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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

. . . um desabafo de alto nível

A quem interessar por um Brasil Melhor.....
  
Não Sou:
- Negro, Nem Homossexual, Nem Índio, Nem Assaltante, Nem Guerrilheiro, Nem Invasor De Terras. Como faço para viver no Brasil nos dias atuais? Na verdade eu sou branco, honesto, professor, advogado, contribuinte, eleitor, hétero... E tudo isso para quê?

Meu Nome é: Ives Gandra da Silva Martins*

Hoje, tenho eu a impressão de que no Brasil o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades governamentais constituídas e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que eles sejam índios, afrodescendentes, sem terra, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, ou seja, um pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco hoje é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior (Carta Magna).

Os índios, que pela Constituição (art. 231) só deveriam ter direito às terras que eles ocupassem em 05 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado, e ponham passado nisso. Assim, menos de 450 mil índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também por tabela - passaram a ser donos de mais de 15% de todo o território nacional, enquanto os outros 195 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% do restante dele. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.

Aos 'quilombolas', que deveriam ser apenas aqueles descendentes dos participantes de quilombos, e não todos os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição Federal permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um Congresso e Seminários financiados por dinheiro público, para realçar as suas tendências - algo que um cidadão comum jamais conseguiria do Governo!

Os invasores de terras, que matam, destroem e violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que este governo considera, mais que legítima, digamos justa e meritória, a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse 'privilégio', simplesmente porque esse cumpre a lei..

Desertores, terroristas, assaltantes de bancos e assassinos que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de R$ 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.

E são tantas as discriminações, que chegou a hora de se perguntar: de que vale o inciso IV, do art. 3º, da Lei Suprema?

Como modesto professor, advogado, cidadão comum e além disso branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço nesta sociedade, em terra de castas e privilégios, deste governo.

(*Ives Gandra da Silva Martins, é um renomado professor emérito das Universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado Maior do Exército Brasileiro e Presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo).

Para os que desconhecem o Inciso IV, do art. 3°, da Constituição Federal a que se refere o Dr. Ives Granda, eis sua íntegra:
"Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação."
Abraços  

6 comentários:

Anônimo disse...

Engraçado sou igualzinho a ele e não me sinto absolutamente igual. Ao contrário, acho que finalmente as diferenças começam a ser reduzidas. E é justamente isso o que mais incomoda quem sempre foi tratado com privilégios. Falta generosidade a esse pessoal que se sente como este infeliz senhor. É isso aí... esse pessoal se incomoda com o filho da empregada que estuda Medicina, com o pedreiro que comprou carro zero, com a ajudante de cozinha que tem celular novo, com a cabelereira que está usando o aeroporto pela primeira vez para fazer sua primeira viagem de férias ao Nordeste. Sou como Ives Gandra, mas ao contrário dele não me incomodo nem um pouco com o privilégio dos outros. Ao contrário, fico muito feliz em saber que mais gente pode fazer coisas que sempre fiz. É uma questão de ponto de vista.

Anônimo disse...

Coitadinho do Ives Gandra, gente! É mesmo muito difícil ser branco, ter diploma, ter dinheiro, ter empregados e poder aquisitivo num país como esse!!!
Ele, e o Lauro, são muito injustiçados nesse país. São minorias! Vamos defende-los e enfrentarmos os direitos dos negros, homossexuais e índios, pessoas que não necessitam de amparo porque são poderosos em nossa sociedade e fazem pessoas como o Lauro se sentirem tão oprimidas e injustiçadas!!!
Coitadinhos...

Anônimo disse...

Esse é o Brasil do Lula, da Dilma e da Marina...kkkkkk...trabalhem duro eleitores para financiar aqueles que vão invadir suas casas.

MOSCARDO disse...

DOUTOR IVES

SÓ REZANDO ORANDO E ETC PORQUE PELOS HOMENS DESTA AINDA REPUBLICA SEREMOS SEMPRE BRANCOS E DEMOCRATAS ODIADOS.....NESTA HORA ACHO A KLU KLUX KAN UMA DADIVA..............

Lauro disse...

--- Ao das 16:40

Estou dispensando a ironia...

Anônimo disse...

Lauro, esses comentaristas são analfabetos políticos. Não percebem que há, nas medidas em favor das minorias uma discriminação, um racialismo, divisão de classes, um embate social legalizado. A ascensão social, em qualquer país civilizado se dá através da educação e do trabalho. Aqui, nesses 12 anos de PT o que fizeram foi manter 54 milhões de brasileiros na dependência do Estado e destacar os contrastes sociais como virtudes para poder manipular melhor a população.

"Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação."