, reiteradamente, o comando do professor. Ainda se considerou que não houve abalo moral, já que o estudante não utiliza o celular para trabalhar, estudar ou qualquer outra atividade. "Julgar procedente esta demanda é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando a alienação e a contra educação, as novelas, os ‘realitys shows’, a ostentação, o ‘bullying’ intelectivo, o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectivamente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira”, declarou. Por fim, o juiz ainda faz uma homenagem ao professor. "No país que virou as costas para a Educação e que faz apologia ao hedonismo inconseqüente, através de tantos expedientes alienantes, reverencio o verdadeiro herói nacional, que enfrenta todas as intempéries para exercer seu ‘múnus’ com altivez de caráter e senso sacerdotal: o Professor".

Anônimo disse...

Essa é a herança do PSDB, com a invenção da progressão continuada ( que não repete o aluno de ano, só basta frequentar) que o infeliz do Mario Covas implantou aqui no estado de SP. Nesses 20 anos de PSDB nada mudou. O picolé chuchu , vulgo Geralado Alckimin, não faz nada para a educação. O professor do Estado de SP ganha migalhas para aguentar esses alunos que o PSDB fez.
Tem muitas críticas pois mais uma vez a maioria das pessoas usam da política cega, só vê o que lhe convém.

LARA disse...

ANONIMO DAS 19.36 DO DIA 6/9

FOI VOCÊ QUE APONTOU CULPADOS DIZENDO QUE SOMOS NÓS A FAMILIA..... ANTES DE PRÉ JULGAR UMA COMUNIDADE SOCIAL INTEIRA .... PROCURE NA COMUNIDADE DOS PROFESSORES ...... ELES TEM SUA PARCELA DE CULPA.....SE PROPUSERAM A UM CAMINHO E ESTÃO ALGUNS TRILHANDO OUTRO......... E INFLUENCIANDO SEUS ALUNOS ...


USE O DISCERNIMENTO......... FAZ UM BEM DANADO

TUCANO ROXO disse...

O CIDADÃO DAS 22.10 DO DIA 6/7


É PROFESSOR.......COM CERTEZA PETISTA,......,COM CERTEZA GREVISTA....COM CERTEZA .......COMUNISTA.....E COM CERTEZA ERROU NA PROFISSÃO ......

Anônimo disse...

Para o TUCANO ROXO. Coloque seu filho ou neta, sei lá, na escola do governo. Depois vc me conta. Cego!
Ninguém erra na profissão, mas professor não trabalha de graça, e se vc está aqui escrevendo é graças a um professor. Valorize-o primeiro. Ignorante!

Anônimo disse...

Apontei o dedo, sim, caro anônimo de 7 de setembro de 2014, mas para mim como pai. E é isso talvez que a sociedade precisa fazer. Sem sentimento de culpa, mas de responsabilidade pelo protagonismo principal nas transformações na educação. Se o processo de mudança não começar nos lares, não terá sucesso. Não dá mais para delegar e terceirizar a educação para avós, babás nem muito menos para as escolas. Aos pais cabem ensinar os valores e às escolas reforça-los. Não dá para reforçar o que não existe. Futuros professores vão sair de dentro dos nossos lares. Não podemos exigir no futuro o que não oferecemos hoje.

Anônimo disse...

Pressupondo-se que nossos pais, tios, avós, amigos e parentes tiveram professores e suas respectivas famílias, deduz-se que também foram influenciados por professores, amigos, parentes e família.
O que alguns comentaristas citaram sobre o marxismo nas escolas é que é o xis. Marxistas revolucionários tendem a repassar a seus seguidores a doutrina da "luta por direitos". Ora, onde é que os alunos exercerão, praticarão majoritariamente e primeiramente essa "luta" para serem reconhecidos e aplaudidos pelos seus "guias"?

Anônimo disse...

Questiono se professores marxistas em escolas particulares de um sistema mais voltado para o liberalismo e o capitalismo teriam mais influência sobre os alunos do que os interesses econômicos e sociais social e familiar. Não é o que temos visto. Os jovens estão muito mais interessados em realizar seus "direitos" de consumo do que brigar por qualquer outro direito social, mesmo que influenciados pelos tais marxistas. As escolas particulares vivem os mesmos problemas das públicas: desrespeito aos educadores e colegas, bullying, competição, desinteresse pelo conhecimento e aprendizado, uso de drogas e álcool, entre outros. A questão vai muito além da política e não resta dúvida de que passa pelas transformações na instituição família e nos novos hábitos de consumo e sociais, criados pela sociedade do sucesso em que é considerado bem sucedido os que têm o melhor carro, o celular mais moderno, o que viajou para Disney aos quatro anos e os que têm posses e não os que são boas pessoas.

Anônimo disse...

Direito de consumo, a posse do capital para, não deixa de ter seu viés marxista e de direito social. Ou, por que lutava Marx? Não era pela ascensão social do trabalhador?
E isto não significa "consumo"?
Ou seria diferente de "liberdade de consumo"?

Anônimo disse...

Caro, anônimo, não vamos conseguir falar a mesma linguagem. Políticas de ensino são necessárias. Aliás, mais do que isso e hoje num mundo tecnológico elas têm de ir muito além do que essa conversa marxista. Aprendizagem requer outros recursos porque caderno e quadro negro são incapazes de atrair a atenção do jovem. A aprendizagem passa necessariamente pelo o que interessa ao indivíduo. Essa é uma questão. A outra é humana. O aprendiz é um ser que precisa estar sociabilizado e com o mínimo de estabilidade emocional. As novas estruturas familiares e o foco no consumismo desenfreado trouxeram instabilidades emocionais e psicológicas que se refletem em especial na escola, que é o primeiro ambiente depois do lar. O marxismo ou qualquer outra vertente política se torna questão menor e diria até irrelevante nesse contexto.

Anônimo disse...

Embora tenhas arbitrado o fim da pequena análise das causas da violência nas escolas, não deixastes de inserir mais algumas opiniões às quais seria delongar, de minha parte se as fosse refutar de todo. Decerto, são muitas as causas da violência, não só nas escolas, incluindo-se aí das instituições do Estado e dos agentes da lei. Há um processo cultural. Invoco as contradições de uma sociedade dita liberal tradicionalmente, dispor de "doutrinação marxista" em suas instituições, com aparato espetacular à disposição do Estado e suas leis e organismos da sociedade privada financiados por ele, gerando segregação, anulando o racialismo e fortalecendo negativamente outros separatismos diversos. Há de haver confronto e dúvidas, confusão, incertezas, certamente.
A aprendizagem é motivacional. Indivíduos motivados aprendem coisas que não lhes interessa apenas pelo fato de serem motivados, um despertar.

«As crianças aprendem aquilo que vivem

Se uma criança vive sendo criticada, aprende a condenar.

Se uma criança vive com maus tratos,
aprende a agredir.

Se uma criança vive humilhada,
aprende a sentir-se culpada.

Se uma criança vive na tolerância,
aprende a ser paciente.

Se uma criança vive no encorajamento,
aprende a ser confiante.

Se uma criança vive com o apreço dos outros,
aprende a valorizar.

Se uma criança vive no equilíbrio,
aprende a ser justa.

Se uma criança vive em segurança,
aprende a ter fé.

Se uma criança é bem aceite,
aprende a respeitar.

Se uma criança vive na amizade,
aprende a encontrar o amor no mundo.»

- Dorothy Law Nolte, em "As crianças aprendem o que vivem"

Anônimo disse...

E esse artigo publicado hoje na Folha veio a calhar.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/184706-educacao-financeira.shtml