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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

. . . a preposição "COM"

--- Um exemplo bem fácil e prático para quem talvez ainda não tenha entendido direito o acontecido no Senado na votação de quarta. 

* A Constituição Brasileira diz que o impeachment de um presidente para o exercício do cargo acontece COM a proibição de exercer funções públicas e ter direitos políticos por 8 anos. Usa o termo COM e não E.

* Quando uma pessoa diz que vai comer arroz COM feijão, isso quer dizer que ela vai comer arroz junto com feijão. Portanto, ela não pode dizer que vai comer arroz com feijão e só colocar arroz no prato.

* Agora, quando diz que vai comer arroz E feijão, aí sim, ela pode comer arroz E depois feijão separadamente.

E pingue-se o ponto.

8 comentários:

Anônimo disse...

Enquanto nos perdemos com essa discussão vem por aí um golpe que não mais só fere a democracia, mas mexe diretamente com o bolso do trabalhador em especial daqueles que dependem da aposentadoria para sobreviver na velhice. A mídia e os novos governantes começam agaora a tentar nos fazer acreditar que se não mudarmos a Previdência e aceitarmos pgar com nosso sacrifício a conta estamos falidos. NÃO É VERDADE. Os governos demonstram cálculo de deficit na Previdência porque consideram apenas parte das contribuições sociais (somente a arrecadação previdenciária direta urbana e rural, excluindo outras importantes fontes como COFINS, CSLL, PIS-PASEP, entre outras) e ignora as renúncias
fiscais. Ademais, nada fala dos valores desviados pelo mecanismo da Desvinculação das Receitas da União - D.R.U., em CSLL - Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido recursos do Orçamento da Seguridade Social para outros fins de interesse do Estado, tendo retirado da Seguridade Social R$230,5 bilhões, de 2010 a 2014, conforme dados da Secretaria do Tesouro Nacional-STN. O verdadeiro cálculo, que
considera todas as receitas e despesas do Sistema de Seguridade Social (formado pela Saúde, Assistência e Previdência Social) aponta que no ano de 2014, por exemplo, o superavit atingiu mais de R$ 53 bilhões! O deficit da Previdência Social nada mais é do que um mito, criado para esconder a responsabilidade do Estado por suas políticas de renúncias fiscais, desonerações e desvinculações de receitas, além de sua ineficiência na cobrança de dívidas ativas. Vamos votar em candidatos que se comprometam agora a repudiar uma reforma na Previdência que só vai contribuir para manter os privilégios de sonegadores, como o diretor da Fiesp que deixou de declarar R$ 7 bilhões e que levou o Pato para as ruas na intenção não de tirar a Dilma mas continuar sonegando impunemente. Acorda, Lauro!

Anônimo disse...

País da piada pronta ou seria da hipocrisia pronta? Vão pedir o impeachment de Alckmin?

Governo Alckmin é denunciado por crime de responsabilidade

São Paulo – Auditores fiscais do estado de São Paulo entraram ontem (1º) no Ministério Público do Estado de São Paulo com uma ação popular contra o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) por fraudes em operações de crédito. Se confirmados, os atos configuram crime de responsabilidade, implicando rombo futuro no patrimônio público para “maquiar” as contas, inflando o orçamento de curto prazo do estado.

“Se confirmado, isso configura crime de responsabilidade dos secretários e de quaisquer entes do governo que tenham parte nisso. Agora, cabe ao Ministério Público analisar. Para nós, as operações alteram o balanço, o orçamento do estado de forma fraudulenta”, afirmou o vice-presidente do Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo (Sinafresp), o auditor fiscal Gláucio Honório.

Por esse esquema, o estado fornece créditos à empresas, ele tem contas a receber de empresas inadimplentes, ou que cometeram infrações. Esses valores a receber são divididos em lotes preferenciais e não preferenciais. A fim de adiantar o recebimento, o estado vende estes lotes para empresas financeiras ou bancos. As preferenciais têm maior liquidez, ou seja, possuem menor risco de não serem pagas, isso porque, de tempos em tempos, o estado promove parcelamento dessas dívidas, perdoando multas ou juros.

O mercado realiza esse tipo de prática corriqueiramente. O problema é quando as fraudes começam. Agrupar dívidas e vendê-las a empresas terceiras foi uma prática utilizada em larga escala com títulos podres do mercado imobiliário norte-americano, o que desencadeou a crise de 2008. Em São Paulo, a gestão Alckmin pode estar realizando fraudes que podem implicar graves danos futuros, segundo o Sinafresp.

Anônimo disse...

Está revoltado com que, Lauro. Congresso acabou de aprovar lei que torna flexíveis as pedaladas fiscais, ou seja, dois dias depois do impeachment, deixou de ser crimekkk. E você bateu panela...kkkk

Anônimo disse...

Pedalada fiscal deixou de ser crimekkk. Lei que acabou de ser aprovada pelo Senado. E não são golpistas?????G O L P I S T A S em letras garrafais.

Anônimo disse...


Ao anônimo de 2 de setembro de 2016 13:32

Quem começou a fazer a reforma da previdência desde 2015? Quem apresentou aquelas propostas de 85/95.86/96... até chegar ao 90/100? Inclusive há um debate desde as eleições onde a candidata havia dito que iria flexibilizar a legislação trabalhista. Acorda, cara! Tá querendo enganar a quem?

Anônimo disse...


Ao anônimo de 2 de setembro de 2016 15:56

O sindicato deveria apresentar a denúncia ao MP e formular um pedido de impeachment à Câmara do Deputados. É um direito do sindicato. Porém, a partir do momento que a denúncia parte de um sindicato o processo já é duvidoso pois foram os sindicalistas, em todo o Brasil, que levaram o país à quase falência. Acorda, cara!

Anônimo disse...

Você tem razão anônimo das 20h57. A reforma começou em 2015 e é por essas e outras que a presidente acabou perdendo apoio dentro do seu próprio partido. Retirada de direitos trabalhistas e programa de governo que não os preserva nem faz distribuição de renda e inclusão não passam pelo crivo eleitoral. Só chegam ao poder com golpe, como aconteceu agora. Reforma da previdência é diferente de reforma dos benefícios. As mudanças têm de ser feitas nos mecanismos de cobrança dos devedores da Seguridade Social,no que diz respeito às renúncias e desonerações. Não são aposentados e pensionistas quem têm de pagar a conta.

Anônimo disse...

Alckmin nem nenhum político neste país jamais mais será incriminado por causa de pedaladas fiscais. Elas foram legalizadas ontem pelo Senado. Agora, procure esta notícia no Jornal Nacional, na Folha ou em qualquer grande mídia, não vai encontrar. Omitiram esta informação para jogar a sujeira para debaixo do tapete. Bem-vindos ao novo Brasil dos GOL PIS TAS.