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terça-feira, 8 de setembro de 2015

. . . para quem ainda ousa defender esse desgoverno (*)


(*) Se alguém tiver provas ou links que desmintam cada obra mencionada neste vídeo, o espaço está aberto.

11 comentários:

Anônimo disse...

Sou empresário em Serra Negra e estou entre pequenos, que emprestaram dinheiro do BNDES por meio do Banco do Brasil. Ampliei meu negócio, paguei o empréstimo e me foi muito útil. Não posso reclamar. Aliás, usei também para o meu negócio o cartão BNDES.

Anônimo disse...

Lauro, usar um vídeo produzido pelo senador Álvaro Dias contra o PT é o mesmo que usar um material produzido por Rui Falcão, presidente do PT, contra o PSDB. Credibilidade zero. Poderíamos travar uma boa discussão sobre relações internacionais. Para isso, podemos partir do começo. Que tal por essa matéria da Folha de 2002?

Lafer defende mais empréstimos à Cuba
17h43 - 23/09/2002

Por Rodrigo Martínez

HAVANA (Reuters) - O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Lafer, disse na segunda-feira em Havana que vê com bons olhos a concessão de créditos a Cuba, abalada por vários problemas financeiros.

Lafer chegou no domingo para uma visita de três dias à Cuba, a primeira como chanceler. O ministro começou sua agenda na segunda-feira, com uma reunião com o presidente da Assembléia Nacional, Ricardo Alarcón.

Na semana passada, fontes brasileiras disseram que o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso está avaliando a possibilidade de outorgar um crédito de 60 milhões de dólares a Havana, orientado para importações dos setores de telecomunicações, transportes e maquinário do Brasil.

"Não tive ainda uma oportunidade de análise com mais detalhes, mas naturalmente o ponto de vista da chancelaria é que nós temos muita simpatia e interesse em oxigenar isto com créditos," disse Lafer. "Não é algo que eu conduza diretamente, mas que vou discutir quando voltar ao Brasil," disse o ministro sobre os créditos, que teriam participação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

"Nós temos relações econômicas e comerciais importantes, que sem dúvida poderiam ter uma intensidade maior," disse Lafer. "Acredito que o problema mais claro desta intensificação são os temas dos créditos."

Brasil e Cuba tiveram no ano passado um intercâmbio comercial próximo de 100 milhões de dólares, mas a cifra caiu em 2002, disse na semana passada José Wilson, conselheiro econômico em Havana.

O BNDES anunciou que os créditos a Cuba poderiam chegar a 180 milhões de dólares, mas a cifra foi reduzida, disse Wilson.

Um primeiro crédito de 25 milhões de dólares foi emitido no começo do mês, para compra de carrocerias de ônibus para uma fábrica conjunta. Outros 10 milhões de dólares estão sendo estudados para ônibus de turismo, disse recentemente uma fonte empresarial brasileira

"Há uma clara indicação de ambas as partes do interesse e da vontade de desenvolver os vínculos em todos os terrenos, como tem sido sempre," disse Alarcón à Reuters no final da reunião com Lafer.

O Brasil absteve-se de votar contra Cuba em abril na Comissão de Direitos Humanos da ONU. A resolução pedia mais esforço do presidente Fidel Castro no fortalecimento dos direitos humanos na ilha.

A visita de Lafer é "um reflexo do altíssimo nível das relações entre os dois países," disse o presidente da Assembléia Nacional cubana.

Lafer também deve se reunir com o chanceler de Cuba, Felipe Pérez Roque, e com o ministro do Comércio Exterior, Raúl de la Nuez.

Anônimo disse...

Nesta questao do BNDS o Alvaro dias tem minha nota Dez, contudo no assunto maioridade penal (16 anos) ele e um zero. Edison

Anônimo disse...


Dá uma lida nesse trabalho de mestrado. Antes de criticar é preciso saber sobre o que está se falando.
RESUMO
Este trabalho – conclusão da pesquisa do mestrado - mostra como o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tornou-se um agente da
política externa do governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e contribuiu para
aprofundar o processo de integração regional sul-americano. A definição da
integração da América do Sul como prioridade da política externa, paralela ao
posicionamento do BNDES dentro da ala desenvolvimentista do governo, fez com
que as ações desta instituição impactassem diretamente na integração sulamericana.
Argumentamos que o BNDES, apesar de sua autonomia, segue as
diretrizes do governo em curso e que durante o governo Lula, ele passa a ser agente
de política externa, entrelaçando ainda mais o projeto de desenvolvimento nacional
com o de política externa.A política de incentivos para as empresas brasileiras
realizarem obras de infraestrutura nos países vizinhos e entre eles e o Brasil, é o
vínculo que une os dois objetivos. Concluímos que a crescente disposição do
BNDES em financiar o setor de construção e engenharia convergiu com a demanda
dos demais países sul-americanos por maiores investimentos em infraestrutura, e
com a mudança de enfoque do próprio regionalismo ao longo da primeira década do
século XXI.
file:///C:/Users/user/Downloads/abri.pos.clarissacarvalho.pdf

Anônimo disse...

Investigação e combate à corrupção são necessárias. Mas as ações investigativas não podem ser fruto de disputas políticas nem ter fins políticos como pretende em especial o autor deste vídeo. O que vem de Álvaro Dias não acrescenta nada à discussão. É só mais uma vez querer jogar areia para atrapalhar o andamento da economia e tirar vantagens políticas. O país perde com isso.

BNDES e a internacionalização como estratégia às relações internacionais
Wesley S.T Guerra - Colaborador Voluntário Sênior 15 dias ago Comments (0)

Desde o surgimento do capitalismo, o processo de expansão das atividades econômicas e financeiras é tema de discussão em diversas áreas do conhecimento, gerando divisões que permeiam todas as esferas da vida moderna. Os ciclos contínuos inerentes à expansão capitalista moldam sucessivamente a balança de poder entre as nações, gerando novos atores e novos processos. A internacionalização de empresas é um dos processos derivados da expansão do capital e do próprio capitalismo e tem se transformado em uma importante ferramenta na estratégia econômica e política de diversas nações, assim como no berço de novos atores do cenário mundial.

Atualmente, no Brasil, existem críticas em relação à participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES)[1] no processo de internacionalização das principais empresas do país, assim como uma série de incertezas sobre o processo, a sua legitimidade e licitude. Certo é que o Brasil está longe de ser o único país do mundo que financia com recursos públicos a internacionalização de empresas, sendo está uma prática realizada por diversas nações e instituições internacionais, entre elas a União Europeia[2], seus integrantes e, mais recentemente, a China[3].

Entender os motivos que levam um Estado a intervir no processo de internacionalização de empresas é fundamental para compreender a utilidade estratégica do processo e dominar sua utilização para a consecução dos objetivos do país em âmbito internacional.

No caso do Brasil, é importante entender o período histórico e político no qual se desenvolve a internacionalização. Ela, começou após a abertura de mercados e o surgimento do Mercosul nos anos 90, que ofereceu às empresas brasileiras a possibilidade de ampliar suas atividades em países vizinhos, conquistar novos mercados e obter maior competitividade em âmbito regional.

Embora esse processo tenha sido estimulado pela ação do Governo, devido ao panorama econômico da época, a falta de liquidez existente no Brasil, as altas taxas de financiamento, a instabilidade e a pouca disponibilidade de crédito internacional, além dos problemas inflacionários e cambiais, minavam qualquer possibilidade de expansão do tecido empresarial brasileiro.

Anônimo disse...

(continua) Após o Plano Real e a estabilização e consolidação da economia, o Brasil ficou preparado para finalmente ampliar suas atividades econômicas, diversificar seus parceiros e aumentar sua influência, reduzindo assim sua dependência dos grandes players internacionais. Este movimento foi amplamente defendido na gestão do presidente Lula e em seu modelo de negociações sul-sul.

O BNDES passou a financiar a internacionalização dessas empresas e se transformou no principal agente do processo, oferecendo uma série de benefícios:

– Taxas de juros competitivas e a possibilidade de obtenção de crédito mediante o histórico bancário das empresas no Brasil.

– Financiamento realizado em reais, o que reduz o impacto cambial e oferece menor risco de inadimplência.

– Atuar dentro do marco jurídico brasileiro.

Por outro lado, o Governo brasileiro utilizou o Banco para fomentar acordos em áreas consideradas estratégicas e em ferramenta diplomática, alinhando as atividades das empresas aos interesses do país o que explica o aumento das atividades econômicas entre o Brasil e países como Angola, Colômbia, Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e até mesmo Cuba[1].

Como país que busca a projeção internacional mediante a liderança do continente, é compreensível à atuação do Governo, além do mais, o crescimento da própria economia brasileira depende da expansão do seu capital. Especialistas apontam que a internacionalização das principais empresas se justifica pela própria competitividade internacional e pela atuação de outros países emergentes nesse processo, como ocorre na China.

A expansão do capital é a essência do capitalismo e a internacionalização das empresas é parte fundamental deste processo. Observadores destacam ainda que, no caso do Brasil, a necessidade das empresas foi alinhada a estratégia geopolítica do Governo e, mesmo havendo dúvidas sobre o fato de uma investigação do BNDES abrir a Caixa de Pandora, é preciso compreender o cenário brasileiro e seu tecido empresarial. Compreender a dificuldade da iniciativa privada em obter financiamento internacional para internacionalizar suas atividades de forma autônoma; os ricos cambiais inerentes desse tipo de transação; a composição jurídica e tributária brasileira; a competitividade de outros países emergente e de outras nações; as limitações do mercado brasileiro e as oportunidades existentes na diversificação de parceiros; compreender que o Brasil pretende ampliar sua influência na região e que, muitas vezes, os países implicados não possuem os recursos necessários, porém um enorme potencial produtivo ou de consumo.

Por outro lado, o temor que provoca as investigações se justifica pela dificuldade de definir em que âmbito jurídico o Banco atua, bem como elucidar o funcionamento do processo, sendo talvez necessária uma maior normatização, principalmente pelo fato de que os projetos do BNDES são de longo prazo e seus resultados, diferentes aos de outros Bancos, não são somente contábeis, mas também geopolíticos, pelo que uma prestação de contas seria incapaz de demonstrar seu real impacto e a sua necessidade para os interesses da nação.

Anônimo disse...

Essa semana li um comentário anonimo falando sobre os objetivos do Blogueiro e dos demais que é criticar o PT e a torcida para que tudo saia errado para a oposição comemorar. infelizmente tenho que concordar com esse Anonimo. Um vidéo Produzido pela oposição apenas com o intuito de desestabilizar o adversário não se pode dar crédito. Já vi alguns simpatizantes da situação colocando links de ações do governo, links com fontes seguras e não de politicos partidários e mesmo assim esse blogueiro e demais desprezou e desfez das informações. Pessoal vamos ser mais corretos e enxergar o que é obvio, criticar sim, mas com prudencia.

realista e democrata disse...

Se você der folga para comunista governante ou partidário ele te engole como engoliu o Brasil estamos como estamos..... porque gente com panos quentes sempre quis "entender "" os comunas...... comunista bom ou esta morto ou está atras das grades ...fora disso e gente insonsa e metida a sociólogo eleitoral para definir e pensar que ensina politica a todos...... vão cursar a escola da vida ....... ela ensinará mais do que qualquer universidade .....estes artigos copiados aqui postados são sempre na maioria de comunistas burgueses que sempre se locupletaram com o sistema e correm explicar didaticamente as benesses para nação do carcomido sistema hoje defenestrado no mundo ...mas querendo renascer no Brasil como mais pernicioso perfil .....o de representantes dos trabalhadores.......os russos sabem bem como é isso......

Anônimo disse...

Ao anônimo das 00:19, sem argumentos é mais fácil atirar farpas e criticar mesmo não sabendo absolutamente nada sobre quem se critica. Rebata o texto e não quem o escreveu. O texto está aí e quem escreveu se você se interessar te dou meu e-mail e verá que absolutamente sou comunista burguês que sempre me locupletei com o sistema. Só não assino porque a maioria também não assina. Mas se quiser, terei o maior prazer em conhece-lo.

Anônimo disse...

Olha aí uma boa discussão econômica para o BNDES. Discussões econômicas sem revanches políticas podem dar resultado. O Brasil perdeu o grau de investimento justamente por conta do pessoal do quanto pior melhor. O Congresso ajudou bastante a chegarmos nesta situação jogando sempre contra o governo para desestabilizar a presidente. Seria necessário uma conscientização de que só a junção de forças é que vai permitir adotadar medidas importantes para estancar os efeitos desse rebaixamento. Mas pelo visto, a oposição continua batendo e agora, ironicamente, liderada além do sem noção Aécio, Luiz Carlos Mendonça de Barros, que, para quem não lembra, deixou a presidência do BNDES no governo de Fernando Henrique Cardoso por conta de denúncias de corrupção.

MONICA BAUMGARTEN DE BOLLE

Qual o papel do BNDES?
Ao emprestar para quem pode se financiar de outras formas, BNDES estrangula o mercado de crédito

Estudo de minha autoria* recém-publicado pelo Peterson Institute for International Economics mostra que, se os desembolsos subsidiados do BNDES em relação ao PIB caíssem à metade, a taxa real de juros poderia ser 30% menor.

Reportagem recém-publicada no jornal "O Globo" revela que entre os 20 maiores clientes do banco estão empresas como a Petrobras, a Vale e a Braskem, além de diversos Estados brasileiros.

A presença de grandes empresas na carteira do banco ilustra algo que tenho salientado: ao emprestar para quem pode se financiar de outras formas, o BNDES estrangula o mercado de crédito. Ao permitir que alguns Estados se endividem em demasia, o BNDES, com o aval do governo, induz situação periclitante para as finanças subnacionais.

Anônimo disse...

(continua) O BNDES foi fundamental para o desenvolvimento do país. O banco financiou os primeiros projetos na área de energia; foi essencial para o desenvolvimento de setores como os de metais, químicos e cimento. Foi peça-chave no processo de substituição de importações, além de ter sido o alicerce das privatizações dos anos 1990.

Nada disso, entretanto, o isenta das críticas que tem recebido, sobretudo após a fracassada tentativa, extinta em 2013, de criar "campeões nacionais". Urge uma profunda reavaliação do seu papel no século 21.

Bancos de desenvolvimento mundo afora existem para preencher lacunas e falhas de mercado. Por isso as justificativas para que o BNDES se apresente como fiador da infraestrutura, área em que o atual governo vem patinando há tempos.

De acordo com o relatório de competitividade do World Economic Forum (WEF) de 2014-2015, o Brasil continua a amargar a 104ª posição entre 142 países no quesito "qualidade da infraestrutura". No entanto, como atestam suas próprias estatísticas, o BNDES financia diversos projetos de infraestrutura.

Como financiar a infraestrutura de modo eficaz? O primeiro passo, proposto pelo Ministro da Fazenda, é reduzir a parcela de recursos subsidiados concedidos. Além de onerar o Orçamento público, os subsídios excessivos impedem o aprofundamento dos mercados de capitais que se pretende promover.

O segundo é repensar o papel do banco a partir de experiências bem-sucedidas no resto do mundo. Embora muito tenha sido escrito sobre bancos de desenvolvimento nacionais, falta literatura que reúna estudos de caso comparativos, mostrando o que funciona e o que não funciona.

Na ausência desses estudos, a Colômbia serve como modelo para possível proposta. Criada em 2013, sua Financiera de Desarollo Nacional (FDN) é uma sociedade mista para investimentos na área de infraestrutura, usando boas práticas de project finance para atrair investidores privados locais e externos.

A instituição opera de modo estritamente comercial, com governança e procedimentos que impedem a captura por grupos de interesse. Desde a criação da FDN, a Colômbia foi da 117ª posição na classificação de infraestrutura do WEF para a 95ª.

Qual o tamanho ótimo do BNDES? Que atividades deve financiar? Que produtos e serviços deve oferecer para engajar o setor privado, em vez de afastá-lo? Sem essas respostas, não há como fazer do BNDES, hoje, aquilo para o que foi originalmente criado.


MONICA BAUMGARTEN DE BOLLE, economista, é doutora pela London School of Economics e pesquisadora do Peterson Institute for International Economics. Escreve às quintas nesta coluna.