Total de visualizações de página

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

. . . gravação & gravação

--- Mais uma vez, guardadas as devidas e enormes proporções, é a segunda vez que uma gravação em áudio feita disfarçadamente, derruba um político do alto escalão. Desta vez uma gravação feita pelo filho do Cerveró derrubou o líder do PT no Senado, Senador Delcídio que está preso. Portanto, lá a gravação teve validade no processo. Isso em nível federal. Em nível municipal também derrubou, mas parece que depois disseram que tal tipo de gravação não podia ter valor, etc. e tal... No mínimo é contraditório, não é?

5 comentários:

Anônimo disse...

Pior do que políticos, afinal a reputação deles não anda lá essas coisas, é ver empresários envolvidos, os quais você nem cita em seu post. Para quem acha que André Esteves é gente boa e só fez o que fez porque passou a andar com os "petralhas", aí vai uma informação.

"Quando André Esteves foi contrariado, o banqueiro tentou invariavelmente pressionar uma publicação de matéria a seu respeito. Em abril deste ano, entrou com uma ação na Justiça com o claro propósito de coagir, da pior maneira, a publicação e evitar a divulgação de novas informações eventualmente avessas aos seus interesses.

No processo, André Esteves faz menção fundamentalmente à matéria veiculada na edição de 27 de março, com o título “Esteves mergulha nas águas viscosas da Petrobras”. O banqueiro questionou a veracidade de informações que, hoje, à luz dos fatos, no mínimo são objeto de averiguação da força-tarefa da Lava Jato, como a compra de 50% de uma série de blocos de óleo e gás da Petrobras na África."

Ainda assim, para ele ou qualquer outro envolvido na Lava-Jato citações não são provas e precisam ser apuradas. Hoje, esse tipo meio "frágil" de acusação, ou seja, em que as provas não têm sido apresentadas nem muito têm sido considerado algo relevante para a opinião pública, está prejudicando "eles", mas se esse procedimento se tornar regra no país, amanhã qualquer um de nós pode ser acusado de forma leviana, sem provas. Não é uma defesa nem de Delcído, nem de Lula, nem de Esteves nem de donos de construtoras, nem muito menos Demétrius. É apenas um alerta para que os direitos de defesa, a democracia e a Justiça sejam respeitados. Aquela história de fazer justiça pelas próprias mãos ou a qualquer custo não combinam com uma sociedade democrática e justa. Queremos e devemos exigir provas.

Anônimo disse...


Antes de mais nada, Delcídio é senador pelo PT e cabe aos petistas explicar como um sujeito desse faz parte dos seus quadros. Mas não dá para desconsiderar que o "buraco" é muito mais embaixo.

O Estadão reproduz, agora à tarde, uma nova gravação feita pelo filho de Nestor Cerveró que deixa bem clara a constatação de que Delcídio Amaral e o ex-diretor da Petrobras se associaram para roubar a empresa durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, quando Delcídio, então no PSDB, era diretor da empresa e Cerveró seu subordinado. E que Gregório Marin Preciado, que Delcídio descreve como “cunhado do José Serra” (na verdade casado com uma prima-irmã, próxima a ele) é o homem por trás dos negócios de Fernando Baiano Soares, tido até agora como “operador do PMDB”.

Delcídio está extremamente preocupado com a menção a seu nome e ao da empresa francesa, porque em sua gestão foram compradas turbinas da Alstom para equipar usinas termoelétricas emergenciais – por causa do apagão – em número demasiado. Na sua delação, Paulo Roberto Costa dizia que havia comentários sobre propinas pagas a Delcídio pela multinacional, mas a Procuradoria achou que não havia consistência na denúncia e mandou arquivar.

Diz a matéria do Estadão:

“(…) o senador não esconde a preocupação com o fato de Cerveró poder revelar detalhes do envolvimento dele com a Alstom. “Tá lá assim, acordo de 2010, aí ele bota lá um troço assim, eu não lembro o nome agora, porque porra rapaz! Eu levei um…Você imagina, você vai conversar com o cara (André Esteves), de repente o cara me aparece com uma porra daquela, quer dizer, como é que esse cara conseguiu? E com as anotações, aí ele diz assim, ele cita o nome Guimarães operador Delcídio E se..se fosse, que vantagem eu teria de falar para vocês que eu não…”

Mais à frente, no diálogo, Delcídio tenta confirmar com Bernardo Cerveró e com Edson Ribeiro que o ex-diretor não mencionaria ele e a Alstom na delação, e é tranquilizado pelos dois que relembram um acordo de Nestor Cerveró com as autoridades do país europeu nas investigações da Alstom para não ser processado lá. Ao saber disso, o próprio senador conclui que havia “dinheiro da Alstom” mantido no exterior pelo ex-diretor Internacional.

“BERNARDO: Isso foi aquela estória que no final você falou. Que no final eles (MPF) jogaram. A gente sabe que vocês fizeram que você fez acordo com a Procuradoria que é um acordo de confidencialidade mas, que em off o tal do procurador suíço
DELCIDIO: Mas ele (Cerveró) chegou a fazer algum acordo com aquele procurador suíço?
EDSON: Foi fez. Pagou
DELCIDIO: Mas a título de que ele fez?
EDSON: Pagou. Pra não ser processado.
BERNARDO: Pra não ser processado lá.
DELCIDIO: Ah por causa de depósito em conta?
EDSON: Todo dinheiro que tava lá na Suíça ficou pra Procuradoria da Suíça. Então ele foi processado e o assunto morreu aí.
DELCIDIO: Pois é. E esse dinheiro era o dinheiro da Alstom? Ah foi por isso que ele fez o acordo? Entendi. Ele nunca me falou isso”.

Anônimo disse...

Já que não vai ser muito divulgado. ...
"Nesta semana, a PF concluiu a primeira parte do inquérito da Operação Zelotes e não indiciou nem Luiz Cláudio Lula da Silva, o filho do ex-presidente, nem o ex-ministro. Nesse primeiro momento 19 pessoas foram citadas como suspeitas de interferir em julgamentos feitos pelo CARF. O órgão, vinculado ao Ministério da Fazenda, é o responsável por analisar os recursos apresentados por empresas que foram multadas pela Receita Federal.

MAIS INFORMAÇÕES
O esquema de corrupção onde só os “coitadinhos” pagam impostos
O preço de uma lei no Brasil
As montadoras entrarão na mira anticorrupção na Operação Zelotes?
Esquecido, escândalo de empresas afeta filho de Lula e dá sobrevida a CPI
Duas suspeitas pesam contra o grupo investigado. A primeira é que uma rede de lobistas e de fabricantes de automóveis pagavam propinas para funcionários públicos e julgadores do CARF para terem suas penalidades reduzidas. A outra, é que esse mesmo bando teria “comprado” medidas provisórias que beneficiariam a indústria automotiva com a isenção fiscal de determinados tributos.

Entre os indiciados estão o advogado Carlos Juliano Ribeiro Nardes (sobrinho do ministro do Tribunal de Contas da União Augusto Nardes), o famoso lobista Alexandre Paes dos Santos, conhecido como APS, o ex-dirigente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores Mauro Marcondes, o dono da automotiva CAOA, Carlos Alberto Oliveira Andrade, a ex-secretária da Câmara de Comércio Exterior Lytha Espíndola e o jornalista Fernando César Mesquita."
El País

Anônimo disse...

Além do filho do Cervero, outro especialista em gravação é o Edward Berton

Anônimo disse...

POR FALAR EM EDWARD QUANDO ELE VAI TOMAR POSSE .O P.... QUER SABER