. . . se o Carneiro fosse prefeito...

Estive numa barbearia hoje para um necessário corte de cabelo.

Como o mundo inteiro sabe, barbearia é local ideal para falar de tudo, fofocas, política, economia, arte, futebol etc. Eu disse alto e em bom tom que se fosse prefeito iria colocar todos os funcionários atuais na rua e contratar somente o que fosse necessário. E obviamente capacitados para os cargos abertos, com salários de mercado em função da capacidade de cada um. Daí veio um estrondoso (cooomo), todos disseram que eu não poderia fazer isto, pois a lei não permite e que todos os funcionários estão protegidos por leis que dizem que não podem ser demitidos. Eu então perguntei se alguém lá dentro conhecia esta lei, seu número, capítulo, parágrafo e data de publicação. Ninguém levantou a mão, apenas disseram que já ouviram isto desde quando crianças e acreditam ser verdade. Ora bolas senhores se existe esta lei tem que estar escrita em algum lugar, e tem que passar pelo crivo da lei máxima “a constituição”. Daí alguém disse: "e se o senhor for eleito prefeito como vai fazer, vai mandar tudo embora no primeiro dia no cargo?" Eu disse não, eu primeiro iria decretar que todos dentro da Prefeitura têm que cumprir 8 horas de trabalho diário e não somente das 13 às 17 horas. Depois eu iria “decretar” corte de salários igualando tudo ao setor privado. Eu iria remover todos os televisores, micro-ondas, geladeiras, sofás e qualquer outro aparelho que não estivesse relacionado com o trabalho para o qual foram contratados. Iria proibir uso de celular dentro da Prefeitura para qualquer situação não relacionada com o trabalho que estavam executando. Iria proibir acesso à internet a todos que não têm necessidade de acesso a esta. Iria cancelar tudo que fosse cafezinho, café da manhã, lanches, jantinha, almocinho e até mesmo cesta básica a todo o funcionalismo. Ninguém poderia ir para casa com veículo oficial (até mesmo motoristas de ambulância ou ônibus escolar) ou usar este veículo sem que esteja estritamente a serviço do povo. Estabelecer estrito controle do uso de suprimentos como sabão, papel higiênico, papel toalha, materiais de limpeza, materiais usados na manutenção da cidade como cimento, tinta, tijolos, areia, ferro, gasolina, material de escritório, etc.

Se depois disso tudo ainda restasse algum teimoso que não queira renunciar, eu iria cobrar deste desempenho de oito horas de trabalho (como no setor privado) de forma que devolvesse à Prefeitura pelo menos o dobro do que pagamos a eles em salário. Na iniciativa privada um empregado que “não vale o dobro” ao patrão seu próprio salário e encargos governamentais e demais custos seria sumariamente despedido. Por que temos que manter uma mão de obra inútil que nos custa muito mais do que recebemos em troca? Onde está escrito nas leis deste país que não podemos demitir chupins que não produzem? Onde está escrito que temos o “dever” de lhes dar emprego e mordomia pelo resto de suas vidas? Onde está escrito que não podemos demiti-los?

Note bem: Se demitirmos 90 % do funcionalismo de hoje e mantermos somente alguns funcionários auxiliando o prefeito, poderemos contratar tudo no setor privado por uma fração do custo de hoje. 

Simples: firmas privadas funcionam, governo é sinônimo de burocracia, inércia, marasmo, lerdeza, displicência, ociosidade, altos custos e prejuízos. 

Na verdade o povo brasileiro tem sofrido lavagem cerebral dos políticos por décadas e foram induzidos a acreditar (sem provas) que funcionários não podem ser demitidos. O pior de tudo é que o povão semialfabetizado ainda acredita que isto é verdade e se submete. Claro que dentro da Prefeitura ninguém vai te dizer que estas leis não existem. Compete a você mesmo pesquisar e exigir provas e processá-los por abuso de autoridade. Sempre que te disserem que é a lei, exija cópia da mesma. Mentir, “se fingir de morto” dentro de um órgão publico é crime de abuso de autoridade. Conheça seus direitos, processe os “bulies” e seu futuro será melhor. 

Edison...