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terça-feira, 14 de outubro de 2014

. . . tamanha confusão


--- Demonstrando em fato o que comentei aí abaixo, são tantas as composições políticas, associações, acordos, correndo muito dinheiro paralelo ($$$$$$$$), que acaba gerando tamanha confusão até em jornais das cidades. No caso dele, Edmir Chedid como estadual, em Serra Negra o melhor Federal era o Luiz Lauro, em Bragança o melhor federal era o Herculano Passos, em outras cidades outros federais, etc. (Assim até eu...). Tanta confusão que o jornal O Serrano acabou colocando o nome de um na foto do outro... E agora, pra quem vale o agradecimento local??? Barbaridade...

14 comentários:

Anônimo disse...

Já que falou em imprensa, direto do Face de Xico Sá, jornalista incontestavelmente ético e que deixou a Folha neste final de semana por ter sua coluna censurada. Destaco uma frase para quem não quer ler o texto inteiro.
"
Meu reclamo é/era pontual; por que só os caras de um lado são responsabilizados pela história universal da infâmia e ninguém publica, para valer, o “rebuceteio” –para usar um clássico da pornochanchada nacional- do outro lado da suruba pornô-política, querido Reinaldo Moraes?
É muito desequilíbrio. É praticamente jornalismo de campanha. Não cobertura. "

Íntegra:
Eita, agora sim, NOTA DE ESCLARECIMENTO, veja quão sério, hahaha, me fizeram homi, eu que era apenas um cronistazim do amor e da sorte, agora deixo, a pedido dos amigos e leitores, meu texto q ñ esclarece nada, odeio esclarecimento, só amo a dialética que obscurece a existência, mais eis, finalmente, senhoras e senhores, a minha explicazãozinha chinfrim pra coisa nenhuma:
NOTA AOS LEITORES E AMIGOS
Caríssimos amigos & leitores, pretendia nem mais falar desse assunto, mas devido à forma como se alastrou –rizomáticos riachos e riachinhos delleuzianos & gonzaguianos em busca do velho Chico em anos de bom inverno no Navio e no Pajeú-, creio que devo alguma satisfação na praça, além dos “pinduras” morais e existenciais de sempre. Valha-me meu bom Deus, viver é dívida, canelada e dividida de bola.
Como só os galãs vencem por nocaute, procurarei, mal-diagramado por natureza que sou, triunfar nessa luta por pontos, minando, nas cordas do ringue ideológico, vosso juízo emprenhado pelas redes sociais. Vamos lá;
1) Não há herói nenhum nesse episódio. O máximo que chego é a anti-herói macunaímico ou ao João Grilo do cordel teatralizado pelo bravo Suassuna. E olhe lá, e olhe lá, amiga Karina Buhr, eu só quero tocar meu tamborzinho cósmico.
2) Como já informaram alguns sites, pedi demissão do meu posto de colunista (do caderno de Esportes) da Folha, jornal com o qual mantenho uma velha relação de duas décadas, entre idas e vindas, furos, erramos assumidos variados, pés-na-bunda de ambas as partes, grandes momentos, crises profissionais e esticadas D.Rs (discussões de relação) gutenberguianas.
3) Eis que na sexta-feira, 10/10, mandei a coluna em cima da hora, só para variar. Nas linhas tortas -o velho Graça me entenderia nessa hora, embora corrigisse a minha escrita adjetivosa-, tratava do Fla-Flu eleitoral, defendia que os jornais saíssem do armário –como as publicações americanas- e tecia queixas à cobertura desequilibrada da Folha e da imprensa no geral. E repare que a Folha, senhoras e senhores, é bem melhor em se comparando aos outros jornalões, vide grande revelação do aeroporto privado de Aécio e o mínimo questionamento do choque de gestão nas Gerais, esse fetiche econômico insustentável até para a Velhinha de Taubaté do meu amigo Veríssimo.
Bem, como eu ia falando, defendia na coluna que os jornais assumissem suas explícitas posições, donde encerrei o desabafo gonzo-lírico-político usando o direito de declarar minha preferência pela Dilma.
4) A direção do jornal entendeu que o texto feria um dos princípios da casa; o de não permitir fazer proselitismo político ou eleitoral em favor de nenhum candidato. Sugeriu, civilizadamente, que alterasse o texto. Prosa vai, prosa vem. Refleti e mantive a escrita. Argumentei que outros colunistas, de alguma forma, feriam o princípio interno, no que me acho prenhe de razão, né não? Ou seriam textos inocentes?
(continua)

Anônimo disse...

(continuação)
) Daí o meu pedido de desligamento como colunista do jornal, função que exercia na figura de PJ (pessoa jurídica mediante nota fiscal), não como funcionário contratado pelo grupo Folha.
7) No dia seguinte, não mais na condição de colunista, soltei uma saraivada de posts de escárnio e maldizer nas redes sociais, em um espasmo de ira & lirismo que defini, no twitter, como um manifesto gonzo-político livremente inspirado na minha atual releitura de Hunter Thompson e na memória do genial Nezinho do Jegue, personagem de “O Bem Amado”, do baiano Dias Gomes, que, uma vez alcoolizado, insultava a humanidade. Eis um direito divino, dionisíaco, um direito dos malucos, além muito além de todas as Constituições, como diria o gênio-mor Antonin Artaud e seu duplo.

Anônimo disse...

(continuação)
8) Um dos posts dessa performance dionisíaco-tuiteira-brizolista, meu caro e amado Zé Celso, vociferava também contra os petistas, considerando que não desejava o (inevitável e irrefreável) uso da minha opinião como propaganda oficial. “Phueda-se o PT”, com PH e tudo, dizia este monstruoso cronista. Relembrava que o governo do PT e de todas as siglas da sacanagem alfabética têm que ser investigados sim. Meu reclamo é/era pontual; por que só os caras de um lado são responsabilizados pela história universal da infâmia e ninguém publica, para valer, o “rebuceteio” –para usar um clássico da pornochanchada nacional- do outro lado da suruba pornô-política, querido Reinaldo Moraes?
É muito desequilíbrio. É praticamente jornalismo de campanha. Não cobertura.
9) O pedido de demissão. Finalmente explico. Mais demorado do que a declaração de voto da queridíssima Marina, que infelizmente esqueceu a nova política na qual eu caí feito um patinho de primeiro turno na lagoa Rodrigo de Freitas.
A demissão. Suspense à Hitchcock.
Vixe. Volver a los 17, como cantaria Mercedes Sosa, a quem escuto ao fundo dessa escrita, alternando com Nação Zumbi, óbvio. Volver à minha pobre coluneta do caderno de Esporte da Folha. Defendi meu patrimônio imaterial único e universal, quase um sufrágio, meu direito, daí o finca-pé que resultou no meu pedido de afastamento do universo folhístico.
Ingenuidade achar que, em período de extremada passionalidade e justíssima crítica ao desequilíbrio na cobertura da “imprensa burguesa” (outro termo vintage comuno-anarquista usado e abusado nos meus posts com toda sinceridade desse mundo) neguinho não fosse compartilhar essa bagunça barroca toda, agora falo com meu irmão Wally Salomão, para o que der e viesse. Rede social é como aquela parada bíblica do olhai os lírios do campo, eles não tecem, eles não fiam...
10) Enfim, o resto é barulho, mas creio que narrei, com alguma vantagem pessoal comum aos narradores de primeira pessoa, a onda toda –ai de mim, amigo Walter Benjamin! Donde reafirmo, não há heroísmo algum além de uma refrega dramática de um velho cronista, talvez um pouco ultrapassado e dionisíaco, com la prensa burguesa, reafirmo o clichê da velha bossa, afinal de contas renascemos sempre num Cocoon metafísico de águas imaginárias e milagrosas.
Como diria, agora meu brother Arnaldo Baptista, quero voltar pra Cantareira.
Deus abençoe os velhos e as crianças, eis meu dizer sobre essa confusão toda que eu achei tão normal como falar do seu candidato no boteco da esquina, era assim na vida antigamente.
Por que isso virou tão chato e eu não posso?
Justo num texto tão babaca, defendendo uma candidatura que só consegue ser mil vezes melhor do que Aécio mesmo. Afinal de contas essa peleja é um W.O. da porra. Ou deveria ser para quem tivesse juízo.
Ah, cadê a dialética do esclarecimento das espumas flutuantes dos mares de cerveja, viejo Wander Wildner?
Aliás, por que eu não poderia escrever aquele texto babaca, aliás eu tenho sido um péssimo cronista, tanto de amor como de futebol, preciso me reciclar, reler todo o Machado de Assis, ele me ensina, também relatei isso aos meninos folhais.
Eu careço ouvir todo Jards Macalé, meu ídolo. Esse episódio cá Folha, aliás, não é político, é ridículo se pensamos na grandeza da vida. As folhas das folhas da relva, menino Holden, é o que doravante me interessa como razão de viver debaixo de uma árvore ou sob o guarda-chuva moral dos caras que viram polícia do texto sem saber que uma besteirinha de nada pode virar idiotice e totalitarismo.
Agora voltei de vez para “O Apanhador...”, mas, juro, me perdõe, pela confusão toda com o jornal, com as redes sociais e qualquer coisa. Como dizia Holden, “gosto de Jesus e tudo, os apóstolos é que são uns chatos.”
Beijos, Xico Sá, Copacabana, primavera do ano da graça de 2014

Anônimo disse...

Continuação
10) Enfim, o resto é barulho, mas creio que narrei, com alguma vantagem pessoal comum aos narradores de primeira pessoa, a onda toda –ai de mim, amigo Walter Benjamin! Donde reafirmo, não há heroísmo algum além de uma refrega dramática de um velho cronista, talvez um pouco ultrapassado e dionisíaco, com la prensa burguesa, reafirmo o clichê da velha bossa, afinal de contas renascemos sempre num Cocoon metafísico de águas imaginárias e milagrosas.
Como diria, agora meu brother Arnaldo Baptista, quero voltar pra Cantareira.
Deus abençoe os velhos e as crianças, eis meu dizer sobre essa confusão toda que eu achei tão normal como falar do seu candidato no boteco da esquina, era assim na vida antigamente.
Por que isso virou tão chato e eu não posso?
Justo num texto tão babaca, defendendo uma candidatura que só consegue ser mil vezes melhor do que Aécio mesmo. Afinal de contas essa peleja é um W.O. da porra. Ou deveria ser para quem tivesse juízo.
Ah, cadê a dialética do esclarecimento das espumas flutuantes dos mares de cerveja, viejo Wander Wildner?
Aliás, por que eu não poderia escrever aquele texto babaca, aliás eu tenho sido um péssimo cronista, tanto de amor como de futebol, preciso me reciclar, reler todo o Machado de Assis, ele me ensina, também relatei isso aos meninos folhais.
Eu careço ouvir todo Jards Macalé, meu ídolo. Esse episódio cá Folha, aliás, não é político, é ridículo se pensamos na grandeza da vida. As folhas das folhas da relva, menino Holden, é o que doravante me interessa como razão de viver debaixo de uma árvore ou sob o guarda-chuva moral dos caras que viram polícia do texto sem saber que uma besteirinha de nada pode virar idiotice e totalitarismo.
Agora voltei de vez para “O Apanhador...”, mas, juro, me perdõe, pela confusão toda com o jornal, com as redes sociais e qualquer coisa. Como dizia Holden, “gosto de Jesus e tudo, os apóstolos é que são uns chatos.”
Beijos, Xico Sá, Copacabana, primavera do ano da graça de 2014

Anônimo disse...

O sujeito prá escrever tanta asneira deve ter viajado muito na samambaia.

Anônimo disse...

Do jeito que o Xico Sá está revoltado com a perda do jabá, a vitória da Dilma seria mérito do sacrossanto PT, já a vitória do Aécio é um "WO da porra" ajudado pela imprensa burguesa. Vou resumir o texto para que os comentaristas não percam tempo lendo essa bosta:

"Eu, Xico Sá, estou puto porque a Dilma vai perder.
Vou perder um jabá dos céus.
É o fim da maconha. É o fim dos meus delírios.
A Dilma é mil vezes melhor que Aécio.
Admiro um montão de intelectuais e artistas, mas sou um idiota útil.
Fui!"


Anônimo disse...

O que acontece em Serra Negra não é diferente do que vem ocorrendo na grande imprensa, embora o blog prefira focar na imprensa local. O adversário mais difícil da Dilma não é o Aécio. É a grande imprensa que poupa o PSDB e faz, como diz Xico Sá, um jornalismo desequilibrado. Tudo em favor de um retrocesso conservador que devolva os privilégios a quem sempre os tiveram.

Anônimo disse...

Lauro, quem manda a arte para o jornal é o anunciante. O deputado que mais faltas tem na Assembléia( três meses de recesso e ele falta 91 vezes, trabalha 6 meses no ano) precisa melhorar sua equipe ou então pagar melhor seus funcionários.

Anônimo disse...

O jornalzinho quer tanto puxar o saco que até se atrapalha de tanta emoção

Anônimo disse...

É patético tentar desqualificar um jornalista como Xico Sá. Só por trás do anonimato mesmo.

Anônimo disse...

Só desinformados mesmo para dizer que a imprensa poupa o Aécio. Vixe!
É só entrar no UOL e na FOLHA de São Paulo para se perceber a tendenciosidade, a manipulação de dados e informações em favor do PT.
E o Xico Sá? Qualquer tonto que ler as matérias dele percebe onde está o patético, incluindo esses que o defendem.
Só no esporte é que ele tem um pouco de redenção.

Anônimo disse...

Você disse em seu comentário que o Jornal O SERRANO, fez tamanha confusão que acabou trocando o nome. Você já se perguntou (mesmo tendo tantos anos colaborado com jornais), que a propaganda política posse ter vindo pronta da agência que representa o deputado?

Anônimo disse...

Tucanos admitem que os "jornalões" os poupam. Quanto ao Xico Sá, não preciso defende-lo, sua carreira fala por si só.

Lauro disse...

--- Ao das 15:27

Mas é quase certeza que foi isso mesmo o que aconteceu. Porém, cabe ao revisor do jornal checar todas as matérias que chegam, inclusive as pagas até para corrigir o português, e numa cidade pequena como a nossa em que todos sabem quem é quem, isso não poderia ter passado despercebido, ainda mais em se tratando de propaganda de Edmir Chedid na atual conjuntura. Realmente imperdoável tal deslize ou distração.