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domingo, 23 de agosto de 2015

. . . apenas uma charge (*)

(*) Essa charge dedico ao meu amigo Ricardo Chiessi.

30 comentários:

Anônimo disse...

O governo da presidente Dilma Rousseff é aprovado por 54% dos manifestantes que foram às ruas em São Paulo nesta quinta (20) em protesto contra o impeachment. Para 25%, a gestão é regular. E 20% a classificam como ruim ou péssima.

Os dados são do Datafolha, que além de fazer a contagem dos presentes (cerca de 37 mil pessoas), traçou o perfil dos manifestantes.

Segundo os dados do instituto, 59% eram homens, 52% das pessoas tinham ensino superior, 60% eram simpáticos ao PT. A idade média apurada foi de 42 anos e meio. Assalariados registrados somavam 35%; funcionários públicos, 15%.

A manifestação foi convocada com apoio do PT. Entre os organizadores estavam a CUT (Central Única dos Trabalhadores), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e UNE (União Nacional dos Estudantes).

Na comparação com o perfil dos manifestantes anti-Dilma de domingo (16), chama a atenção o contraste em relação à renda e à cor declarada.

Pessoas de famílias com renda mensal de até 2 salários mínimos eram 24% da manifestação desta quinta. No domingo, somavam 6%. No polo oposto, o grupo dos mais ricos (acima de 20 salários) representava 5% dos presentes nesta quinta ante 17% do ato anti-Dilma.

No protesto desta quinta, pardos e pretos somavam 49%. No domingo, eram 20%.

O instituto também perguntou em quem o manifestante votou no segundo turno da eleição de 2014. Dilma foi citada por 83%; Aécio Neves (PSDB), por 5%. Outros 12% disseram que não votaram, anularam o voto ou votaram em branco.

Embora o mote do protesto fosse contra o impedimento, 13% disseram que o Congresso Nacional deveria, sim, abrir um processo de impeachment contra Dilma. Os contrários eram 86%. Para 88%, a petista não será afastada; 8% acreditam que ela perderá o cargo. Para 11%, Dilma deveria renunciar.

Numa simulação de eleição presidencial em caso de impeachment, Lula (PT) foi citado por 67%. Empatados em segundo lugar ficaram Luciana Genro (PSOL) e Marina Silva (PSB), com 9% cada uma. Aécio Neves (PSDB) alcançou 6%

Conhecido por 92%, O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi avaliado como ruim ou péssimo por 78%. Só 3% classificaram o peemedebista como bom ou ótimo. Já o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) alcançou 51% de reprovação ante 7% de aprovação. E o vice-presidente, Michel Temer, também do PMDB, obteve 26% de ruim ou péssimo; 27% de bom ou ótimo.

O Datafolha fez 1.209 entrevistas durante o ato. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.

Anônimo disse...

Menos Lauro, assim como é ridículo o governo desconsiderar as manifestações, é ridículo dizer que não há gente neste país contra o golpe liderado por uma direita sem noção. Tinha muita gente nas ruas em São Paulo e outros locais. Mais fatos e menos ideologias, manipulações e desinformação.


Brasileiros foram às ruas nesta quinta-feira (20) em 25 estados e no Distrito Federal com atos de apoio ao governo Dilma Rousseff. Os protestos são uma reação organizada por partidos e entidades civis às manifestações de domingo (16), que pediram o impeachment da presidente.
No total, foram registrados atos em 39 cidades, com 73 mil participantes, segundo a PM, e 190 mil, segundo organizadores.
Ocorrem manifestações em AL, AM, AP, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO e no DF. Os manifestantes também criticavam o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e o ajuste fiscal.
São Paulo teve o maior número de manifestantes, tanto pelas contas da PM (40 mil) quanto dos organizadores (75 mil). Segundo o Instituto Datafolha (há uma diferença de metodologia entre PM e Datafolha), o total de manifestantes chegou a 37 mil entre 17h30 e 21h30. O protesto teve concentração no Largo da Batata, na Zona Oeste, e seguiu até a Avenida Paulista durante a noite.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/08/manifestantes-protestam-contra-o-governo-dilma-em-cidades-do-brasil.html

Anônimo disse...

Zé Roberto, para de escrever besteiras e vai chorar na cama que é lugar quente....que cara fanático sooo !!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Hehe... esses caras adora uma luta de classes. Imaginem quanto gastaram para levar 70 mil às ruas dia 20; 70 mil pães com mortadela, mais a diária, ônibus fretado, marmitex, tudo dinheiro do trabalhador que protestou no domingo.
No mínimo 200 reais por cabeça, ou seja 14 milhões de reais. Porca miséria!

Anônimo disse...

O agora Deputado Jarbas Vasconcelos do PMDB, deu uma entrevista à GloboNews sexta-feita.
O mais importante....
Ele acredita, sem dúvida alguma que Dilma cai, segundo ele até novembro.
Ele também acredita que ela não vai esperar o impeachment, que renunciará antes. Ele afirma levando em consideração tudo que já viu e viveu em seus anos de político no Congresso.

Eu concordo com ele. Forças poderosas levarão Dilma a renunciar.
Hoje Lauro Jardim publica uma fala de Jacques Vagner assim "Nós,teremos que escolher entre o PT e o Governo para serem salvos, os dois não será possível"
Quem deverá ser salvo pra poupar Lula?
O PT é lógico.
O boneco Pixuleko rodou o mundo e atingiu Lula no peito, que vê seu capital politico esfacelar. Se Dilma continua ele morre....mas ledo engano ele já morreu.

Anônimo disse...

Vale um tópico para esfregar na cara de quem defende a honestidade nas eleições.

NA CAMPANHA DO 2º TURNO EM 2014 O PT MOBILIZOU CARAVANA DE 50 ÔNIBUS DE TURISMO PARA CARREGAR CLAQUE DO MST NO NORDESTE

https://www.youtube.com/watch?v=k-DDvLr9WCA

Anônimo disse...

LULA FALA MAL DO BRASIL, DIZ QUE MENTE E RI DAS MENTIRAS

https://www.youtube.com/watch?v=22zWep8cBh4

Anônimo disse...

E isto ai Lauro, depende do ponto de vista de cada um. Não há duvida de que entre os leem e comentam neste blog ha todo tipo de gambá comunista, socialista, psdebista, democrata, republicano, são paulino, corintiano etc.
Os gambas do governo das prefeituras da cidade costumam mandar fotografias de radar indicando que eu passei por algum ponto acima da velocidade permitida. Já recebi varias destas multas a respondo que eu não estava no volante e que eles têm procurar quem estava (Carta chamada de “cai morto senhor” Ou “drop dead” em inglês). Se quiserem receber esta multa terão que me intimar na corte, simplesmente porque o poder executivo não tem poder para arrancar dinheiro de ninguém, somente com decisão judicial à frente de um juiz de direito. Exatamente como fazem para cobrar impostos eles também intimam qualquer um a pagar o que eles querem sem qualquer amparo do legislativo e judiciário. Se estiverem me acusando de um crime (excesso de velocidade) que este crime seja julgado por quem de direito e não por um gambá atrás de um balcão na prefeitura. Para isto eu tenho a constituição do meu lado. Eu não tenho obrigação de acusar a mim mesmo de crime algum. Mesmo que exista alguma lei feita pelos vereadores, esta lei se apaga perante a constituição. É nula, nunca existiu (EX Tunc) em português castiço. Não pode haver uma lei que passa por cima da constituição. Executivo executa as leis, legislativo faz leis, judiciário julgas as leis. Nas prefeituras os gambas acumulam funções de dos três poderes para decretar recordes de arrecadação, sempre com a finalidade de lhes garantir 100% de aumento nos seus salários. Edison

4 O DIREITO AO SILÊNCIO
4.1 Considerações Iniciais
A Constituição Federal de 88 consagrou o direito ao silêncio. Reza o
texto da Lei Fundamental, no artigo 5º, LXIII, que “o preso será informado de seus
direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência
da família e de advogado”.
Da análise do dispositivo constitucional apontado depreende-se que o
círculo de atuação das entidades estatais foi delimitado, ou seja, qualquer indivíduo
que seja parte de procedimento investigatório tem, dentre outras prerrogativas que
lhe são asseguradas pela Carta Magna, o direito de permanecer calado.
A faculdade de permanecer calado ganhou dignidade constitucional e
se insere no alcance concreto da cláusula constitucional do devido processo legal. O
direito ao silêncio compreende a prerrogativa processual do acusado de negar,
ainda que falsamente, a prática da infração penal.
Em se tratando de regra processual penal, a garantia possibilita a
interpretação extensiva, reconhecida, inclusive, em favor do acusado que está em
liberdade. Em face da consagração do direito ao silêncio, o acusado tem o direito de
permanecer calado; seu silêncio não pode ser interpretado em prejuízo da defesa e
nem constituir elemento para formação do convencimento do magistrado.

Anônimo disse...

Chora, bando de burgueses que não tem capacidade de ganhar no voto direto e não engole a vitoria do povo.

Anônimo disse...

Chora, proletário. Vai ter que arrumar um trabalho porque o leite da vaca gorda vai secar. Vai ter que trabalhar para os burgueses, embora queiras ser burguês com o chapéu alheio. A Constituição irá prevalecer. O povo que se preza será vitorioso.

Anônimo disse...

PSDB nunca mais.

Anônimo disse...

Os três patéticos
Isolada de sua base histórica, a banca e o empresariado, à tropa do impeachment só resta a debandada

Aécio Neves, Gilmar Mendes e Eduardo Cunha atuam como protagonistas de uma causa falida. Mesmo assim, não perdem uma oportunidade de expor em público sua estreiteza de horizontes. São golpistas declarados. Não importa a lógica, a política, a dialética ou mesmo o senso comum. Suas biografias, já não propriamente admiráveis, dissolvem-se a jato a cada movimento realizado para derrubar um governo eleito.

Presidente do PSDB, o senador mineiro-carioca pouco se incomoda com o ridículo de suas atitudes. Aécio sempre defendeu um programa de arrocho contra os pobres. Gabou-se da coragem de adotar medidas impopulares para "consertar o Brasil".

Agora sobe em trios elétricos como porta-voz do povo. Critica medidas de ajuste, jura pensar no Brasil e usa qualquer artimanha com uma única finalidade: isolar a presidente. Convoca sabujos para atacar um jornalista que revelou o escândalo do aeroporto construído para atender a ele e à própria família. Maiores informações na página A3 desta Folha publicada ontem (23/08).

Seu ajudante de ordens, ou vice-versa, é o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Sintoma da fragilidade do equilíbrio de poderes vigente no Brasil, Mendes emite toda sorte de opiniões fora de autos. Muda de ideia conforme as conveniências. De tão tendencioso e parcial, seu comportamento público seria suficiente para impugná-lo como síndico de prédio. Na democracia à brasileira, pontifica como jurista na mais alta corte do país. Quem quiser que leve a sério.

Mendes endossou as contas da campanha da presidente eleita alguns meses atrás. Coisas do passado. Esqueçam o que ele votou. De repente, detectou problemas insanáveis na mesma contabilidade e ruge ameaçadoramente contra o que ele mesmo aprovou. No meio tempo, acusa o Planalto de comandar um sindicato de ladrões financiado por empreiteiras envolvidas na roubalheira da Petrobras.

Bem, mas as mesmas empresas financiaram a campanha dos outros partidos. O que fazer? Vale lembrar: Mendes até hoje trava o julgamento favorável à proibição do financiamento empresarial de campanhas políticas. Seu pedido de vistas escancara um escândalo jurídico, legal e moral que o STF finge não existir. Ora, isso não vem ao caso, socorreria o juiz paladino Sergio Moro.

E aí aparece Eduardo Cunha, o peemedebista dirigente da Câmara. Terceiro na linha de sucessão presidencial, Cunha encenava comandar um exército invencível. Primeiro humilhou o Planalto na eleição para o comando da Casa. Depois, passou a manobrar o regimento para aprovar o que interessa a aliados nem sempre expostos. Tentou ainda se credenciar como alternativa golpista. Curto circuito total. Pego numa mentira de pelo menos 5 milhões de dólares, a acreditar no procurador geral, Cunha atualmente circula como um zumbi rogando piedade de parlamentares muito mais interessados em salvar a própria pele.

Cambaleante, o trio parece ter recebido a pá de cal com os pronunciamentos dos verdadeiros comandantes da nossa democracia. O mais recente veio do chefe do maior banco privado do país, Roberto Setubal. Presidente do Itaú Unibanco, Setubal afirmou com todas as letras não haver motivos para tirar Dilma do cargo. Tipo ruim com ela, pior sem ela ""que o digam os lucros pornográficos auferidos pela turma financeira.

Sem a banca por trás, abandonada pelo pessoal do dinheiro grosso e encrencada em acusações lançadas contra os adversários, à troupe do impeachment não resta muito mais que baixar o pano.

Anônimo disse...

Sem carteira assinada, sem garantias, e ao deus-dará, o que será de José? Os injustiçados de sempre estão pagando a parte mais salgada da conta dos erros e da irresponsabilidade do governo do PT. O número é assustador: a cada dia, 7.000 brasileiros perdem os seus empregos. Os versos do poeta de Itabira parecem ter sido escritos hoje. E agora, José Roberto? O riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou, e tudo fugiu, e tudo mofou. E agora? Vais perguntar aos burgueses da CUT?

Anônimo disse...

O setor privado se movimenta para blindar a economia
Empresários vêm a público para interferir na crise política
O objetivo é manter a confiança necessária para preservar a atividade econômica
Dilma tem dias de trégua com apoio de empresários

C.J. São Paulo 24 AGO 2015 - 11:03 BRT
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Arquivado em: Impeachment Dilma Rousseff Eduardo Cunha Crises políticas Michel Temer Operação Lava Jato Caso Petrobras Impeachment Dilma Rousseff Vice-presidente Brasil Subornos Financiamento ilegal Destituições políticas Corrupção política Presidente Brasil Presidência Brasil Corrupção Brasil Conflitos políticos Partidos políticos Governo Brasil Governo Empresas Política Economia Administração pública

Dilma Rousseff, nesta quinta-feira. / FERNANDO BIZERRA JR. (EFE)
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Os representantes do setor privado estão dando sua contribuição para garantir um mínimo de estabilidade em meio à crise política. Neste domingo, o presidente do Itaú-Unibanco, Roberto Setúbal, disse em entrevista à Folha de S. Paulo que seria “um artificialismo” tirar a presidenta neste momento. “Não se pode tirar um presidente do cargo, porque ele momentaneamente está impopular”, afirma Setúbal, que diz não ver neste momento nenhuma condição para um impeachment.

Setúbal é o segundo banqueiro que vem a público falar sobre a crise política e econômica. No dia 8, o presidente do Bradesco, Luis Carlos Trabuco disse ao jornal O Globo que o país precisava de serenidade para resolver suas dificuldades. “Os problemas econômicos se resolvem pois são o resultado da matemática de certas variáveis que podem ser consertadas. Mas os problemas políticos não. Eles são de ideias, de ideologia, de postura. É uma energia para provocar calor, e hoje o país precisa de energia para provocar luz”, declarou Trabuco.

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Um dia antes, as Federações das Indústrias do Rio de Janeiro e de São Paulo haviam divulgado nota cobrando responsabilidade no mundo político para garantir a estabilidade institucional.

A mudança repentina no clima se deve a um pacto silencioso entre atores econômicos e políticos para frear o que parecia um turbilhão sem fim, que chegou ao auge dez dias antes de os gritos anti-Dilma invadirem as ruas. Em 6 de agosto, a Câmara, insuflada por Cunha, instaurou a Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a entidade pública que concedeu crédito a quase todas as principais empresas brasileiras.

“A investigação colocaria todos os empresários que negociaram com o BNDES em um clima perigoso, como se houvesse algo ilícito. Todos se viram sob o risco da exposição”, observa o cientista político Fernando Limongi.

Naquele mesmo dia, a Câmara votou a favor do aumento do salário de alguns servidores públicos que passariam a ganhar mais que a presidenta. Era um golpe contra o ajuste fiscal de que o país precisa para restabelecer a credibilidade na economia.

Eduardo Cunha dificultou a vida de Dilma desde que assumiu a presidência da Câmara em fevereiro. Deixou de votar projetos importantes e criticou-a em todas as oportunidades que teve. A má relação azedou com a divulgação do vídeo do delator Julio Camargo, em meados de julho. O lobista de uma empresa que trabalhava para a Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato, denunciou que Cunha o pressionava para receber um suborno de cinco milhões de dólares. Foi então que o presidente da Câmara anunciou a ruptura com o Governo. Acreditava que Dilma estava envolvida no vazamento do vídeo para prejudicá-lo politicamente.

Anônimo disse...

continuação...
Ninguém se queixou da fúria de Cunha enquanto seus ataques tentavam desgastar apenas a mandatária. Mas quando a sede de vingança do deputado pôs em risco a já fragilizada economia (e aumentou as possibilidades de o Brasil perder a atual nota de investimento das agências de risco) o establishment reagiu. E advertiu, publicamente, que os donos do capital – que financiam as campanhas eleitorais – não podiam continuar vivendo nesse ambiente de insegurança política que contamina a economia.

A bronca parece ter funcionado, ao mesmo tempo em que Eduardo Cunha começou a ver minguar o seu poder. Dois dias antes dos protestos, a Justiça determinou que as contas públicas de Dilma devem ser avaliadas pela Câmara e pelo Senado, e não só pelos deputados, como queria Cunha. Os gastos públicos do Governo em 2014 estão sob análise do Tribunal de Contas. Se esse órgão encontrar irregularidades, pode reforçar uma petição de impeachment no Congresso, o que seria uma possibilidade remota, segundo vários cientistas políticos.

Aos poucos, cresce um sentimento no país de que, independentemente do que acontecer – guerras políticas que podem até levar a um impeachment – não se pode perder o que foi conquistado até agora. Já se perderam, neste ano, 345.000 empregos e a expectativa é de que muitos mais trabalhadores fiquem desempregados até dezembro. A inflação também castiga o Brasil, com uma alta que pode chegar a 10%, ultrapassando a meta estabelecida pelo Banco Central pela primeira vez em uma década.

Mas o Brasil criou 20 milhões de empregos nos últimos 13 anos e venceu uma inflação de 80% ao mês em 1994. Mais ainda, o Produto Interno Bruto (PIB) triplicou desde 1995, quando o país domou a hiperinflação. Todas essas conquistas estão em risco. Mas se o furacão continuar, as consequências serão mais graves.

A percepção de boa parte da sociedade brasileira – dos empresários e da população inconformada com o Governo, mas que não se uniu aos protestos contra Dilma Rousseff – é que o país está mal com a presidenta, mas estaria pior sem ela, porque não há alternativas de liderança. Ao menos por enquanto. Os burburinhos em torno do nome de Temer mostram que a estabilidade ainda é frágil e qualquer passo em falso piora o que já está ruim.

Anônimo disse...

O cenário mundial das bolsas de valores após o crash chinês nesta segunda-feira 24 confirma que a presidente Dilma Rousseff, que tem feito alertas frequentes sobre a gravidade da crise global desde o início de seu segundo mandato, tinha razão. Apesar disso, ela sempre foi contestada por analistas internos sobre esta tese.

A queda de 8,46% em Xangai – a maior queda percentual diária desde 2007 –, no entanto, afetando bolsas de valores em todo o mundo, do Japão à Indonésia, mostra que o quadro é inequívoco: o mundo enfrenta uma crise tão aguda ou ainda mais grave do que a de 2008.

Ainda na Ásia, o índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico exceto Japão, caía 5,46%, abaixo da mínima de três anos. Hang Seng teve queda de 5,17%, enquanto Nikkei despencou 4,61%. Enquanto isso, as principais bolsas da Europa registraram perdas entre 4,6% e 5,96%.

"Os mercados estão em pânico. As coisas estão começando a parecer com a crise financeira asiática no fim da década de 1990. Especuladores estão vendendo ativos que parecem ser os mais vulneráveis", disse o chefe de pesquisa do Shinsei Bank, Takako Masai.

Em menos de um ano, preços do petróleo caíram mais de 60%, derrubando ações de todas as petroleiras globais. Commodities exportadas pelo Brasil, como o minério de ferro, também enfrentam as mínimas históricas. Desta vez, até analistas conservadores, como Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, tenderão a reconhecer a gravidade do quadro internacional.

DEMOCRATA disse...

COMO TEM COMUNISTA ENRUSTIDO POR AQUI ....O NEGÓCIO É O SEGUINTE SE O AÉCIO É RUIM ...MESMO RUIM É BEM MELHOR QUE ESTES CANCROS DA DILMA E DO LULA E ALCATEIA TODA .....VERMELHOS SERÃO ESCORRAÇADOS ATE PELOS APADRINHADOS DO BOLSA MISÉRIA...... SE PREPAREM ESCORIA POLÍTICA SERÃO DEFENESTRADOS SEM DÓ NEM PIEDADE PELO CARRASCO DA DEMOCRACIA ....... ADORADORES DOS DEMONIOS TERRORISTAS .....VÃO VIVER LÁ ESTADO ISLÂMICO ....ALIAS LÁ SERIAM ESQUARTEJADOS PELO ROUBO DO POVO.......ESCREVER BONITINHO CHEIO DE ARTIMANHAS DE SEMÂNTICA É BONITO ...MAS AS PALAVRAS CERTAS PRECISAM ACERTAR OS OBJETIVOS COMO ALVOS A SEREM DESTRUÍDOS ...E OS COMUNISTAS REMANESCENTES TRAVESTIDOS DE DEMOCRATAS MAS ACIMA DE TUDO LADRÕES DA PÁTRIA ESTES TÊM QUE SEREM EXTERMINADOS MESMOS PARA NUNCA MAIS VIREM ENCHE O SACO DOS DEMOCRATAS. .

Anônimo disse...

Anonimo das 21:30 e demais. chorem, pode chorar, perderam para o povo, isso é democracia. esperem terminar o mandato da nossa presidenta e tentem novamente. Alias faz quantos anos mesmo que vcs apanham nas urnas????? kkkkkkkk

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkk... democracia é impeachment, renuncia, povo soberano nas ruas, intervenção militar constitucional, rejeição de contas de maus administradores, além de eleições. Pode rir de raiva que ainda este ano teremos muitas mudanças e vai ter muitos vermelhos procurando emprego, pedindo emprego para quem produz, trabalha e paga as contas dos bucaneiros. Por enquanto serão 10 ministérios no olho da rua e 1000 cargos comissionados. Mas vai ter mais. As prefeituras estão quebrando e o bicho vai pegar.

Anônimo disse...

Se o Aécio é melhor ou pior do que a presidente só saberíamos se ele tivesse ganho as eleições. Perdeu. Então, espera 2018 para tentar novamente. Senão faz incontestavelmente um papel ridículo. Não venha com a conversa de eleições fraudadas nem questionamentos de urna eletrônica. Afinal, as urnas eletrônicas começaram a ser usadas no Brasil em 1996...lembra-se qual era o partido que estava no governo federal? Então, ele mesmo...se as urnas foram criadas para facilitar a fraude...quem será que estava com má intenção...se foi isso, sinto muito agora sem reclamação.

Anônimo disse...

Esse argumento de que quem critica a tentativa de golpe está pendurado em cabide de emprego é furado. É típico de quem não tem argumento. Engraçados vocês, pedem redução de ministério, corte de gastos e depois ironizam. O que querem a bagunçar o coreto, é que o governo se dê mal. Torcer contra o Brasil não vale.

Anônimo disse...

chora bando de chupim, passaram anos no governo com FHC e não fizeram um terço do que o Lula fez pelo povo em um ano. Agora querem voltar com golpe. Aprendam como se faz e tente na proxima eleição

Anônimo disse...

Acho que esse petista é um pombo. As urnas de 1996 não eram Smartimatic/Diebold. Vê se acorda, ô!
AMEAÇA DE ATAQUE AO BRASIL POR PARTE DOS PAÍSES JÁ DOMINADOS PELO FORO DE SÃO PAULO PARA SALVAR O PT É REAL.
Neste momento o Brasil sofre uma ameaça real do Foro de São Paulo, uma vez que essa organização comunista já domina completamente a Venezuela, Bolívia, Equador, Nicarágua, Argentina e o Uruguai.

Como já fez o Maduro, na Venezuela e a Cristina da Argentina, a Bolívia também ameaça invadir o Brasil se Dilma cair

https://www.youtube.com/watch?v=vWLGlQdITEU

Anônimo disse...

O caso das urnas eletrônicas (se é contra ou a favor não há meio termo), como o da corrupção e da desaceleração econômica no Brasil (atribuída pela oposição desde a campanha eleitoral a problemas unicamente internos e não externos) vão continuar sendo responsabilidades exclusivas do PT para os que defendem um projeto de governo baseado na meritocracia e na exclusão. Enquanto isso, notícias como a debaixo, aliás debaixo mesmo, vão para de baixo do tapete para que a verdade seja só aquela que interessa.

"O doleiro Alberto Youssef reafirmou nesta terça-feira (25) durante depoimento à CPI da Petrobras que Aécio recebeu dinheiro de corrupção de Furnas, subsidiária da Eletrobras.

“Eu confirmo (que Aécio recebeu dinheiro de corrupção) por conta do que eu escutava do deputado José Janene, que era meu compadre e eu era operador dele”, disse o doleiro, de acordo com matéria da Reuters.

Aécio não pôde ser imediatamente contatado para comentar o assunto, disse a Reuters.



Em março desse ano, Youssef já havia dito em depoimento para o juíz Sérgio Moro que Aécio recebia de 100 a 120 mil dólares por mês, num esquema que durou durante quase todo o governo FHC e envolvia a empresa Bauruense e a estatal Furnas "

Anônimo disse...


A culpa é do PT...

"Em nota, o PSDB disse que as declarações dadas por Youssef à CPI não são "informações prestadas, mas sim de ilações inverídicas feitas por terceiros já falecidos, a respeito do então líder do PSDB na Câmara dos Deputados, podendo, inclusive, estar atendendo a algum tipo de interesse político de quem o fez à época".

Na CPI, só é informação boa e legítima a que incrimina o PT. Se acharem algo contra o Lula nem precisa de investigação. Já contra o Aécio...é só especulação. Aliás, também não valem as acusações contra o Cunha. É pura especulação. Dois pesos e duas medidas é o que tem servido para muita gente que se diz contra a corrupção.

Chega de Fla Flu, está na hora de trabalhar pelo Brasil. Há crise econômica no mundo inteiro e o Brasil tem muito potencial para superar os problemas econômicos e sair desse enrosco global. Quem não acredita, acha que o mundo lá fora é melhor fica à vontade para buscar melhores terras, melhores lugares, afinal este é um país de portas abertas para quem quer entrar e sair. Há setores e empresas operando em pleno vapor...Há outros que cresceram demais como, construção civil e indústria automobilística, e não traçaram planos para épocas de vacas magras na expectativa de que haveria subsídios sempre...Agora, em épocas de economia mais difícil quem ficar olhando para o momento atual apenas, não se preparar, vai perder oportunidades lá na frente quando a economia global e nacional deixarem esse ciclo de desaceleração e iniciarem um novo ciclo de crescimento. Olhar para frente sem revanchismo. Perdeu eleição, bola para frente ou vamos continuar dando tiro no pé?

GENERAL PIJAMA disse...

MEU CARO ANONIMO DAS 21.10 HS POR FAVOR POR FAVOR LEIA EM ALGUM LUGAR AI DO GOOGLE PORQUE TEM VIU ..UM NEGOCIO CHAMADO CORRELAÇÃO DE FORÇAS MILITARES NA AMERICA DO SUL...E O SENHOR VERÁ QU EO BRASIL É O PRIMEIRO EXERCITO DA AMERICA DO SUL ...EMBORA COM ALGUNS SETORES DEFASADOS...... SOMOS O OITAVO EXERCITO DO MUNDO EM EFETIVOS..... QUEM, VAI INVADIR!!!!!! A BOLÍVIA!!!!!!O SENHOR DEVE ESTAR BRINCANDO NÃO ESTÁ NÃO!!!! ....... E DEPOIS QUE INVADIR VAI FAZER O QUE ??? ELES NÃO TOMAM CONTA NEM DAS PLANTAÇÕES DE COCA DELES ...... DÁ LICENÇA..........

Anônimo disse...

Sr Anônimo GENERAL PIJAMA, antes de dizer que estou brincando, veja o vídeo e pesquise também sobre as declarações do Maduro, na Venezuela. O Sr acha mesmo que eles vão deixar a Pátria grande ser desconstruída?

GENERAL PIJAMA, o Sr se esquece que nem o exercito brasileiro conseguiu acabar com o narcotráfico? O Sr se esquece que todos esses países possuem guerrilhas fortemente armadas que não são dizimadas? O Sr se esquece que essas guerrilhas apoiam todos esses governos de esquerda? o Sr se esquece que aqui no Brasil há o MST, a Via Campesina, a Liga dos Camponeses, a CUT, o MTST que já ameaçaram com luta armada?

O Sr se esquece que o povo brasileiro não tem treinamento militar, e todos esses países, incluindo Nicarágua, Haiti, Peru, viveram e vivem décadas de disputa territorial e possuem milhares de agentes populares com treinamento em florestas e treinamento para militar?

Veja o exemplo do EI, o que estão fazendo no Oriente, depois de invasões, e depois o Sr pode dizer mais algumas ingenuidades.

Anônimo disse...

Vai vendo que tipo de político quer governar o país...O que interessa são os projetos políticos pessoais. Enquanto assistem de camarote o circo pegar fogo, se digladiam para ficar com a coroa do rei. E para o Brasil o que desejam? Quanto pior melhor...

Geraldo Alckmin e Aécio Neves tornaram-se um desentendimento esperando para acontecer no ninho do tucanato. Ambos ambicionam a vaga de candidato do PSDB à próxima sucessão presidencial. Imaginou-se que pegariam em lanças apenas depois das eleições municipais de 2016. Mas o ambiente interno do partido degrada-se prematuramente, bem antes do previsto.

Longe dos refletores, os partidários de Alckmin acusam Aécio de utilizar a presidência do PSDB para ajustar a estrutura partidária aos interesses do seu projeto político. Por exemplo: em Sergipe, a presidência do partido foi retirada de José Carlos Machado, vice-prefeito de Aracaju, para ser entregue a um advogado chamado Pedrinho Barreto, que acaba de trocar o PR pelo PSDB.

Por trás do destituído Machado estava o prefeito de Aracaju, João Alves (DEM), simpático às pretensões políticas de Alckmin. Na retaguarda de Pedrinho Barreto está o senador sergipano Eduardo Amorim, convidado por Aécio para trocar o PSC pelo PSDB, com o propósito de preparar a legenda para as eleições de 2016 e, sobretudo, de 2018.

Em privado, Alckmin queixou-se a integrantes do seu grupo da pouca visibilidade que teve nos últimos comerciais que o PSDB levou ao ar em rede nacional de rádio e tevê. Acha que Aécio dividiu a vitrine eletrônica de maneira desproporcional, antoconcedendo-se um espaço maior que o cedido a outros grão-tucanos.

O PSDB vive em dois universos. No oficial, os líderes tucanos jamais discutem. No paralelo, eles quase nem se falam. Quando conversam, se desentendem falando o mesmo idioma.

Anônimo disse...

por Delfim Netto — publicado 24/08/2015 03h25
Qualquer solução fora da rigorosa disciplina constitucional será um atraso

Como diria Marx (o Groucho): todos nascemos iguais, exceto alguns economistas petistas e alguns políticos tucanos. Nas últimas semanas, têm feito enorme esforço de qualificação para o prêmio Ignobel de Economia e de Política de 2015. Igualam-se em potência intelectual quando propõem, respectivamente, para a saída da crise econômica, mais política anticíclica (para corrigir um desequilíbrio fiscal estrutural cuidadosamente construído) e para a saída da crise política, nada menos do que a ideia genial de uma nova eleição. Isso, apenas, se não conseguirem um “jeitinho” de substituir, no tapetão, quem ganhou a eleição por quem a perdeu. Tinha razão meu velho professor Montoro: a de que escuridão pode nos levar à ambição desmedida!

É tempo de todos colocarmos de lado o pensamento mágico e colaborarmos para o bom funcionamento das sólidas instituições que construímos. É preciso respeitar um mínimo da lógica econômica que tem sido usada, nos últimos cem anos, em todas as sociedades relativamente civilizadas: produz uma módica liberdade de iniciativa individual, uma progressiva igualdade de oportunidades e alguma eficiência produtiva, que é a possibilidade de fruição das outras duas. É preciso incorporar o fato de que quem foi eleito legitimamente (e Dilma o foi!) só pode ser privado da missão que recebeu da maioria nas urnas, com a mais rigorosa observância do rito constitucional e uma vez provado, materialmente, que cometeu ou se beneficiou de eventual desvio de função. A “vontade” expressa nas amostragens da opinião pública, por mais exatas e fiéis que sejam; a “gritaria raivosa” no hospício a céu aberto da Câmara dos Deputados; as “passeatas cívicas” dominicais, e os “panelaços mal educados” das zonas abastadas, podem pretender revelar o “espírito da sociedade” em relação ao governo. São, entretanto, absolutamente inservíveis como prova para aquela finalidade.

O brasileiro não tem mais tempo para continuar paralisado ou meter-se em novas experiências políticas e econômicas. Ele sabe que está ameaçado de perder o seu emprego, e, assim, de destruir sua família. Sente o risco de ser empurrado para uma correção de rumo fora do controle do governo com a perda do grau de investimento pelo País. É tempo, pois, de a presidenta Dilma reafirmar o seu caráter e recuperar o seu protagonismo. De apresentar à sua “base” um conjunto de projetos fundamentais nos campos orçamentário, tributário, trabalhista, previdenciário e de cooptar o Congresso para enfrentar os graves obstáculos que consomem a energia do nosso crescimento inclusivo e sustentável. Em benefício do próprio Legislativo, aliás, que terá a oportunidade de recuperar, também, algum respeito da sociedade.

Anônimo disse...

(continuação)
É tempo de reconhecer que sem abandonar o diálogo com os “convertidos”, é preciso enfrentar os “não convencidos”, pedindo-lhes desculpas, colaboração e paciência. De mostrar firmeza e disposição para atacar com rapidez os problemas que dependem apenas do Executivo (melhorar as agências reguladoras, dar liberdade plena à administração da Petrobras etc.). De cortar na própria carne, nem que seja apenas para dar o exemplo.

O ideal para o futuro do Brasil, é que Dilma recupere o prestígio e o respeito que recebeu da maioria absoluta dos votos válidos no processo eleitoral. Qualquer outra solução fora da rigorosa disciplina constitucional será um atraso institucional e será ineficiente. Os mesmos problemas (a exemplo do desequilíbrio fiscal “estrutural” que explodiu no seu colo, mas não foi apenas obra sua) vão continuar. Não serão resolvidos enquanto a sociedade não entender que precisa mobilizar-se para pressionar o Executivo e o Legislativo, independentes, mas cooperativos e harmônicos, para que cada um cumpra o seu papel nas mudanças institucionais que o Brasil precisa.

A experiência mostra que se tentarmos resolver isso com aumento de impostos teremos ainda menos crescimento e o necessário “ajuste fiscal será uma miragem. Vamos ter de enfrentar as despesas e isso só se fará alertando, esclarecendo e cooptando a sociedade, mostrando-lhe que não se trata de cortar os programas bem focados de inclusão social, mas de insistir fortemente na produtividade do setor público, acompanhada pelo controle dos benefícios excessivos até aqui apropriados pelas minorias organizadas.